Na Mira do Alfa

Capítulo 13

VOLTEEEIII!!! Mil perdões gente, mal começou a minha agenda de postagem e eu já furei com ela kkk, não postei ontem pôs não consegui terminar o capítulo e muito menos revizar, minha vista estava pedindo SOCORROOO!!! Digamos que tem uma certa teimosa que estava um tempo sem usar os óculos sabe.... hueheuheeu mas eu Volteeei e agora pra ficaaar kkkk espero que gostei do capítulo BJOOOOOS até segundaaaa ❤❤

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- LUA! - Ele grita em resposta enquanto abre os braços e eu pulo nele - Que saudades, garota! - Fala enquanto me mantém erguida.

- Eu que o diga, Rick - Encosto minha cabeça em seu ombro e vejo meu irmão com cara feia.

- Eu disse que quando você visse ela ia me deixar de lado - Ele resmunga - Mas fazer o que né? Os brothers não tem vez quando uma garota está no meio.

- Cala boca, Lourenço - Digo olhando para meu irmão - Conheço o Richard a mais tempo que você, então fica quieto - Saio de dentro dk abraço do meu amigo e o encaro - Quanto a você mocinho - Falo cutucando o seu peitoral - Cresceu hein?

-Cresci? - Ele dá uma risada - Nem tinha percebido.

- Não percebeu quando começou a não passar pela porta? Sua falta de noção de tamanho é grave viu.

- Ha ha ha - diz fingindo uma risada - Sua resposta é um tanto previsível, afinal, um ano e meio sem te ver não foi suficiente para esquecer sua ironia, Srta. Clark

- Tem nenhum vai ser suficiente, a ironia é minha marca assinada, é meu charme, querido - Ele fica me olhando com uma expressão divertida e eu o olho da mesma forma.

- EI!- Meu irmão grita - Eu ainda estou aqui sabia? E Lua não era você que queria ir pra casa?

-Eu queria, só que... - sou interrompida

- Richard? - Olho para trás e vejo James com a mão no bolsos nos observando, vou para o lado do Rick - Já voltou? Por que não foi ao meu escritório? - Ele fala olhando para a minha cintura, acompanho o olhar e vejo que o braço de Richard está envolta dela, nem percebi quando ele fez isso.

- Alfa - Richard da uma passo a frente e faz uma saudação - Eu já ia até lá, só que no caminho encontrei uns amigos da minha antiga alcatéia - Ele olha para mim e me oferece um sorriso que, obviamente, eu retribuo.

- Credo, casem logo vocês dois - Loue diz emburrado.

-Cala boca, pirralho - repreendo ele.

- Hum - James diz estreitando os olhos e cruzando os braços - Então quer dizer que vocês se conhecem?

- Isso mesmo - Rick responde

- Ótimo! Vejo que a conversa está boa, mas você precisa vir comigo, Richard- James diz acabando com o meu barato

- Tudo bem alfa, quanto a você - Rick se vira para mim - Seu irmão me passou o endereço de vocês, segunda-feira eu dou uma passada lá pra gente conversar direito, ok?

- Combinado! - Eu respondo animada - Te espero na segunda, então.

- Eu vou estar lá - Dou um último abraço nele e vou embora com o meu irmão, descemos a colina bem rápido e vamos para o carro, vou deixar Loue dirigir meu bebê por que eu estou exausta.

Logo que chegamos no carro meu irmão entra no lado do motorista e eu no do passageiro, ele liga o carro e da partida. Céus, como eu estou cansada! Mas apesar do cansaço o dia foi divertidíssimo, sair com a Elliza e ter uma tarde "normal" pelo menos uma vez foi incrível! Bom, é claro que depois veio aquela reunião horrível, mas consegui reverter um pouco da situação, vou ter que ir ao baile com o James, porém isso não é tão ruim quanto cuidar de crianças! E é lógico o reencontro com o Richard foi a melhor parte, é como achar uma peça de um quebra cabeça que estava perdida a muito tempo, sabe aquela peça que você precisava pra completar o jogo?

- "Claro que eles não sabem né, Lua Você não explicou nada garota..." - Minha mente diz

OH! É verdade! Bom, vou resolver isso agora, irei explicar a minha cumplicidade mútua com o Rick.

Tudo começou a quase 7 anos atrás, quando eu tinha meus 13 anos e o Rick 14, eramos da mesma alcatéia (logicamente) mas não nos falávamos, ele era daquele tipo de garoto "popular" e legal que todos querem ser amigos e é claro que isso me incluía. Apesar de ter mais ou menos a mesma idade e termos passado praticamente juntos toda essa loucura que foi a reviravolta em nossas vidas, transformação e todas as responsabilidades que vieram com isso, mesmo assim nós nunca trocamos mais do que algumas palavras como "Bom dia", "com licença" e coisas do tipo, nada além do básico. Até que tudo mudou, e eu me lembro exatamente como foi.

(...)

"Era outono, as árvores quase sem folhas, por que há essa altura já estavam em sua maioria no chão, Jackson vill se resumia em uma completa e densa nuvem cinza, chovia quase o dia todo, então havia lama, folhas e pouca iluminação por toda a cidade, resumindo uma época perfeita para a GART: "Gincana anual dos recém transformados", a qual eu tinha que participar. Eu havia me transformado há um ano, durante os 3 primeiros anos você é considerado um recém transformado, logo esse seria meu segundo ano e eu não estava nem um pouco animada, já tinha participado no primeiro ano e não foi a melhor experiência da minha vida. Pensa comigo, aos doze anos ter que "simular" (ainda tenho minhas dúvidas quanto a essa "simulação" ) uma guerra entre alcatéias, as alcatéias AMARELA e VERMELHA, ter que enfrentar os garotos e garotas que tinham 14 anos, saindo todo dia, cortados, quebrados e as vezes até MORTOS! Era um verdadeiro pe-sa-de-lo! Pode até não parecer, mas dois anos de experiência faz uma puta diferença. Voltando ao assunto, eu não tinha gostado nada da GMLM- "Gincana macabra dos lobos maus" (nome que eu achei mais apropriado e que verdadeiramente fazia jus ao que acontecia), então eu decidi não participar, durante os três dias da gincana eu iria para um campo aberto que tinha um pouco depois da área da gincana (lembrando que era proibido sair da área determinada). Logicamente eu morria de medo de alguém me encontrar não participando da GMLM, então nos dois primeiros dias eu ficava vigiando a todo instante para ver se alguém apareceria e felizmente nenhum ajudante, coordenador ou participante da gincana apareceu, então no terceiro dia eu estava totalmente relaxada e despreocupada, fiquei lendo um livro incrível que contava a história dos meus antepassados. Só que nesse dia alguém apareceu.

Eu estava lendo embaixo de uma das raras árvores que ainda tinha alguma folhagem, praticamente devorando o livro, quando eu tive o instinto de levantar os olhos das páginas, vi de longe a silhueta de alguém, que com certeza era da equipe vermelha, "Oh droga" Lembro de ter pensado, alguém da equipe inimiga me encontrou, é o meu fim. Quanto mais a pessoa se aproximava mais meu desespero aumentava, até que quando a pessoa estava a certa distância pude reconhecer quem era. Richard caminhava lentamente em minha direção, agora seus cabelos loiros claros eram totalmente visíveis, estava tão lindo, na verdade ele SEMPRE estava lindo! Sim, eu tinha uma quedinha por ele.

Ele andou até parar na minha frente, lembro de sua expressão divertida que hoje é tão comum para mim.

- Oi! - Ele disse animado

-O-oi - Sim, eu gaguejei.

- Não precisa ficar com medo, não vou te entregar, na verdade estou surpreso que alguém teve essa idéia antes de mim - Olhei para ele com uma expressão confusa e ele explicou - Fugir dessa gincana idiota, é meu terceiro ano e eu ainda acho desnecessária.

- É....

- Prazer, me chamo Richard Collins - Ele estende a mão.

-Lua Clark - Aperto a sua mão

Então ele se sentou ao meu lado e começamos a conversar. Conversamos a tarde toda, e assim foi fizemos até o final da gincana e continuamos com nossas conversas muito depois dela acabar.

(...)

E esse foi o início da minha grande amizade com Richard Collins. Lógico que minha "quedinha" por ele se transformou em um salto livre sem paraquedas, mas isso passou quando eu tinha 17 anos, pelo menos eu acho que passou. Algum tempo atrás ele saiu da alcateia e eu tinha esquecido que ele havia vindo justamente para Burack, mas agora não tem importância, só o que importa é que eu e meu amigo estamos juntos de novo.