UM

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A chamada caiu pela terceira vez seguida na caixa de mensagens e eu decidi que era hora de parar de tentar falar com Louis. Ele tinha problemas mais importantes do que ouvir a amiga lamuriar-se sobre o seu relacionamento turbulento.
Mas Louis era meu melhor amigo e a pessoa que entenderia melhor o que eu estava passando naquele momento. Ele conhecia a mim como ninguém mais conhecia, conhecia a Liam, meu namorado, mais do que qualquer outra pessoa. E ele sabia o quanto um relacionamento como o meu era complicado.
Desisti de ligar para Louis e tomei outro rumo, deixando que meus passos me guiassem para qualquer lugar enquanto o vento frio de Londres desanuviava meus pensamentos.
Eu amava Liam. Mais do que uma pessoa é capaz de amar outra. Ele era mais que apenas um namorado, ele era o homem que todas as garotas sonhavam. Um verdadeiro príncipe encantado. Liam é carinhoso, atencioso, amoroso e todas as demais qualidades que um homem ideal precisa ter. Mas isso não tornava o nosso relacionamento, nem de longe, mais fácil.
Nunca éramos apenas nós dois. Nunca eram apenas as nossas necessidades a serem consideradas.
Liam era parte de uma banda mundialmente conhecida, junto com Louis e outros três garotos. Turnês longas ao redor de todo o mundo, mídia fofoqueira, paparazzis, fãs enlouquecidas e empresários maníacos sempre estavam entre nós e as necessidades deles sempre pareciam mais urgentes do que as minhas vontades e as vontades de Liam.
E aquele era o motivo para que eu andasse a esmo pelas ruas de Londres, esperando que meus passos me levassem para algum lugar acolhedor e seguro.
Eu realmente odiava brigar com Liam, mas eu tinha de fazer algo. Eu estava cansada de ter migalhas de um relacionamento, vê-lo tão pouco e nos raros momentos que estávamos juntos ter de tomar cuidado com o que as fãs poderiam pensar, com o que a mídia poderia falar de nós ou o que era prudente para os interesses dos empresários.
Eu queria apenas ficar com o meu namorado. Nada mais.
Mas Liam não entendia isso. Ele sempre fora bom demais com as pessoas, dando sempre o que elas queriam ou esperavam. Dando mais dele do que ele era capaz. Não era justo com ele. Não era justo comigo.
Quando dei por mim, ali estava eu, em frente ao prédio de Zayn, o melhor amigo de Liam e, por estar com ele na banda e me conhecer tão bem, entenderia exatamente o que eu estava passando.
O porteiro me conhecia. A minha presença nem precisava ser anunciada. A subida pelo elevador foi tensa e me controlei para não deixar nenhuma lágrima escorrer. Eu realmente odiava brigar com Liam. Os olhos castanhos dele brilhavam como se ele fosse chorar e sua expressão era de um pequeno cachorrinho, praticamente implorando para que eu não deixasse a nossa casa.
Nossa casa. Mas que na maioria das vezes era apenas um local vazio onde eu ficava esperando Liam voltar para casa e poder ser chamada novamente de "nossa casa".
A dor da saudade era imensa demais para que eu pudesse me dar ao luxo de não ser egoísta. Eu passava mais de seis meses sem ver Liam, sem poder tocá-lo e por mais que celulares e computadores ajudassem, nunca seria o mesmo de tê-lo ao meu lado. Nunca.
- Ei, Mandy , entre. – Zayn me recebeu da porta, assim que as portas do elevador se abriram, me fazendo crer que a minha presença tinha sido de alguma maneira, anunciada. – Oh, o que houve?
Eu não precisei dizer nada. Meus olhos vermelhos e inchados eram autoexplicativos.
Zayn sabia como funcionavam os relacionamentos para pessoas como ele. A fama atrapalhava tudo. Ele entendia a minha situação, por isso me deixei ser abraçada e conduzida até o sofá enorme de couro negro no meio de sua sala, sendo deixada ali para continuar com o meu pranto, enquanto ele se ausentava da sala para buscar alguns lenços de papel para mim.
Eu só queria que Liam entendesse. Era muito?
Zayn voltou a sala, me abraçando e afagando meu cabelo, enquanto eu escondia meu rosto na curva do seu pescoço. Ele era quente e me fez sentir-me mais segura. As lágrimas não pareciam incomodá-lo e eu podia ouvir a sua voz rouca no meu ouvido sussurrando palavras gentis de conforto.
- Venha, acho que você está precisando de algo forte para se acalmar. – ele disse, me conduzindo então para a cozinha, me sentando em uma das cadeiras altas em frente ao seu enorme balcão de mármore. – Liam vai entender alguma hora, Mandy . Ele é meu melhor amigo, eu sei do que eu estou falando. Ele é bom demais com todas as pessoas, ele sabe o que você está passando, ele ama você demais. Vocês darão um jeito nisso. – Zayn serviu dois copos com whisky puro e entregou um deles para mim.
Nunca fui do tipo de garota que encontra consolo em copos de bebida ou coisas do gênero, mas eu sentia que precisava de algo mais forte que apenas água com açúcar para me acalmar.
O primeiro gole desceu queimando toda a minha garganta. E assim que passou pelo meu peito, trouxe com ele uma dose de raiva. Raiva de Liam, por querer fazer sempre as coisas certas, da maneira certa, fazer o bem para todos os que o cercavam e esquecer de salvar o nosso relacionamento.
Aliás, aquilo era um relacionamento? Eu o via uma vez a cada três meses, quando tinha sorte, e quando estávamos juntos, sempre havia outra coisa que requeria maior importância do que o que quer que estivéssemos pensando em fazer.
Raiva de todos os jantares e encontros arruinados por paparazzis sem educação, fãs sem um pingo de respeito e compromissos arranjados de última hora pelos empresários da banda.
Zayn encheu o copo novamente. O meu apenas e eu não esperei a sensação se aquietar antes de dar um segundo gole. Queimou menos a minha garganta, aqueceu meu peito. E trouxe ainda mais decepção.
Poderíamos fazer aquilo dar certo, se quiséssemos. Mas queríamos?
Eu queria. E Liam?
O meu copo continuou a ser cheio. O calor passou a ser mais abrasivo. Retirei o casaco e o atirei na cadeira ao lado, enquanto Zayn se sentava à minha frente, ouvindo-me falar sem parar de todas as coisas em que eu e Liam discordávamos e dando milhares de motivos para que nos separássemos.
E então, na mesma hora, eu mudava de idéia e passava a numerar as razões para que eu o amasse tanto e continuássemos o nosso relacionamento.
A bebida me deixava com calor e confusa. Minha vista começava a se nublar e notei Zayn chegando mais perto de mim. Afastando o meu casaco para outro lugar qualquer, sentando-se ao meu lado.
- Liam adora você, Mandy . Você é linda. – a mão dele tocou meu rosto com delicadeza e eu deixei que meu rosto se apoiasse naquela palma grande e forte. – Se eu fosse seu namorado, eu também te adoraria. E voltaria para você a cada pequena folga que eu tivesse.
Eu sabia o que ia acontecer antes mesmo que acontecesse. O rosto de Zayn inclinou-se para a direita e eu não pude controlar meu corpo, assim, a minha cabeça pendeu para a esquerda. Deus, Zayn era mesmo lindo.
Seus cabelos escuros estavam para baixo, caindo pela sua testa e ele não parecia em nada o bad boy que a mídia fazia com que ele parecesse, suas tatuagens atraiam o meu olhar e meus dedos coçavam de vontade de tocá-las.
Zayn era a antítese de Liam. Enquanto Liam era todo sorridente e dócil, Zayn era calado, sério e emanava todo aquele ar de perigoso que as mulheres não conseguem resistir. Se Liam era um filhotinho de cachorro, Zayn, com certeza, era um lobo faminto.
E os seus olhos tão escuros expressavam justamente essa fome. Era errado, mas eu não podia me controlar. Ele me fazia sentir desejada, o whisky me deixara quente e pronta. Liam. O nome me passou pela cabeça enquanto Zayn se aproximava, eu podia sentir a sua respiração contra a minha boca. Tão próximo.
A raiva retornou. Fãs. Milhares delas. Diariamente assediando meu namorado. Eu lia jornais dizendo que em algumas situações elas conseguiam o que queriam. Eu assistia na TV o que elas clamavam ter feito com o meu namorado. Mas eu nunca acreditara em nada disso. Sempre confiei em Liam.
Mas ali, diante de Zayn, pensei que talvez os jornais e a TV não mentissem sempre. A carne era fraca e eu estava prestes a comprovar isso da pior maneira.
A boca de Zayn encostou na minha e senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Seus lábios eram macios e firmes, tinham um gosto diferente, algo mentolado e um acento de nicotina que era tão erótico que eu não consegui apartar o beijo. Eu deixei que a sua língua invadisse a minha boca e devolvi o beijo com a mesma paixão.
As mãos fortes dele seguravam o meu rosto. Ambas. Quentes e enormes pressionadas contra a minha pele. Aquecendo-a ainda mais. Minhas mãos estavam em duvida de onde se posicionar, mas foi por pouco tempo. Elas se cruzaram na nuca de Zayn e isso o trouxe para mais perto, deixando o beijo ainda mais profundo, se isso era realmente possível.
Puxei os cabelos próximos da nuca de Zayn e ele levantou-se de sua cadeira, inclinando o seu corpo totalmente sobre mim. A vontade praticamente latejava em minhas veias. Eu sabia que era errado, mas isso parecia me dar ainda mais vontade de aproveitar o momento. Liam ainda era o único que eu amava, mas desejar Zayn era tão natural quanto respirar.
- Não... – gemi, quando o meu último pingo de sanidade, ainda não afetado pelo álcool, me deu forças para parar. Separei meus lábios dos de Zayn e ele apenas sorriu, como se soubesse que a minha resistência não iria tão longe. Aquele sorriso predatório, cheio de malícia e promessas me levou a deixar de pensar.
Encarei seus olhos muito escuros e ele pareceu se esquecer de toda a sua pose de sério. Ele me desejava e eu podia ver e sentir isso. Mas só me dei conta de que era real, quando ouvi as palavras saírem de sua boca:
- Eu quero você, Mandy . Preciso ter você.
Meu controle se perdeu. E de uma forma que eu não sabia como explicar, eu já não era mais eu. Meu corpo era quem me comandava e por isso minhas mãos se perderam nos cabelos sedosos de Zayn, o puxando para mim em um beijo cheio de uma paixão voraz e desconhecida para mim.
Ele entendeu que eu havia dado permissão para o que quer que acontecesse dali adiante e me puxou contra o seu peito, fazendo com que meus mamilos se enrijecessem ao breve calor com a sua pele quente e a minha intimidade começasse a ficar úmida.
Apenas a proximidade dele fora capaz daquilo. O que Zayn era capaz de proporcionar com as suas mãos? Oh, céus. E com a sua língua?
Eu já começava a ter uma amostra, enquanto suas mãos deslizavam dos meus ombros, pelos meus braços, indo para a minha cintura e subindo e descendo, avançando os seus beijos ao mesmo tempo, em sincronia, indo para meu queixo, passando para o meu pescoço.
Assustei-me quando as mãos dele me agarraram pelas nádegas e me colocaram em cima do balcão, me permitindo sentir o mármore frio contra o calor da minha pele. Era hipnótico. As sensações que Zayn me provocava pareciam mais intensas do que eu jamais havia sentido.
- Não... – Zayn parou e me encarou, pensando que eu ainda tinha minhas dúvidas a respeito de fazermos aquilo ou não. Mas não perdi tempo em agarrá-lo pela gola da camisa xadrez avermelhada que ele vestia, puxando-o para mais perto de mim. – Não Pare.
Minhas palavras pareceram uma ordem. As mãos de Zayn entraram por baixo da camiseta de manga longa que eu vestia, acariciando meu ventre com as suas palmas quentes e grandes, fazendo o calor ficar ainda mais intenso. Suas mãos eram experientes, subiram para o meu peito, agarrando meus seios, pesando-os contra suas mãos, massageando-os de leve, arrastando a camiseta, em sua subida, e quando eu menos esperava, ele me fez erguer os braços para tirá-la.
A sua boca não desgrudou da minha nem por um segundo, nossas línguas se dividiam entre se entrelaçar e lamber os lábios um do outro. Nossos dentes achavam graça em morder os nossos lábios. O sabor misto de cigarros e menta que ele trazia na boca, era acentuado pelo sabor do whisky na minha. Era erótico. Tinha sabor de proibido, mas era delicioso.
A boca de Zayn começou a descer, primeiro meu queixo, meu pescoço e então chegou até meu colo, sem se preocupar com coisas menores como tirar meu sutiã, Zayn apenas o levantou, libertando meus seios para a sua fome.
Um grito de desespero saiu de minha garganta quando, sem prévio aviso, ele mordiscou o meu mamilo direito, apertando o outro entre seu polegar e indicador, me deixando ter um prazer estranho com a dor. Era insano. Mas era bom. E eu não queria que ele parasse.
Então ele deixou que apenas seus lábios se deleitassem com meus mamilos e carne e deixou que a sua mão acariciasse minha barriga, descendo. Era inegável a prática que Zayn tinha.
Uma mão estava em minhas costas, subindo e descendo, num afago que seria terno se não estivesse combinado com as sugadas, mordidas e beijos que Zayn distribuía em meu peito. Sua mão restante estava abrindo o botão da minha calça e deslizando o zíper. Não era pressa, o nosso ritmo era acelerado, mas estávamos aproveitando cada segundo. Não era pressa. Era fome.
Minhas mãos tentavam alcançá-lo, mas ele parecia querer ter o controle daquilo. Meu corpo era o seu parque de diversões naquele momento e eu só poderia brincar quando Zayn se cansasse. Não que eu estivesse reclamando. Suas mãos e boca quentes sabiam exatamente onde tocar e como tocar. Como se ele possuísse um mapa do meu corpo. E ele fazia aquilo de uma forma excitantemente dura. Rude.
Diferente de Liam. Nossos momentos de paixão eram sempre doces. Sempre calmos e contidos. Emocionantes.
E eu sentia agora o quanto eu necessitava daquilo selvagem. O meu lado animal pedia para ser deliciosamente amada naquele balcão de mármore, com o corpo de Zayn investindo contra o meu vezes sem par.
Outro grito. Dessa vez mais alto. A boca de Zayn emitiu um gemido de prazer, próximo a minha pele e eu comecei a tremer, sentindo os dedos dele se perderem pela minha vagina, provando o quanto eu estava molhada.
- Oh, Mandy , tão molhada, tão pronta pra mim. – ele gemeu, descendo seus beijos para a minha barriga enquanto seus dedos esfregavam o meu clitóris e simulavam uma penetração, deixando que apenas a ponta do indicador entrasse, para me provocar.
Minha respiração era entrecortada. Eu nunca havia sentido nada nem remotamente parecido com aquilo.
- Eu queria ser paciente, mas apenas ter você na minha frente já me faz perder o controle. – ele comentou, segurando uma de minhas mãos que acariciava seus ombros, enquanto a outra ainda tentava levantar a camiseta. – Sinta como você me deixa. – A mão de Zayn me guiou para a frente de sua calça jeans, me permitindo sentir a sua dura ereção. Não era hora para comparações, mas Liam era alguns centímetros maior que Zayn.
Apenas apalpando-o por cima do jeans isso já era nítido. Mas mesmo com todos os seus centímetros, Liam não era capaz de me fazer tão molhada, tão pronta. Tão enlouquecida e desesperada para ser penetrada. Não com carinho. Mas de uma forma que eu não pudesse me esquecer tão cedo.
- Deixe que eu te mostre como você pode ser amada, Mandy . – ele pediu, agora inclinando-se sobre mim, praticamente me deitando no enorme balcão, sua orelha em meu ouvido, como se eu precisasse de algum tipo de convencimento. Eu estava mais que pronta. - Apenas me possua, Malik.
Com o efeito de uma chave na ignição, as minhas palavras fizeram Zayn puxar a minha calça com firmeza, tirando-a do meu corpo de maneira rápida e um tanto atrapalhada, abaixando as suas próprias calças, segurando o seu membro na mão, me deixando em êxtase.
Eu queria lamber aquele membro por inteiro. Os boatos eram verdadeiros. Zayn tinha um membro incrível, não como o de Liam, mas eu precisava de mais do que imagens. Eu precisava de ação.
Abaixei minha mão, agarrando o seu pênis quente e ele pulsou em minha mão, me deixando ainda mais molhada e desejosa. Mas não era tudo, Zayn tinha um truque na manga. Ele ainda não havia me preparado o suficiente, por isso encarou meus olhos, sorrindo daquela maneira maliciosa que era irresistível e pousou um beijo na minha barriga. Minha pele esfriou, me dando arrepios intensos. Mais um beijo, no interior de uma coxa, na outra. Subindo.
Quando os lábios de Zayn encontraram meu clitóris, me senti derreter em sua boca. Era como se todos os pontos do meu corpo fossem erógenos. Qualquer lugar em que Zayn tocasse, era sensível e parecia acionar um detonador para o meu orgasmo.
Eu estava perto e a boca de Zayn sugando, combinada com a sua língua dando diversas lambidas, me deixaram perto demais da liberação. Meu gemidos iam aumentando de volume e isso parecia estar ligado com a velocidade dos movimentos do moreno à minha frente.
Minhas mãos agarravam seus cabelos, arranhavam suas costas, tentando arrancar a sua roupa, tentando vê-lo nu em toda a sua beleza, mas ele não me permitiu.
Meu orgasmo estava quase vindo. Zayn usou os dentes, mordendo meu clitóris e quando fui me deixar levar pelo turbilhão de prazer, sinto a ponta do membro dele, se introduzir dentro de mim.
O ar sumiu de meus pulmões, meu corpo se arqueou contra o mármore frio. Meus mamilos, já eriçados, pareceram doer, meu corpo parecia formigar. A sensação era única e inexplicável. Zayn não tinha o mínimo cuidado, ele estava tomando o meu corpo de uma maneira deliciosamente selvagem e eu não tinha do que reclamar.
Ele se enfiava e se retirava de dentro de mim com rapidez, seu corpo se juntava ao meu, um botão de sua camisa raspava meus mamilos, no vai e vem do contato e aquilo era tão excitante que eu não conseguia encontrar nem ao menos voz, para que eu pudesse gritar de prazer.
- Oh, Zayn.
- Oh, sim, Mandy , meu nome, grite meu nome. – eu o obedeci, gritando o seu nome enquanto nossos corpos estavam em sincronia, se mexendo com velocidade e eu podia sentir que meu orgasmo, antes interrompido pela sua penetração, estava novamente me levando ao auge, me deixando perto demais do ápice.
- Oh, mais, por favor. Mais forte. Oh, Zayn, mais rápido.
Ele atendeu o meu pedido e foi o suficiente para que eu chegasse ao orgasmo, praticamente ao mesmo tempo em que Zayn liberou-se dentro de mim, dando mais algumas investidas contra meu corpo, até que não podíamos mais nos mexer.
Apoiei a cabeça contra o mármore frio, tentando deixar que a temperatura baixa deste, me desse pensamentos coerentes, mas eu sentia o meu corpo entorpecido e isso fazia com que a minha mente não pudesse pensar em nada que não fosse no quanto aquilo havia sido bom.
Clap. Clap. Clap.
O som de palmas vindo da porta da cozinha, atrás de nós, fez com que eu e Zayn nos separássemos de uma vez, virando-nos para o local de onde vinha o barulho e estampando, ambos, a mesma mescla de espanto e vergonha, encarando quem estava no pórtico, aplaudindo-nos com uma expressão fria e sanguinária.
Liam.

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