Capítulo 12

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Derek

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Derek

Sonhei com Stiles, eu e ele juntos num campo que ficava mais a fundo da reserva, em sua noite de luar cheia de estrelas no céu escuro. Percebo que fico observando ele por minutos até que ele se vira e me encara. Seu rosto continha um sorriso bobo, sem mostrar os dentes, mas mesmo assim era perfeito. Suas expressões faciais me levavam a extremidade, eu não poderia acreditar que eu estava aquele menino que antes era irritante, mas agora é um irritante legal, meu irritante.Antes de ter ido para Nova York para ficar com minha irmã Cora, eu havia avisado a todas que me conheciam que eu estaria me retirando de Beacon Hills, Stiles não sabia da minha mudança, mas ele não seria tão bobo de não saber disso pelos seus amigos. 

Não mantive contato com ninguém, nem com meu próprio tio Peter, só a Cora que falava que eu estava bem. Só voltei para Beacon Hills porque não aguentava mais aquela cidade, e porque eu tentei reprimir um sentimento que eu achava que nunca teria, mas quando eu volto e lembro daquele ser cheio de pintas e dos olhos castalhos que me hipnotizava minhas expectativas aumentaram muito. Sou acordado por um voz meiga e doce, e quando abro os olhos vejo que se tratava de Melissa, sua expressão era de alívio. Volto meu olhar para aonde era para Stiles estar, mas só encontro uma cama vazia.

— Onde está ele? — pergunto me levantando todo preocupado com o meu Stiles. 

— Ei, ele está bem — falou me acalmando — o xerife veio até aqui quebrando quase tudo, falamos para ele sobre o ocorrido, mas acha que ele ouviu algo? Depois que soube que Stiles estava bem o levou para casa já que estava de alta.

Chego perto de Melissa e dou um abraço nela em forma de agradecimento por ela ter feito o Stiles ficar bem. Olhei para ela que contia um sorriso, Melissa era tudo o que poderia ter como sogra, se fosse mãe de Stiles, porque além de ser atenciosa ela é tão carinhosa com pessoas que não são da família, e isso eu tenho respeito por ela. Pego minhas coisas e vou saindo do hospital, mas antes fui chamado por Melissa.

— Tome cuidado, não quero você de novo aqui porque ainda está chovendo. 

Aceno para ela como resposta de confirmação e saio de lá as pressas indo para casa do meu namorado. Cheguei no estacionamento a procura do o jipe de Stiles, mas não havia nada. A chuva já acabará virando uma garoa fina, saio correndo do estacionamento do hospital indo em direção ao amor da minha vida. Não demoro muito a chegar em sua casa, avisto o carro do xerife que está estacionado  para o lado de fora da garagem, penso em bater na porta mas evito e vou parara janela. O certo seria eu tocar a campainha, mas para o meu bem de não ser preso pelo meu sogro eu opto em ir pelo meu antigo modo, subir até a janela e dar um susto no meu amado.

Stiles

Já estava escurecendo, o meu quarto só entrava a luz da rua e como eu estava na cama me repousando não tinha para fazer. O acidente foi feio, mas por milagre eu não me machuquei muito, só alguns arranhões e um corte em minha testa, a dor de cabeça era a pior. Levanto e vou até meu banheiro para tomar algum remédio que amenizasse  aquela dor. Meu pai tirou tudo de mim por causa do acidente, bem mais que merecido, papai me proibiu de ver Derek por um bom tempo. Acho que nem pintado de ouro o xerife queria vê-lo. Fui tirado dos meus devaneios por algo batendo em minha janela. Saio do banheiro vendo que eram pedras sendo tacadas. Chego mais perto abrindo a janela, e acabo avistando um Derek com o maior sorriso do mundo. Sorrio de volta para ele, estava feliz de ver ele aqui comigo mesmo sendo perigoso, me afasto para deixar ele escalar e entrar em meu quarto. Derek consegue escalar facilmente entrando no quarto, não espero ele por os pés dentro e já puxo para um beijo de tirar o fôlego. 

— Que bom ver você — falou deitando na cama. 

— Também é ótimo ver você — Jogo meu corpo ficando por cima dele. 

— Ele está bravo comigo? Não é? 

— Está como uma fera — falo alisando sua barba — até me proibiu de ver você. 

— Que engraçado, mas ele não me disse nada em te ver — falou me agarrando. Começou a fazer carinho em meus cabelos, e eu já sabia que se Derek ficar aqui, meu pai apareceria e mataria nós dois.

— Boa noite Derek — falei antes de pegar no sono por causa dos remédios. 

— Boa noite Stiles — sussurrou me apertando ainda mais em seu peito.

***

— Stiles, o que é isso! — acordei com meu pai furioso atrás da porta. Papai estava arrumado para ir trabalhar. Olhei para Derek que me encarava atento — Não te disse para não ver ele? 

— Tecnicamente, o senhor proibiu a mim e não ele — falei. O xerife fechou os olhos por um segundo deixando a raiva passar de lado, e em seguida abriu de novo com um sorriso nos lábios. 

 — Eu não vou me estressar, não vou me estressar — disse repetindo várias vezes e saindo do quarto.Olhei para Derek que sorria que nem bobo. Aconcheguei mais ainda nele pegando no sono novamente.

— Pode acordar agora Stiles — gritou o xerife do outro lado da casa. Nem liguei e continuei deitado. 

— É melhor você acordar — falou Derek me fazendo cócegas. Quase cai da cama de tanto rir.

Derek me pegou no colo indo em direção a porta. Ele me carregou até na coxinha onde estava meu pai fazendo o café. O xerife nos olhou com um ar de sério e sorriu em seguida.E esse foi meu dia meio que norma e estranho. Papai conversando com Derek que riam que nem velhos amigos, por causa das minhas fotos quando era pequeno. Voltaram também no assunto de quando eu e Derek nos conhecemos, parecia que o acidente não afetou a relação de meu pai com Derek, graças ao nosso bom Deus. Terminamos de comer arrumando tudo. O xerife foi para o serviço e não voltaria tão cedo, Derek foi em seguida, mas avisando que voltaria a noite. Era praticamente nove da noite, Derek já deveria estar chegando por conta do horário, quando de repente meu celular começa a tocar com um número desconhecido mostrado na tela.

— Alô? — atendi me sentando no sofá. 

— Eu vou te pegar — falou a voz grave do outro lado da linha.

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