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Depois de passar-mos quase a tarde toda naquele terraço, voltamos para casa, obriguei o Harry a ir comigo de autocarro, ele queria levar-me a voar mas como todos sabemos não gosto de alturas. Pagamos ao condutor e sentamos, por sorte, encontramos um lugar que podemos estar lado a lado. 

Saímos na nossa paragem e andamos até minha casa. Já começava a anoitecer quando chegamos a minha casa, abri a porta e os meus pais estavam na sala, sentados no sofá.

"Olá!" a minha mãe cumprimenta. 

"Olá!" Harry retribui.

"O que andaram a fazer até esta hora?" a minha mãe levanta-se e aproxima-se de nós.

"Mãe estivemos a passear, mais nada..." eu digo e agarro no braço do Harry começando a puxa-lo para o meu quarto.

"Tudo bem!" ela grita. "Harry, jantas connosco?"

"Eu ia adorar." Harry responde

Subimos para o meu quarto, larguei o braço do Harry e abri a porta que dava para o meu quarto. Entramos e eu sentei-me na minha cama.

"A tua mãe adora-me!" Harry afirma e senta-se ao meu lado.

"Não fazes ideia..." deito-me e Harry faz o mesmo.

"Não era preciso seres assim para ela, Day." ele ri-se e vira-se para mim.

"Agora que a conheço melhor, descobri que ela é... curiosa..." digo e viro-me para ele.

"Isso é normal em todas as pessoas, pequena... tu também és assim... e teimosa também!"

"Não sou nada!"

"És sim, lembraste daquela vez que te pedi para ficares atrás de mim porque podia ser perigo e quando olhei para trás tu já não estavas lá e encontrei-te na cozinha a beber água, depois de te estar sempre a dizer para ficares ao pé de mim." ele diz com um sorriso na cara.

"Eu estava com sede e eu também não queria que me estivesses sempre a proteger, era estranho e ainda não confiava em ti!" afirmo e ele ri-se.

"Meninos, venham jantar!" a minha mãe grita.

Eu e o Harry levantamo-nos e saímos do meu quarto em direção às escadas. Harry ia à minha frente, olhei para ele de cima a baixo e reparei que ele é mesmo muito alto mas não deixa de ser bem estruturado e bonito. 

"Obrigado!" Harry diz fazendo-me sair dos meus pensamentos.

"O quê?" pergunto e ele pára virando-se para trás com um sorriso. Ele leu a minha mente. "Não podes fazer isso quando te apetece, eu não gosto que estejas sempre a ler a minha mente..." sussurro.

"Mas quando não sabes é quando eu descubro coisas interessantes!" ele sorriso e envolve os seus braços na minha cintura e eu coloco as mãos no seu peito. "Tu também linda e boa!" 

"Cala-te!" coro e bato-lhe no peito.

"Meninos, vão demorar?" a minha mãe grita novamente.

Harry riu-se e largou-me continuando a descer e faço os mesmo. Chegamos à cozinha, sentei-me no meu lugar e Harry sentou-se ao meu lado. O meu pai na ponta e a minha mãe à minha frente. Cada um serviu-se com a quantidade que queriam, os meus pais ficaram a olhar para o Harry porque ele tirou menos que eu, eles devem pensar que ele está a fazer dieta ou assim.

"Daisy!" a minha mãe chama e eu olho para ela. "Eu e o teu pai estivemos a pensar e nós no próximo fim de semana vamos passá-lo em a Londres e nós gostávamos que viesses connosco..." ela disse a medo.

"Ah... claro, sempre quis ir a Londres... pode ser!" disse com um sorriso, olhei para o Harry e este sorri, ele deve ter ficado contente porque foi ele que me disse para dar uma oportunidade aos meus pais.

Next To You || h.s. #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora