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Entramos em casa e logo corri para a sala, deitando-me no sofá. Harry sorri e deita-se em cima de mim. Os nossos lábios juntam-se e as minhas mãos vão para o seu rosto enquanto as suas estão do meu lado segurando o seu peso sobre mim. Os nossos lábios moviam-se sincronizadamente e , mesmo nós ao fazermos isto muitas vezes, não deixa de ser especial.

Os seus lábios pressionam-se no meu pescoço, suspiro com o toque e sinto-o sorrir entre os beijos. As minhas mãos entrelaçam-se no seu cabelo encaracolado e as suas passam pelo meu corpo. 

"Harry... vamos primeiro fazer o trabalhos de casa e depois podemos brincar um pouco, ok?" digo e ele suspira e faz uma cara de cachorrinho.

"Eu queria brincar agora!" diz com voz de criança, o que me faz rir e arrasto-me para trás, sentando.

"Eu sei mas eu prefiro fazer tudo agora e depois ficarmos o tempo que quisermos." massajei o seu rosto e ele suspirou derrotado. 

"Ok..." ele diz e eu sorrio começando a levantar-me mas ele não deixa. "Mas eu quero mais um beijo." sorrio mais uma vez e junto os nossos lábios.

"Pronto... agora vamos!" mando e ele sai de cima de mim.

Ambos nos levantamos e vamos em direção à mesa que se situa até do sofá da sala. Puxei a minha mala e tirei os livros das disciplinas que preciso. Harry faz os mesmo e ambos começamos a escrever. Apenas existia o silêncio entre nós, ele sabe que eu não gosto de barulho quando estou a fazer os trabalhos de casa ou a estudar. De vez em quando, olhava para cima e era quando os nossos olhares se cruzavam, eu já devia esperar que ele não os faça mas estar a olhar para mim não era melhor opção, principalmente, porque odeio que as pessoas me observem, sinto-me desconfortável. Ouço o lápis, que Harry usava, ser poisado na mesa e quando olho para cima, o encontro a olhar-me. Suspiro mas tento continuar, até que me farto.

"O que foi? Tenho alguma coisa mal? Alguma coisa na cara?" pergunto o mais calmo que consigo.

"Nada, não e não!" ele responde com um sorriso.

"É impossível não teres uma razão." reviso os olhos falando e ele sorri.

"Não chega tu seres a razão?" ele pergunta com um sorriso e eu o olho confusa. "Eu gosto de te admirar, gosto de observar cada traço que tens, adoro observar o teu rosto quando estás a trabalhar, é engraçado como tu arregalas os olhos e engelhas a testa quando estás a pensar."

"Harry..." suspiro. "Isso é tão pedófilo!" guincho e ele ri-se.

"Eu não tenho culpa de seres linda e de achar que te devo admirar sempre que paras à minha frente!" ele afirma e eu riu.

"Eu também não tenho culpa de ser a pessoa mais maravilhosa à face da terra!" gozo e o seu sorriso cresce.

"Eu também não tenho culpa de estar completamente apaixonado por ela!" ele fala e eu olho para baixo, envergonhada. De repente, ele aparece ao meu lado. "E tenho a certeza de que não temos culpa se fizermos amor em cima desta mesa." ele sussurra muito próximo de mim.

Não é justo! Ele sabe que eu quase que derreto quando ele fala assim comigo!

Num abrir e fechar de olhos, os seus lábios atacam os meus e as suas mãos gélidas sobem para o meu rosto. Logo arrepios passam pelo meu corpo todo, não sendo apenas culpa da grande diferença de temperaturas. Deixo as minhas mãos descerem para as suas coxas e as dele descem pelos meus braços até chegam às minhas, agarrando-as e começando a puxar-me para o seu colo. Enquanto me sento no seu colo, o beijo é cada vez mais aprofundado e, sem dar por isso, já estou em cima da mesa.

Harry tira a sua camisola e começa a depositar beijos no meu pescoço. Agarra os seus bicéps e cruzando as unhas nele. Rapidamente, Harry começa a tirar-me a camisola e logo nos deitamos na mesa, na  parte que não tem livros ou cadernos ou outra coisa relacionada com a escola. Arqueio as costas para  Harry desapertar o sutiã e este assim o faz, o retirando do meu corpo, enquanto, me beija o pescoço.

Next To You || h.s. #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora