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Acordo enjoada e rapidamente me levanto, correndo para a casa de banho. Merda! Pensava que já tinha passado esta fase. Vomito o que tinha no estômago, ou seja, nada. Apenas acido sai, que nojo... bem, pelo menos já não é sangue. Sinto os meus cabelos serem agarrados e vomito mais um pouco. Sento-me na beira da sanita, no chão, e Harry limpa a minha boca com uma toalha.

"Obrigada..." sussurro e ele sorri, sentando-se à minha frente.

"De nada, Day... eu estarei sempre aqui a cuidar de ti." ele fala e eu vou até ele, envolvendo os meus braços na sua cintura.

"Isto é nojento..." admito e ele ri, envolve-me nos braços e beija-me o topo da cabeça.

"Tu sabes que ainda estás no principio." ele coloca uma mão por baixo dos meus joelho e me pega ao colo à estilo noiva.

"Eu sei mas a minha avó disse que ele cresce rápido." digo deitando a cabeça no seu ombro e sinto-o sorrir.

"Mas não quer dizer que passe mais rápido." ele senta-me na cama e senta-se ao meu lado. Os seus olhos cruzando-se com os meus.

"Eu amo-te, Day!" ele aproxima e eu sorrio.

"Eu também te amo!" digo e ele inclina-se para me beijar mas eu viro a cara. Ele me olha confuso e eu riu. "Nem penses que me vais beijar... eu acabei de vomitar, é nojento!" ele ri-se comigo.

"A sério que esse é o problema?" ele levanta uma sobrancelha ainda com um sorriso e eu assinto. "Tudo bem... vamos comer alguma coisa e depois vais lavar os dentes para eu poder beijar a minha namorada."

"Desculpa, amor!" avanço até ele e envolvo os meus braços no seu pescoço.

Ele envolve os seus braços na minha cintura e levantando-se de seguida. Harry mete as suas mãos no meu rabo e faz as minhas pernas envolverem na sua cintura. Ele transporta-nos para a cozinha e senta-me em cima do balcão.

"Estas fraquinho ou é impressão minha?" pergunto com ele entre as minhas pernas e ele me olha confuso.

"O que queres dizer com isso?" ele aproxima-se mais fazendo as minhas pernas abrirem-se mais.

"Tu andas a fazer menos exercício e andas a transportar-me para todo o lado da casa..." ele levanta uma sobrancelha. "E não venhas com a história de que a criança tem culpa porque ela quase não pesa nada."

"Eu apenas tenho ficado mais atento a ti e não quero que te esforces muito." ele afirma e passa a mão pelo meu rosto.

"Tu pensas que sou burra?" pergunto séria e ele retira a mão, juntando as sobrancelhas.

"Não, porquê?"

"Eu sei que tu sais quase todas as noites..." respondo calmamente e os seus olhos arregalam um pouco. "O meu sono tornou-se mais leve desde que engravidei e eu sinto-te a levantar e tentares sair sem que eu apercebesse... o que me andas a esconder?"

"Nada..." ele diz simplesmente e sem olhar-me nos olhos. Agarro o seu queixo e levanto o seu rosto.

"Podes dizer isso olhando para mim?" ele suspira e olha-me nos olhos.

"Eu não te escondo nada..." ele diz sem desviar os olhos mas eu noto que ele me continua a mentir mas tudo bem.

"Tudo bem... eu acredito em ti..." minto e ele sorri, suspirando, mais um sinal de que me está a mentir. "Agora tenho fome." tento-me levantar mas sou empurrada ainda mais para dentro.

"Eu faço-te alguma coisa!" ele deixa-me ali sentada e começa à procura dos ingredientes. Isto fez-me lembrar de uma coisa!

"Harry, podes ensinar-me a alimentar-me como tu?" pergunto e ele vira-se novamente para mim com uma cara confusa. "A minha avó disse que fazia bem à criança..." explico e ele sorri.

Next To You || h.s. #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora