CAPÍTULO 3 - POV ELENA

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Babyssss!
Desculpem a demora pra parar esse capítulo, como disse estive com um probleminha de saúde mas graças a Deus está tudo bem agora!

Capítulo dedicado a minha diva: hellyneg6. Obrigada por todo carinho e dedicação!

Boa leitura paixões!
Beijos e mordidas!

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O universo com certeza estava de brincadeira comigo. Ou era perseguição do titio gostoso mesmo? Eu não sei. Só sei que ele estava lá, na mesma boate e aonde eu estava no fim da contas? Na cama dele, esparramada, bem fodida e dolorida, mas saciada, de maneira que nunca estive antes. Abri os olhos sorrindo com meus pensamentos libidinosos e a visão que eu tive quase me rendeu um orgasmo involuntário. Ryan estava deitado de barriga pra baixo, coberto da bunda pra baixo, uma delícia de homem. E ah, eu não posso esquecer; que anaconda! O homem tem pau que não tem mais fim! E sabe usar muito bem.

Ousei mexer-me demais e ele abriu os olhos esverdeados pra mim. Tem coisa melhor do que pele de canela com os olhos verdes e sorriso matador? Ele é tudo isso e muito mais!

- Bom dia, Elena. - Cumprimentou-me sorrindo deliciosamente.

- Bom dia, Ryan. Dormiu bem? - Perguntei.

- Nada mal, prefiro os momentos em que fiquei acordado dentro de você. - A voz rouca me causou espamos em lugares secretos. Oh pai! Que homem! E sem que eu esperasse ele já estava em cima de mim, me devorando em diversos sentidos e depois de um delicioso sexo matinal, tomamos banho juntos, vesti uma camisa dele porque ele havia rasgado minhas roupas e fomos tomar café.

Eu não queria de jeito algum perder aquele homem de vista, ele era muito gostoso pra deixar assim. Eu não queria um relacionamento, longe de mim! Mas que tal uma amizade colorida? Concordam comigo? Covarde! Sibilou o meu subconsciente. Me deixe! Ora essa! Respondi. Então, voltando ao que interessa, vou propor a ele uma amizade colorida. Quando sentirmos que o sentimento mudara, era a hora do adeus. Sou um gênio não é?

- O que quiser em troca dos seus pensamentos. - Sorriu de canto.

- Eu posso ser gananciosa Sr. Williams, não me tente. - Respondi ironicamente.

- Adoraria provar da sua ganância. - Olhou-me enquanto levava a xícara aos lábios. Se vocês conhecessem esse homem saberia o quão sensual esse gesto é.

- Quero te propor uma coisa. - Anunciei.

- Sou todo ouvidos. - Analisou-me.

- Bom, eu quero continuar te vendo, mas eu não quero envolvimentos. Eu só quero... Sexo. Uma amizade colorida. Quando eu sentir vontade te ligo, o mesmo serve pra você. Topa?

- Está querendo me usar? - Perguntou sarcasticamente.

- Sim, mas você poderá fazer o mesmo comigo. - Rebati.

- E se um de nós nos apaixonar?

- Aí é quando o lance acaba.

- Entendi. Proposta tentadora.

- E aí? O que me diz Sr. Williams? - Sorri de canto.

- Quando sorri de canto desta forma. Meu pau se contrai e eu tenho vontade de te foder até perder noção das horas. E sim, eu aceito. - Eu não preciso dizer que eu quase tive outro orgasmo involuntário né? Ele levantou da mesa em que tomávamos café e me estendeu a mão. - Podemos começar agora? Hoje é sábado, daqui a pouco Claire e David me ligam para saber onde vamos comer e neste momento, eu só quero comer você. Depois decido sobre eles.

- Ryan, como você consegue ser tão viril? - Perguntei entregando-lhe a mão. - Você fodeu a noite quase toda, acordou fodendo e já quer de novo.

- O que eu posso dizer? Eu tive uma boa alimentação na infância. - Respondeu e me agarrou. Então prendeu a vista em alguma coisa na mesa, depois levantou uma das mãos com um potinho de morango. - Você e morangos. Só está faltando... - Olhou a mesa procurando algo. - Ahhh. Aqui está. Chantilly. Agora vamos. - Me carregou e me levou pro seu quarto e eu nunca pensei que chantilly fosse ser tão gostoso.

Depois do banho, eu percebi que não tinha como ir embora sem roupas. Ryan rasgou as minhas. E as roupas dele não davam em mim. Eu só não podia ir nua.

- Ryan, como eu vou pra casa sem roupa?! - Gritei pra ele do quarto.

- Bronk está trazendo roupas pra você. - Respondeu-me.

- Quem é Bronk? - Perguntei e ele entrou no quarto só de calça moletom. Ai mamacita! Acho que estou andando demais com Lara. E está com algum problema de autocontrole. pensa em sexo. Meu subconsciente zombou. Eu não me lembro de ter perguntando nada a você, encherida! Respondi.

- Bronk é o meu chefe de segurança.

- Quanto poder. - Zombei.

- Nem imagina o quanto. - Sorriu de canto.

O celular dele tocou e ele atendeu. Passou uns dois minutos respondendo em monossílabos e então desceu, quando voltou tinha duas sacolas de roupas em sua mão.

- Um vestido, lingeries e como eu sei que você não trouxe nenhuma maquiagem. Pedi para que comprasse.

- Maquiagem? Pra quê maquiagem?

- Vai precisar esconder as marquinhas no seu pescoço e ombro.

- Filho da mãe! Bastardo! - Riu e soltou dois beijos antes de sumir no closet.

Quando cheguei em casa, encontrei Lara largada no sofá com uma compressa de gelo na testa. Pedindo piedade a todas as divindades que existiam. Joguei os sapatos em algum canto da sala e ajoelhei-me a frente dela.

- O que houve, Lara?

- Estou com mucha dolor.

- Aonde?

- Cabeça, bunda, coxas e xoxota. Mas a cabeça dói mais. A xoxota foi excesso de uso. Aquele Richard me usou a noite toda.

- Eu também estou com muita dor por excesso de uso. - Gargalhei.

- Uhhhh! Me conte tudo!

- Ele tem uma anaconda entre as pernas. Não sei como cabe nas cuecas.

- Uma Ryanaconda?

Existia uma amiga igual? Ryanaconda? Eu amo a minha Lara.

- É mamacita, Ryanaconda! - Gargalhamos.

Depois de compartilharmos todos os detalhes das nossas noites apetitosas, pedimos almoço e passamos o dia em casa, vendo filmes, comendo muita pipoca e rindo como nunca. Lara não concordou com a amizade colorida entre mim e Ryan. Disse que não daria certo mas que não iria contestar, disse para que eu seguisse meu coração e fosse feliz da maneira que eu achasse melhor e que se eu me machucasse, ela estaria do meu lado para sarar todas as feridas.

Em resumo, eu digo a vocês que eu nem mesmo sei se dará certo. Eu só espero muito que dê.

Paixão AvassaladoraOnde histórias criam vida. Descubra agora