Paixão Avassaladora

CAPÍTULO 15 RYAN/ELENA

Amores, POR FAVOR, LEIAM ESSE AVISO:

Este será um capítulo diferente, será dividido entre Elena e Ryan e a segunda parte será toda de Elena. Vocês entenderão o porque!

E ahh, TOCA-ME!, já está disponível para ser lido. Não aguento segurar não rs. Deem uma passadinha lá, por favor. Estou ansiosa por ser um livro com tanto sucesso quanto Paixão Avassaladora tem sido. Espero vocês lá, estamos quase nos despedindo de Ryan e Elena e eu não aguento ficar longe de vocês.

Boa leitura!

2 MESES DEPOIS: RYAN POV

Tem sido dias difíceis. A mãe da Elena piorou com o câncer e eu não suporto ver minha noiva no estado que está. Procura estar sempre demonstrando felicidade, mas sei que não é isso. Em algumas noites, posse sentir seu corpo chacoalhar, tentando disfarçar o choro. Eu apenas a abraço, sei que ela está passando por um momento muito difícil e não posso pedir nada mais, a não ser que ela reze pra que a mãe dela tenha paz, onde quer que Deus prefira que ela esteja, se é entre nós ou se é ao Seu lado.

Apesar de estar passando por isso, Elena é uma excelente mãe e me surpreende muito vê-la tão presente com as nossas pimpolhas. Mesmo com toda dor, ela não passa essas emoções para as meninas. Mesmo estando tão quebrada por dentro, Elena está sempre presente na vida de todos nós, tentando compreender nossos problemas, tentando ajudar. Elena parece estar mais calma, quando na verdade, está só longe. Seus pensamentos estão em um lugar que eu não consigo buscá-la e estou muito preocupado com isso, na verdade, eu preferia quando Elena gritava que estava com raiva ou algo assim; agora seu silêncio tem sido doloroso.

Estou na sala de espera do hospital, Elena está visitando a mãe apesar dela não estar dizendo uma palavra por estar muito fraca. Cris, seu fiel mordomo e amigo, não sai do seu lado em nenhum momento e está sempre tentando acalmar o coração da minha menina. Depois de uma hora, Elena volta, posso ver o quanto está triste e parece estar distante, como tem estado esses dias. Quando está bem próxima de mim, ela me abraça e chora um pouco. Eu acaricio sua cabeça e deixo ela desabafar da única maneira que ela acha confortável fazer por agora.

- Como ela está? - Pergunto tentando chamar sua atenção. -Volte pra mim meu amor. - Penso.

- Ela está... Da mesma forma, Ryan. Só que está conversando um pouco, poucas palavras. Isso é um sinal de melhora não é? - Perguntou-me, fitando meus olhos e eu podia ver o quanto estava nervosa. A verdade é que Elena me pergunta essas coisas porque eu passei pelo mesmo com Grace, mas cada caso é um caso e Grace parecia melhor algumas horas antes de morrer.

- Aparentemente é sim, meu amor. Só precisamos ter fé, não é mesmo? - Eu não menti, só omiti. Aparentemente é um sinal de melhora, só não sei explicar como. - Está na hora do almoço, podemos ir almoçar? - Pergunto percebendo seu olhar distante.

- Não tenho fome.

- Lena, por favor. Precisa comer, as meninas dependem de você para estarem saudáveis.

- Eu sei... - Suspirou pesadamente. - Vou me esforçar. Podemos ir no italiano perto de casa? Eu gostei daquele lugar. - Ela ainda não me olhava.

Durante esses meses que se passaram, nós nos mudamos e nossa casa era num bairro agradável e ideal para crianças. Era uma casa grande, já que Elena disse que apartamentos podiam ser perigosos para crianças. A casa tinha um jardim enorme, piscina, academia, sauna, dois andares, área para os futuros brinquedos das meninas, meu escritório, biblioteca, sala de tv e jogos, uma adega na cozinha que era grande, além de outras coisas e seis quartos sendo um meu e de Elena, outro da Senhora Gonzales, outro da Lara e do Richard pois Lara se recusou a ficar longe de Elena com tudo que está acontecendo e Richard concordou totalmente que nós precisávamos de apoio e um das minhas filhas, sobravam dois que mamãe usava para dormir quando ia pra lá com os meninos. E neste bairro, tinha um restaurante italiano muito bom que Elena se encantou e se ela pediu para ir lá, é para lá que ela irá.