1. Sonho de Verão

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Espetacular! Eu me sentia lindo vestindo apenas aquela cueca verde com meu corpo jogado sobre o lençol amarrotado da cama. Meus cabelos loiros estavam espetados para cima da maneira que eu mais gosto. Senti-me livre solto no ar, era maravilhosa aquela sensação que percorria todo o meu corpo sem eu nem saber de fato o motivo. Passei a mão pela minha barriga me sentindo apetitoso. O cheiro que aderia ao ar parecia uma mistura do meu perfume com o de alguém conhecido. Um vento indelicado surgia da janela serpenteando pela cortina e batendo levemente na minha face. Meus lábios estavam úmidos como se eu tivesse acabado de beijar alguma boca. De repente, me senti observado e quando desviei minha atenção para quatro distintas figuras que surgiam inesperadamente na porta do quarto, soube que algum deles provavelmente tinha me beijado. Pareciam anjos. Lá estavam os quatro, exibindo seus respectivos magníficos peitorais sarados e braços musculosos. O primeiro vestia apenas uma cueca vermelha, ele veio vagarosamente caminhando até mim com um olhar tão marcante que parecia observar minha alma. Não reconheci seu rosto, mas ele era familiar e fazia parte do meu mundo, sem dúvida. Olhos nos meus olhos, colocou a palma da sua mão colada na minha, as duas de frente e me deu um selinho bem de leve, depois voltou para seu lugar. O segundo sentiu que aquela era sua vez. Tinha uma barba bem aparada e um sorriso tentador. Aproximou-se de mim, deslizou sua mão em minha barriga, alisou meu rosto e beijou minha bochecha voltando para o seu espaço. Este parecia mais novo e usava uma cueca azul. Veio o terceiro, vestido apenas com uma cueca amarela. Era o mais novo de todos e parecia regular basicamente minha idade. Veio andando até mim e tímido, apenas me abraçou, mas no final, apertou discretamente minha bunda e eu até que gostei. Um sorriso libertino e malicioso invadiu meus lábios. Depois apareceu o último, numa cueca cinza, que segurou minha mão sobre a cabeça fazendo-me rodopiar, aproximou o rosto do meu e mordeu, de leve, meu lábio inferior, depois voltou ao seu lugar. Por um minuto tentei decifrar quem de fato eram aqueles seres, me concentrando ao máximo, mas nenhuma imagem surgia na cabeça. Senti minha alma saltando do meu corpo e olhando fixamente para mim, ela sussurrava "Pietro" como se eu fosse minha própria advertência ao pecado dos corpos que se entregavam profundamente a sensação de êxtase necessária à sobrevivência, entregues ao meu delicioso sexo. Não tenho culpa se a volúpia que emana de mim é algo tão tentador. Olhei de volta para eles e dessa vez vestiam apenas a pele do corpo e vinham em passos lentos e sorrisos perversos até minha cama. Muito prazer, meu nome é Pietro, sejam bem vindos a minha história.


Muito prazerOnde histórias criam vida. Descubra agora