7. Além de safadezas

139 8 0
                                    

Somos almas gêmeas! Esse era o único argumento capaz de explicar o meu verdadeiro amor por Enzo Gabriel, ele me conquista de uma forma atrativa extraordinária que emana de nossos corpos. Seu cheiro me enrubesce, seu corpo me estremece e seu pau... ah, esse me enlouquece! Hoje era meu dia de puto tarado. Enzo sabe muito bem como foi difícil manter nossa relação até aqui, entre idas e vindas, pois nosso jogo de amor na cama nunca chega a um equilíbrio. Eu não aguentava me portar como passivo para ele e tendo que inverter nossa relação, o sentia meio forçado. Tudo bem que ele sentia prazer de várias maneiras comigo, porém eu sei que ele não queria ser meu submisso para sempre, pois era assim que eu o estava tratando.

Preparei-me psicologicamente primeiro, naquele dia eu não aceitaria nada menos que uma boa surra de piroca muito bem dada daquelas que só Enzo sabe dar. Preparei-me fisicamente também, para que nenhum imprevisto atrapalhasse nosso momento de muito prazer. Entrei no carro e fomos para a casa dele. Como aquele ser perfeito pode ter se apaixonado assim por mim!? E ainda por cima aceitar a condição que eu o tinha submetido. Segui safado alisando o corpo dele ali mesmo no carro. Sua barba por fazer e seu olhar penetrante me inebriavam. Enzo é meu, meu!

Chegamos à casa. A sala estava tão bem arrumada como sempre esteve, mas eu estava pronto para bagunçá-la. Lancei-me logo sobre ele beijando-o com toda minha volúpia e tesão. Sua mão passeava pelo meu corpo, me apertando e esfregando-se em mim. Nossos beijos ardentes se encaixavam perfeitamente no espaço de tempo entrecortado pela respiração. Sua boca corria por mim como se eu fosse um doce e ele a formiga. Puxei sua camisa logo para fora dele revelando seu peitoral sarado e definido, ele fez o mesmo comigo. Ao som abafado da televisão para que os vizinhos nada ouvissem, nós nos possuíamos sem roupa e sem vergonha na cara.

Se tem uma coisa que aprendi nesse novo tempo de convivência com Enzo é que não preciso ter vergonha pra nada com ele. Já o vi cagando! Quer uma experiência mais íntima nossa?! Já tomamos banho juntos, já entrei nele e ele em mim... Já estamos juntos há três meses.

Mas voltando ao momento volúpia da narrativa da minha foda: logo fomos para a cama dele. Como naquele dia eu que mandaria nele, foi assim que escolhi. Não gosto de transar no sofá que isso cria uma memória pejorativa na minha cabeça como se eu fosse um garoto de programa que o fará gozar e irá embora. Começamos pela posição de frango assado, pedi para que ele entrasse bem devagar e com muito jeitinho, pois seu pau é bem grosso e dói até na alma quando aquele cacete todo entra. PUTAQUEPARIU! Era uma mistura de dor e prazer que me invadia quando ele escorregava devagar abrindo espaço naquele buraco quente e apertado. Nossa, que tesão ter meu namorado metendo em mim.

- Aconteça o que acontecer, não tire esse pau daqui! - ordenei - Mesmo se eu implorar para que o faça, me ignore! Hoje é seu dia!

Entre gemidos e entradas, meu corpo enfim se acostumou com aquele novo pedaço dentro de mim e a partir de então foi só puro prazer. Deixei que me fodesse da maneira que quisesse, sem bloqueios ou ressentimento.

- Com força! - essa era a ordem gutural que gritava em mim.

E Enzo Gabriel não perdoa, ele precisava disso há muito tempo. E fizemos em todas as posições. Depois o encurralei entre o armário e a cama. Eu apoiava as mãos na beirada da cama e ele entrava. Intenso e eterno prazer. Me permiti entregar-me a ele e sentir o mais louco sabor de uma deliciosa transa regada com muito amor e tesão. Me rasgue! Frenético, ele socava até o fundo e eu gritava abafado em concordância.

- Isso! Mete, vai!

O corpo dele já suava e suas pernas tremiam como vara verde. Mais agitadas que os galhos finos de uma árvore em noites de tempestades.

- Fica de quatro no tapete! - mandou Enzo com uma voz de cafajeste mal lavado que me dava um tesão da porra.

Enzo continuou me invadindo de prazer naquele chão gelado, o membro dele era tão apetitoso dentro de mim que eu implorava para que nunca mais parasse. Era o mais grosso que eu conhecia, e não pense que eu escolho namorados pelo tamanho do pau, mas é óbvio que esse aspecto é fundamental para um gay tão devasso quanto eu.

- Quer mais?

- Aham! - supliquei.

E ele foi, cavalgando em mim na velocidade cinco. Aquela foi, sem sombra de dúvidas, a melhor foda em que atuei como passivo. Posso até me especializar em pornô depois disso. Já disse que sempre quis trabalhar em filme pornô?! E finalmente Enzo gozou com tudo dentro de mim, não usávamos camisinha porque eu só transava com ele e vice-versa. Enzo odeia preservativo. Gozei junto com ele, logo após nos encaminhamos para o banho.

- Vou ter que fazer uma contribuição para a conta de luz da sua casa! Tomo tanto banho aqui ¾ confessei.

- Vai mesmo! - ele riu. Seu perfeito sorriso que me consumia por inteiro. Aquela cara de malvado que por trás esconde um bom moço fofo.

Depois disso, deitamos no sofá e eu adormeci, apoiado no peito dele e sonhando com as magníficas estrelas que brilhavam no meu céu, mesmo sendo pela manhã. Qual foi!? Quem manda no meu céu sou eu!


Muito prazerOnde histórias criam vida. Descubra agora