O Desconhecido

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Os dias se passavam maravilhosamente bem,eu e Isac não poderíamos estar mais felizes,no começo foi um pouco difícil para mim esconder de meus pais sobre meu namoro mas eu e Isac estávamos nos dando tão bem que eu não queria atrapalhar. Nossos encontros noturnos se tornaram frequentes e mais tardios para evitar que alguém pudesse estar em meu quarto para ver,mais já se passaram três semanas e ninguém descobriu nada,meu sorriso era Isac,e meu tempo se passava a maior parte em volta dele,nessa altura de nosso namoro já não tinha mais aquele receio de antes e por mais que ninguém saiba gente era tudo ótimo porque como diz o ditado "O que ninguém sabe, ninguém estraga" então isso não era uma questão que me importava mais. Na escola,apenas troca de olhares disfarçadamente dos amigos dele e de Jéssica também. Em um sábado eu já estava animada esperando sair com ele como todos os sábados anteriores mas dessa vez foi diferente. 11:00 horas da manhã recebo em meu celular a seguinte mensagem:
"Minha mãe está doente,não vai dar para a gente sair hoje. Semana que vem te compensso, prometo!
Beijos,
Ass:Isac"
Quando recebi esta mensagem fiquei un pouco triste sem saber o que fazer ou responder,então uma ideia genial me passou pela cabeça.
-Vou ir visitar a mãe dele.
Pedi Flora para preparar alguns bombons caseiros e seu irmão Chico para colher algumas rosas para mim e fazer um buquê lindo como ele sabe,enquanto isso tomei um banho e pus um shortinho preto com uma blusa azul,grande porém charmosa e uma sandália com um lacinho azul claro encima e solta no calcanhar,prendi a franja dos meus cabelos com um grampo e desci. Passei a mão nos bombons e nas flores e saí,não vi mamãe e isso me aliviou por não ter que ficar dando explicações, acho que estava no escritório,ela gostava de ler lá.
Chegando na casa de Isac,toquei o interfone e Maria,a governanta da casa veio abrir anunciando a Sra. Cármen a minha presença ela veio alegre e andando me receber,minha cara de espanto à assustou.
-Olá minha queria,me surpreendo quando soube que era você,deseja conversar comigo?
Ela disse me olhando sem entender tudo aquilo.
-Mas eu não entendo. A Sra. Não está doente?
Falei sem acreditar nessa situação.
-Eu estou ótima querida mas porquê a pergunta?
-Por nada não,mas me diga,onde está Isac?
-Isac foi à casa de Sophia.
-Mas quem é Sophia?
Perguntei um pouco distante da realidade e tentando entender os fatos.
-Sophia,a namorada dele,na verdade à essa altura já deve ser noiva. Faço muito gosto da moça mas ela quase não vem aqui,a última vez foi mês passado,mas todos os domingos Isac faz questão de ir vê-la.
-Namorada? A senhora tem certeza disso?
Eu falei não acreditando naquilo que escutara de Cármen.
-Claro que tenho,ela mora em uma cidade perto daqui,no máximo de 15 à 20 minutos para chegar lá.
-Entendo. Será que a senhora pode me passar o endereço dessa Sophia?
-Passo sim Tina mas para que você quer?
Ela me pergunta olhando fixamente para a minha reação que era de estar completamente perdida.
-Só cumprimentar os noivos.
Falei forçando um sorriso.
-Então tá. Tina você está bem? Está trêmula, nervosa seus olhos estão avermelhados...
-Estou sim.
Ela me entregou um papelzinho com o endereço e me levou até a porta antes de fechar eu virei para ela e falei.
-Já ia me esquecendo,é para a senhora.
Falei entregando apenas os bombons.
-Muito obrigada mocinha,tem certeza de que está tudo bem?
Ela pegou a caixinha em suas mãos e olhou para mim esperando uma resposta.
-Estou bem,obrigada. Agora tenho que ir,até outro dia Senhora Cármen.
-Até Vallentina.
Assim que ela fechou a porta eu já estava descendo os três degraus enfrente a porta e resolvi pegar o primeiro ônibus que ia para Osasco,perguntei ao motorista se o ônibus passava naquele endereço,ele disse que sim então perguntei se ele poderia parar nessa rua e me dar um grito como aviso ele assentiu e eu me sentei,o ônibus estava vazio então eu e o motorista fomos trocando algumas palavras,era um homem bem extrovertido mas a minha raiva era tanta que mal pude levar um bom diálogo,as vezes me perdia do assunto mas ele não ligava não. Me contou da mulher,dos dois filhos e da mãe que já era velhinha e estava um pouco adoentada,fomos conversando até que ele diz:
-Senhorita,esta é a rua.
-Obrigado. E melhoras à sua mãe.
Desci e fui procurar a tal casa 23,vi um portão claro com o número 23 os lado no muro então bati. Esperei uns dois minutinhos e uma senhora vem abrir,ela estava elegante como se deve vestir em um almoço em família.
-Pois não.
-Olá,procuro por Sophia,ela se encontra?
-Ela está la dentro com o namorado,não posso chama-la agora mas gostaria de entrar?
-Sim,por favor.
Entrei e ela fechou o portão,era uma casa verde clara com telhas no teto e uma piscina,casa comum e aconchegante.

O Príncipe NADA Encantado (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora