O Diário

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Acordei já era oito da noite,realmente eu estava cansada, acordei com Flora e mamãe batendo na porta do meu quarto e gritando:
-Tina,está tudo bem?
-Vallentina,abra a porta agora!
Assim que abri os olhos,levantei em um pulo e fui abrir a porta apressadamente.
-Mas o que foi? Quem morreu?
Falei esfregando as mãos nos olhos em um tom sarcástico.
-Uai,pela demora a abrir esta porta pensamos que você tivera.
Mamãe sempre dramática disse,me fuzilando com os olhos.
-O jantar está pronto Srta. B,pensei que já estivera com fome à uma hora dessas.
Flora sempre atenciosa mas de um jeito formal. Sorri para ela.
-Na verdade não estou com muita fome. Flora,pode me trazer uma vitamina de morango com maracujá por favor?
Falei ainda com voz de sono.
-Como quiser Srta.
Saíram as duas,e eu fui ao banheiro lavar o rosto,o sequei com a toalha e voltei para a cama.
Quando me sentei olhei aleatoriamente para cima do criado-mudo onde vi um pequeno caderninho capa branca, escrito em lilás "Diário de Tina",por curiosidade peguei e o abri. Estava em branco mas tinha um bilhetinho dentro dele que estava escrito:
"Querida Tina, este diário servirá como seu amigo confidente enquanto você ainda não tem amigos aqui. Mandei esse diário para a sua mãe a algumas semanas para deixar como uma lembrança minha para você.
Boa Sorte com o retorno.
Ass: Tia Rê."
-Titia,já estou com saudades.
Falei para mim mesma quando senti meus olhos se encherem de lágrimas pois lembrei que quando eu tinha lá meus dez anos ela me deu um caderninho muito semelhante e me disse que era um jeito dela estar perto de mim mesmo longe.
Minha tia sempre foi muito boa comigo,sobre minha familia não tenho o que reclamar.
Amo à todos eles (até mesmo minha mãe dramática e exagerada como é).

O Príncipe NADA Encantado (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora