Sábado, 14:43.
Esse momento é perfeito. Muka ta dormindo no sofá da sala e de barriga pra cima então eu posso fazer uma linda obra de arte no rostinho dele.
Depois de pegar meu estojo com canetinhas coloridas, me ajoelho em frente ao sofá e escolho algumas cores. Faço rabiscos por todo o rosto dele e pinto o nariz de vermelho. Faço alguns bigodes e o deixo ridículo, coisa que eu pensei que fosse impossível porque a beleza dele é demais...Tiro algumas fotos, junto tudo e subo. Quero só ver o que ele vai dizer quando acordar.
2 horas depois...
Muka: KAMILLAAAAA!!! -grita invadindo meu quarto.
Eu: Que foi? Se olhou no espelho e descobriu o quanto é feio?
Muka: CALA ESSA BOCA! SUA VADIA.
Eu: Cala a boca você. E vadias são as garotas que você pega por aí.
Muka: POR QUE PERDEU SEU TEMPO ME RISCANDO?
Eu: Pelo mesmo motivo que você me riscou.
Muka: Quanta infantilidade.
Eu: É, mas na hora de fazer foi bom né? Daí quando é com você, quer ficar bravinho? Me poupe.
Muka: Tudo bem. Dessa vez passa mas na próxima... -o interrompo.
Eu: Na próxima o que? Você vai me matar? Me bater? Contar pra minha mãe? Ah muka, para de ser chato. Não tenho medo de você. Vai tentar colocar medo nas putas que você pega e me deixa em paz.
(Silêncio)
Depois de quase 1 minuto de troca de olhares ele sai e bate a porta.
Eu: ISSO, LEVA A PORTA -grito.
Que raiva. Ele sabe ser muito chato quando quer e isso me irrita muito.
Eu sabia que a ideia dele morar aqui não era boa. Depois de acalmar meus nervos e pedir uma pizza, fico o resto do dia e da noite no quarto, comendo e jogando play.
Pelo silêncio em que a casa se encontrava já era madrugada e eu pouco me importava. Não faria nada no domingo então as horas não faziam diferença. Ouço um barulho vindo da porta do meu quarto mas não consigo ver o que é pois a televisão está com a claridade bem no meu rosto e o quarto está completamente escuro.
Sinto uma mão passar de leve em minha nuca e conheço o toque.Eu: O que você quer aqui?
Muka: Xiiiu! -ele me deitou devagar na cama e apagou a televisão. Sua mão deslizava em meu corpo. Eu sei que eu não podia deixar aquilo acontecer mas não resisti, me deixei levar e não me importei com o que iria acontecer depois.
Eu precisava aproveitar o momento e queria aquilo tanto quanto ele. Em poucos segundos já estávamos sem roupa e nossos corpos quentes, uma forte onda de energia e adrenalina percorria nossas veias. Tínhamos um movimento e uma sintonia perfeita. Muka agarrou minha cintura e me colocou em seu colo, de modo que eu pudesse cavalgar. Segurei na cabeceira da cama enquanto fazia um movimento que estava levando muka às alturas, podia saber pelos seus gemidos baixinhos em meu ouvido. A forma como ele apertava minhas coxas e chupava meus peitos só me fazia querer aquilo mais e mais.
Muka: Kamilla... -ele susurrava meu nome uma vez após a outra e aquilo era música para os meus ouvidos.
Quando estávamos atingindo nossos limites muka me deitou na cama e me pediu pra gozar no meu rosto, eu sorri maliciosamente e disse que sim. Eu podia passar uma imagem de menina inocente mas na cama gostava de ousar.
Ele deitou ao meu lado e sabíamos que não era o momento em que deveríamos dizer algo. Ficamos trocando carinhos, agarrados um ao outro como se não houvesse amanhã.
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O Idiota do meu primo
Teen FictionKamilla é uma adolescente skatista e rebelde, de 16 anos, que tem sua vida jogada de pernas pro ar após a chegada de seu primo em sua casa. Essa visita pode ser tanto boa quanto ruim. Até porque, ter um primo lindo e popular morando em sua casa não...