Sexta, 8:20.
Saio de meus pensamentos após ver várias bolinhas de papel voarem pela sala, sendo arremessadas por meus queridos colegas infantis.
Me assusto ao ver todos pararem rapidamente e o professor entrar na sala.
Sr.Hallp: MAS SERÁ QUE EU NÃO POSSO SAIR DA SALA POR 5 MINUTOS QUE VOCÊS JÁ SE TRANSFORMAM?
Todos ficaram completamente quietos, deu até uma vontade de rir, mas não seria boa ideia.
Depois do professor terminar seu enorme discurso de como éramos os piores alunos dele, nada demais aconteceu nas outras aulas e nem no intervalo.
Fui pra casa e após almoçar fui pra pista. Fiquei por lá a tarde toda. Alan apareceu mais tarde e eu estava descansando quando ele chegou e se sentou ao meu lado.
Alan: Oi, marrentinha.
Eu: Voltou com o apelido?
Alan: Pois é. Vi seu primo hoje.
Eu: Aonde?
Alan: Ele estava no mercado, com uma ruiva que eu não faço a miníma ideia de quem seja.
Eu: Hum. Pouco me importa.
Alan: Será?
Eu: Sim. Por quê?
Alan: Nada. Deixa quieto.
Eu: Beleza. Nossa, esse tempo não se decide. -mudo de assunto. Falar do muka não era um dos meus assuntos preferidos.
Alan: Concordo. Que chova logo ou então não chova.
Eu: Verdade. Vamos andar? -me refiro ao skate.
Alan: Agora! -pegamos o skate e vamos juntos pra pista. Meia hora depois de estarmos ali, algumas gotas de chuva dão início a uma tempestade.
Alan: Kami, é melhor a gente ir...
Eu: Tem razão, vamos.
Seguimos o caminho da minha casa mas a chuva fica mais intensa e somos obrigados a parar. Como última opção, ficamos debaixo de uma árvore.
Tá legal, esse realmente não é o melhor lugar, podíamos morrer se por vontade do universo caísse um raio ali.
Alan: É por isso que odeio chuva. Estraga tudo.
Eu: Não penso assim. Muito pelo contrário, eu amo chuva. É ótimo pra dormir.
Alan: Só pra isso mesmo.
No meio da conversa, tento me ajeitar mas acabo deslizando devido ao barro. Quando penso que vou cair, alan me agarra, deixando nossos corpos muito próximos.
Enfim, o clichê.
Eu: Obrig...
Ele me interrompe com um beijo inesperado. Mesmo surpresa, continuo. Era incrível como nossas línguas se entendiam. Terminei o beijo por falta de ar.
Alan: Desculpa, eu...
Eu: Foi bom. - interrompi ele e vi suas bochechas corarem, foi lindo ver aquilo. Dei até uma risada.
Alan: Melhor a gente ir.
Eu: É a segunda vez que você diz isso hoje. -disse rindo da cara dele.
Alan: Aproveitando que a chuva acalmou, né. -diz sem jeito.
Concordo com a cabeça e subimos no skate. Vamos conversando até minha casa.
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O Idiota do meu primo
Подростковая литератураKamilla é uma adolescente skatista e rebelde, de 16 anos, que tem sua vida jogada de pernas pro ar após a chegada de seu primo em sua casa. Essa visita pode ser tanto boa quanto ruim. Até porque, ter um primo lindo e popular morando em sua casa não...