Casamento Forçado

Tudo culpa dele

Lunna:

- Eu sinceramente acho isso desnecessário. Mercado, sério? - Resmunguei pegando alguns doritos.

- Não gosto desse biscoito, tem cheiro de chulé. - Thomas falou entre os dentes.

- A única coisa que tem cheiro de chulé aqui é seu pé e esse biscoito de queijo seu. - Empurrei meu carrinho para a sessão de congelados, bem que estava afim de comer uma lasanha, passei olhando tentando achar uma a bolanhesa.

- Ô coisa feia, o que você quer? -Virei para Thomas e sorri forçadamente.

- Olha tem duas coisas, mas infelizmente uma delas é meio impossível.

- O que? - Disse arqueando a sobrancelha.

- Você bem longe de mim! Ah, é uma lasanha. - Voltei a procurar minha lasanha, que dificuldade.

- Pelo menos compartilhamos o mesmo desejos. - Ele disse assim que achei uma lasanha. Há! Hoje você é minha gata.

- Eu quero também! - Disse fazendo graça.

- Pega, você não é aleijado. - Dei os ombros e Thomas bufou.

- Olha você pode da uma trégua? Só até saímos do mercado?! - Balancei a cabeça de um lado a outro, isso já estava ficando chato sem ter ninguém para conversar.

- Ok, ok. - Empurrei meu carrinho até a sessão de doces. Peguei alguns sacos de fini, balas, chocolate. Enquanto Thomas pegava MUITAS nutellas. - Você está doido quem vai comer isso tudo? - Thomas juntou as duas mãos atrás do pescoço.

- Não sei, nos dois?

- Eu não gosto de nutella. - Coloquei a língua para fora fazendo uma careta.

- Você fica tão feia assim. - Revirei os olhos virando de costas.

- Cade a trégua em? - Peguei alguns m&m.

- Foi mal. Mas é sério? Você não gosta. Uou, isso é coisa de maluco. - Ele disse trazendo o seu carrinho cheio de nutella, Thomas acha que eu não percebi só pode.

- Vamos jogar, é assim. Eu pergunto alguma coisa é você tem que responder, se você não responder não respondo sua pergunta. - Propus, não temos assunto em comum e já que vamos casar preciso conhecer ele.

- Isso parece coisa de criança mas eu quero jogar. Quantos anos você tem?

- Sério que nem isso você sabe? Meu Deus, aonde fui me meter! - Dei um tapa brincalhão na minha testa e parei meu carrinho em uma flia rápida, graças a Deus que o mercado estava vazio e a senhora já foi logo passando minhas compras. - Boa tarde! - Disse a senhora e pedi que Thomas esperasse as compras passarem para continuarmos. Assim que terminei de passar minhas compras que eram basicamente besteiras, peguei meu cartão.

- Eu pago, eu quem convidei. - Thomas disse.

- Nem que fosse o papa. Homem não paga minhas contas. - Entreguei meu cartão para a senhora. Coloquei minha senha, e peguei meu carrinho com as compras embrulhadas, agradeci ao menino que arrumou as minhas compras.

- Você é tão difícil. - Disse Thomas pagando basicamente varias nutellas, tudo bem que tinha outras coisas mas só parecia ter nutella. Ele pagou as suas compras e saímos do mercado. O pai de Thomas mandou um motorista leva a gente no mercado, tão desnecessário. Como hoje não tinha aula, nem amanhã, meu pai me obrigou a ir para casa de Thomas, claro que não irei dormir aqui por mais que meu pai insistisse ridicularidade tem limite. Ah! Voltando ao mercado, viemos aqui por lá na casa de Thomas só tem comida natureba, só coisa ruim. Eca. O motorista começou a guarda as coisas na mala é óbvio que ajudei. Thomas reclamou dizendo que tinha gente para fazer isso, logo rebati dizendo que minha mão não iria cair. Entramos nos dois no banco de trás.