- Estou pensando seriamente em largar essa idéia de festa e te foder aqui mesmo, porque.. Porra! Você tá gata demais!
- Você é um tarado Thomas.
- Eu sou tarado em você. - Tom logo voltou a concentração na rua, o dia estava lindo demais. Como todos saibam nossa festa começaria no fim da tarde, até a hora que quiséssemos. Seria na mansão do pai de Thomas, eu não tinha a mínima idéia de como estava até chegar lá. Meus olhos bateram no lugar e tudo pareceu deslumbrante.
- Por que você nunca me trouxe aqui? - Perguntei admirada, o portão estava aberto. Claro, era um condomínio de luxo, ao entrar na portaria teriam que apresentar as pulseiras, na entrada o portão com barras de ferros e muro com plantas trepadeiras que tomavam conta, deixando o visual lindo. O som alto já podia ser escutado de longe, pelo o que Thomas me explicou eram exatos DOIS PUTAS quilômetro do portão a sua casa, só o jardim era equivalente a dois campos de futebol. Eu estava chocada!
- Eu não gosto muito daqui.. - Thomas diminuiu a velocidade da moto para que eu pudesse ver tudo, cada detalhe. O jardim era incrível, mas quando levantei meu olhar eu dei de cara com a maior casa da minha vida. Aquela porra deveria ter uns 25 metros de altura! Era alto demais! Digna de uma mansão, meu queixo foi no chão quando vi a imensidão azul atrás. Era uma praia particular? Meu Deus... Thomas estacionou em frente à placa "PROIBIDO ESTACIONAR." Eu não entendia, com tanto espaço ele para logo aqui, Thomas segurou minha mão, e me encurralou na mureta.
- Eu preciso de 5 minutos com você, e prometo fazer um estrago. - Como ele conseguia ser tão cara de pau? Thomas passou a mão ao redor se minha cintura, acabando com toda distância entre nós dois, escorregando as mãos por minha bunda, Thomas agarrou a mesma, beijando toda a extensão do meu pescoço, ele começou a dá um leve chupão mas logo distanciei meu rosto.
- Isso vai deixar marca, seu idiota.
- É isso que eu quero, é pra marcar que você é minha. - Disse antes de me beijar novamente, suas mãos voltaram para meu pescoço escorrendo por todo meu peitoral, Deus, eu não posso transar com meu marido na porta da casa dele com milhares de gente esperando a gente.
- OPA! OPA! - Eu iria matar Fernanda. A mesma apareceu atrás de Thomas batendo palmas. - Vocês vão ter muito tempo para isso mas no momento um bando de gente está esperando vocês. - Meu moreno soltou um gemido em reprovação dando alguns passos para trás. - O casamento foi lindo.. - Fê sussurou assim que passou perto de mim, subindo as escadarias da mansão de Thomas.
- Vamos? - Concordei com a cabeça, entrelançando nossos dedos, Thomas subiu as escadas comigo, fiquei pasma com a altura da porta. 5 metros? Jogando baixo, claro. Duas pessoas seguravam a porta em trajes form.... O que era isso? Por um momento eu me senti a Cinderela, estávamos no alto, duas escadarias cobertas por carpetes vermelhos tomavam caminhos opostos, todos os os olhos estavam vidrados em nós, até os milhares de contratados nos olhavam. Lá de cima tudo parecia lindo, Thomas me ajudou a descer as escadas estavam com uma certa dificuldade com o salto, machucava bastente. Quando chegamos lá embaixo foi uma enxurrada de parabéns e tapinhas nas costas. Thomas tentou ao máximo não de distânciar, mas parecia impossível. Até minha mãe aparecer pedindo para que todos se afastassem. Eu amava essa mulher.
- Você estava linda.. - Pela primeira vez após a morte do meu irmão pude ver minha mãe chorando de alegria, ela segurou meu rosto em suas mãos, deixando um curto beijo em minha bochecha. - Eu amo você, e agora garoto. - Ela deu dois tapinhas no braço de Thomas, que logo abriu um sorriso para minha mãe. - Apronte uma, e eu arranco seu brinquedo. Posso garantir que não é brincadeira. - Thomas arregalou os olhos rapidamente descendo uma de suas mãos para perto do seu objeto sexual (Eu realmente tinha que parar com isso.) - Brincadeira garoto... Ou não, mas seja bem vindo a família. - Ela abraçou Thomas que ainda estava meio desnorteado, e saiu andando sem da satisfações.

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Casamento Forçado
FanfictionConheça Lunna e Thomas, dois jovens que estão sendo obrigados a se casar. No meio de brigas, sorrisos, choros, lamentações, abraços, eles encontraram o amor, de uma forma desajeitada tudo se ajeita para esses dois.