Confusão

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Lunna:

Não. Não. Não. Eu gostaria muitíssimo de ir lá e da sua uns tapas no meio da cara de pau dele!
Olhei para trás quando colocaram a mão no meu ombro, era um rapaz alto, loiro, musculoso, e gato. Ouo. Ele é mega gato.

- Quer dançar? - Busquei Thomas com os olhos ele dançava com uma loira azeda. Mal começamos e ele já está se esfregando em outra, preciso de muita paciência par aguentar esse namoro, casamento, noivado, sei lá! E também qual é o problema de eu ir dançar? Estiquei minha mão para o rapaz, e ele me puxou para dançar. Música de balada é aquele negoso meio sem lógica, começa, para.

- Qual é seu nome? - Disse dançando, com as mão em seus ombros.

- Liam. - Hm, interessante. - É o seu? - No momento que iria responder alguém segurou meu braço e me puxou.

- LUNNA! O que você é que você está fazendo aqui? - Thomas perguntou, o seu rosto estava tão vermelho que parecia ter colocado blush.

- Tira a mão dela rapaz. - Liam, disse me puxando para perto dele. Virou cabo de guerra agora?! Arg.

- Você que está com a mão na minha NOIVA! - Oi? Eu ri. Não faz uma semana que assinamos aquele contrato e ele já quer tomar posse? Se tivesse um pingo de consideração teria indo janta comigo, não teria me largado esperando uma hora ou mais.

- Me solta Thomas. - Resmunguei, ele só segurou meu braço mais forte. Ninguém, tem direito de me machucar. - Thomas você está me machucando.

- FODA-SE! Sai de perto desse cara. - Calma.. Calma.

Thomas:

Porra! Que merda, meu nariz. Essa mimada, filha de uma puta. Ela acabou de socar meu rosto, como ela pode?! O rapaz que estava com ela a olhou assustada, ela levantou o dedo do meio para o rapaz e saiu andando. Parou perto de uma garota, enquanto eu levantava ela saia andando. Ela tá pensando que vai embora sem falar comigo? Aham, valeu!

- Tom, você já vai? - A Mariah perguntou, ela era uma amiga? Peguete? Sei lá. Ah dane-se.

- Tenho que ir, minha namorada está me esperando. - Ela me olhou assustada.

- Namorada?! Tom, seu nariz tá sangrando. Ah você tem namorada? - Da pra ela focar em um assunto só, euhein. Sai andando sem da atenção.

- Volta aqui Thomas! - Sai da boate soltando fogo pelo nariz, Lunna estava encostada em um carro, agora ela iria ouvir.

Lunna:

Aquele babaca estava vindo em minha direção! Ah, agora ele iria ouvir.

- Quem você pensa que é? - Dizemos juntos.

- Garoto olha só, você é um babaca! Moleque, infantil, se você pensa que sou mais uma de suas putinhas está mega errado. Sabe o porque? Porque nunca na minha vida eu iria casa com alguém como você por livre e espontânea vontade, nunca iria me rebaixar a esse nível. - Neste momento eu já estava aos prantos, as lágrimas não paravam de cair. - Mas infelizmente o destino me obrigou a esta aqui com você, eu queria muito acabar com isso. Mas a minha mãe precisa, mas do que qualquer um. E por ela eu faço tudo, tudo mesmo inclusive casar com um idiota como você. Agora por favor, vai embora. - Limpei todas as lágrimas do meu rosto, nunca que iria chorar por homem eu chorava pela minha família, pela minha mãe, por tudo que está acontecendo.

- Você não teve a decência nem de avisar que não iria no jantar. - Resmunguei, virando de costas pra entrar no carro.

- Eu esqueci.. -

- Você esqueceu! Ótimo, da mesma forma eu queria esquecer esse casamento.

- Olha aqui, você não é a única que está sendo forçada a se casar! E quem você acha que é pra da um soco no meu rosto? Eu não sou um dos seus playboyzinhos. Se vamos ficar casados por um ano, você poderia para de ficar se esfregando em qualquer um. Eu tenho uma imagem, você não vai destruir ela. - Ele disse, e eu ri.

- Me esfregando? Haha! Não era eu que estava se esfregando em alguém. E destruir sua imagem? Você faz isso sozinho. Ah! Mas um aviso, na próxima vez que me machucar eu arrebento você. -

- Garota, isso tudo foi por ciumes? - Ele riu.

- De você? Nunca até porque como você mesmo disse, vamos ficar juntos por um ano. - Dei os ombros, e entrei no meu caro batendo a porta.

- Você não vai embora daqui antes de me pedir desculpas. - Ele disse parando em frente do carro. Acelerei o carro, e ele pulou para fora do caminho caindo no chão. Abri a janela e gritei.

- VAI PRO INFERNO.

Dia seguinte / Lunna.

Dor, é tudo que eu sinto. Minha cabeça está latejando, ontem eu não bebi tanto. Porém tudo que aconteceu ontem me deixou um pouco confusa. Eu acordei com alguém dando porradas na poeta, não era batidas.
Resmunguei e abri a porta. Meu pai estava com uma revista na mão.

- Começou a gostar de revista agora? - Ri, e voltei a deitar na cama. Ele jogou a revista em cima de mim. - Tô com sono, vejo depois.

- Olha isso agora! - Resmunguei mas peguei a revista.

ENTRE TAPAS E BEIJOS!

Na manhã desta quinta feira, Lunna filha de empresário e Thomas o nosso famoso garanhão filho também de um famoso empresário. Foram encontrados juntos aos beijos na porta da faculdade. Porém na mesma noite, os dois foram flagrados em uma boate super famosa! Mas não terminou por aí, a senhorita Lunna e foi encontrada aos plantos chorando, e Thomas nosso gato escutando. Será que essa Lunna é mais uma das vítimas da sedução de Thomas? Ou esse casal vai durar?

Tinha uma foto minha beijando a bochecha de Thomas, e outra minha virada de costa chorando.

- Pode me explicar isso? - Revirei os olhos. - Olha garota, eu espero realmente que você faça um bom trabalho. Tem muita coisa em jogo. Por exemplo a vida da sua mãe. - Ele saiu do quarto batendo porta, peguei meu celular e vi a mensagem de Fê perguntando se estava tudo bem. Respondi, e fui tomar um banho. Esse sábado vai ser longo.

Assim que sai para tomar café, encontrei a última pessoa que desejava encontrar. Thomas e seu pai estavam na mesa, com Miguel. Tomando café, que família linda! Só que nunca.

- Bom dia Carlos. - Fiz questão de ignorar Thomas. Ele estava de cabeça brincando com taleres, parecia até uma criança. Sorri, e fui na cozinha pegar minha caneca, eu só tomava café naquela caneca tinha ganhado de uma amiga de infância Iris, mas infelizmente ela mudou de escola e nunca mais se falamos. Sentei mesa em frente ao Thomas. Ele riu quando me olhou, levantei a sombrancelha, ele apontou pra caneca. Ah, lembrei, tinha um porquinho na minha caneca. Eu aceitava aquilo como pedido de desculpas, sinceramente eu aceitava.

- Vocês dois aprontaram ontem! Isso tá indo de mal a pior, desse jeito ficará muito difícil. - Carlos disse.

- Eles vão resolver isso. - Miguel disse afirmando com toda a certeza.

- É vamos. - Thomas disse.

- Ótimo, tem algumas coisas na mala. Vocês vão fazer um piquenique!

°°°°

Tan Tan Tan! O que será que vai acontecer no piquenique? Gente tô amando os comentários de vocês continuem mandamos e favoritando. Amores, eu vou continuar com 10 favoritos e 3 comentários. Beijos.

Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora