3 (Revisado)

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Cristal

O dia hoje foi corrido, cada dia que passa aquela faculdade me consome mais. De manhã Lari chamou à mim e Alex pra sair de noite, ela quer que a gente conheça o novo namorado dela, e eu confesso que só vou porque ela insistiu muito e também porque estou precisando de diversão. Tem um bom tempo que não saio .

— Cris, está pronta? — Alex grita do quarto dela. Essas meninas têm uma mania de ficar gritando.

— Só preciso colocar o salto. — digo indo até o quarto dela — E pare de gritar, eu não sou surda.

— Ah Cris, desculpe, é costume. — ri — Amiga, pega pra mim aquela sua sandália prata com spikes, por favor. — ela faz a costumeira feição de pidona.

— E por acaso você sabe se eu te deixei usar? — aperto as bochechas dela e vou ao meu quarto pegar a sandália e meu salto — Toma, e cuidado com essa sandália. — entrego para ela e vou ao quarto de Lari ver se ela terminou — Lari? — abro a porta e vejo apenas sua cabeleira pelo espelho do banheiro — Já está pronta?

— Oi Cris, estou só passando batom. — ela vem pro quarto – Terminei. E aí, como estou?

Faço um sinal pra ela dar uma voltinha, e ela o faz. – Está gatona hein, é bom seu namorado ficar de olho porque você vai arrasar corações hoje. — damos risada.

— E você, Cris, vai arrasar também amiga, olha, pelo que eu vi, o primo e o irmão dele são umas gracinhas.

— Lari, eu não estou indo pra arranjar homem, não. — começo a rir da cara de esperança que ela tinha feito. — Eu vou para me divertir e conhecer meu cunhado. É bom que ele seja tudo isso que você falou mesmo, se não eu mato ele.

— Ok Cris, ele é tudo que eu falei sim, você vai ver. O Mark é tudo que eu poderia querer na vida.

— Certo, vamos ver. — Sinalizo uma arma e ela ri. — Vamos ver se a Alex finalmente terminou. — saímos para o quarto de Alex, mas ela tromba com a gente na porta. Nós vamos para o tal clube de táxi, porque nenhuma das três aqui tem carro, e também porque a Lari marcou de encontrar o tal Mark lá, ele tem carro, mas não caberia todo mundo.

Assim que chegamos Lari nos puxa para a parte mais reservada do clube, que, segundo ela, é onde os meninos estão.

— Vem gente, eles estão ali. — ela aponta, sai andando mais rápido e abraça um rapaz, deduzo eu que seja o Mark, eu olho pros outros dois que estão com ele e paraliso. NÃO ACREDITO!

— Ah mais só pode ser brincadeira né? — falo pra mim mesma quando chego à mesa deles, mas parece que me escutaram porque todos me olham.

— O que foi, Cris? — Lari pergunta preocupada.

— Esse ser humano aqui. — aponto para o carinha que esbarrei no corredor da faculdade — Foi com ele que esbarrei ontem. Aí, já não bastava isso ele foi à lanchonete hoje, beleza, só para completar tenho o incrível desprazer de encontra-lo aqui de novo.

Assim que eu falo isso todos olham para o indivíduo, depois se olham e começam a dar risada, e ficamos eu e ele sem entender nada.

— Poxa Frank, não sabia que a garota que te deixou tão avoado ontem era tão bonita, dá pra ver porque você ficou daquele jeito. — o namorado de Lari fala com o garoto que agora tem nome, Frank olha para ele e depois pra minha cara — É um prazer Cristal, sou Mark, namorado da Lari.

— Oi. — é a única coisa que eu consigo dizer. Olho para o rapaz que está do lado dele, deduzindo ser o irmão de Mark, já que são praticamente iguais. — E você é?

— Stephen, irmão do Mark. E o bocó aqui atrás, como você acabou de descobrir é o Frank. Olha não sei qual é a parada de amor e ódio entre vocês, mas já sou o padrinho. — ele olha para nós dois e começa a rir. Que abusado, quem ele pensa que é? Nunca que eu me casaria com esse ser extremamente irritante que é o Frank.

— Cara, tem parada de amor e ódio aqui não, vê se não viaja. Quero é distância dessa louca. — Finalmente o imprestável abriu a boca pra falar algo que preste, mas espera, ele me chamou de louca?!

— Olha aqui, louca é a senhora sua avó viu.

— Garota, quem você pensa que é para falar da minha avó? — ele chega mais perto de mim, ele que não ouse se aproximar.

— Fica bem aí onde você está! E eu sou quem eu quiser e falo de quem quiser. Agora com licença que eu vou lá para baixo, o ambiente lá está mais bem frequentado. — Puxo a Alex e saio andando.



O Idiota do Corredor (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora