Cristal
— Ei, Cris. — Alex me para — Já saímos de perto deles, pode soltar o meu braço amiga. — ela começa a rir, a encaro. Não estou vendo a graça. Acho que ela entende minha incredulidade. — O quê? Não posso rir? Ah, foi engraçado aquela ceninha lá em cima. Confessa pra mim que ele mexeu contigo vai, Cris. — ela começa a me cutucar. Só pode estar louca! Eu estar mexida por aquele ser? Claro que não.
— Não viaja, Alexia. Aquilo ali foi raiva, nunca teria algo com ele. — ela me encara — O que foi?
— Nada não. — droga! Ela me deu aquele olhar de novo. — Vamos ver, Cristal, vamos ver. — diz e sai andando. Garota maluca, e ainda me deixou sozinha aqui no meio desse povo estranho. Socorro!
Lá para cima eu não volto, então o jeito vai ser ficar por aqui mesmo. Começou a tocar Who's That Boy da Demi, e eu amo essa musica. Resolvo ir dançar, depois procuro a Alex.
— Vamos ali. — sinto um arrepio. Alguém fala isso no meu ouvido e sai me puxando pela cintura para algum canto que não consigo identificar onde seja. Se for um maníaco eu estou perdida. Não sei nem por onde estou sendo levada.
— Quem é você e para onde pensa que está me levado? — quando vejo quem é tomo um susto. Só pode ser brincadeira uma coisa dessas. — Ah não, não acredito. O que é que você quer Frank?
— Olha. — ele vira e me encara — Você consegue ficar quieta por uns minutos? Não vou te sequestrar, fica de boa aí. Agora vamos. — diz e sai me puxando de novo.
Essa cara só pode ter problemas.
Deus, pra onde esse maluco está me levando? E por que eu estou indo numa boa? O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ CRISTAL?
Ele para em uma porta, abre ela, me joga dentro, entra e tranca a porta. Para quê mesmo ele trancou a porta?! Estou começando a achar que ele é mesmo um maníaco. Quero gritar, mas ninguém vai ouvir.
— Senta aí barraqueira. — ele acende a luz e me aponta uma cadeira.
Agora sim posso observar o locar, isso é tipo um escritório, mas como ele tem a chave daqui? Eu vou ficar de pé, se ele tentar me matar é mais fácil pra me defender.
Ele me encara, eu encaro de volta e cruzo os braços.
— Não vai sentar? — apenas o olho — Melhor sentar, quanto menos você cooperar mais vai demorar pra sair daqui. — ele me olha determinado. Merda! Onde fui me meter?!
Eu sento. Não! Por que eu o obedeci? Argh!
— Muito bem, agora vamos lá, temos muito o que conversar. — ele me olha. Não vou falar uma palavra com ele, se quiser que converse sozinho, eu só quero é sair daqui. — Você é sempre assim marrenta? Se for, como suas amigas te aguentam? — ele senta de frente para mim. É bom ele ficar bem longe. — Olhe, eu prometi a mim mesmo que quando visse você de novo ia te dar uma lição, ninguém fala comigo daquele jeito, ainda mais quando quem tem razão sou eu. — me encara.
— Olha aqui, eu te disse naquele dia e vou repetir agora: eu falo como eu quiser, a boca é minha e não sua. — ele arrasta a cadeira para mais perto de mim, se ele se aproximar mais cinco centímetros eu juro que o deixo sem dentes.
— Menina, você é muito mal educada. — resmunga — Vou te ensinar a tratar as pessoas melhor. — ele levanta de repente e se aproxima de mim, eu vou arrastando a cadeira pra trás. Socorro! É agora que ele me mata. Eu disse que ele era um maníaco, e ainda por cima está com esse sorrisinho debochado na boca. É o meu fim! Se eu rezar agora adianta? Não é possível que ninguém tenha dado falta da gente.
Vou indo pra trás com a cadeira até que ela encosta-se à parede. PRONTO, É AGORA! Ele me pega pela cintura e senta me puxando pra ficar em seu colo, só que ele me põe de bumbum pra cima. — Olhe, eu nunca pensei que faria algo assim com alguém, nem mesmo com meus futuros filhos, mas você me tira do sério, e acho que te faltou algo assim quando criança. — espera aí, ele não vai fazer o que eu acho que vai fazer, vai? Ele não seria louco a tal ponto! Ele está abaixando a minha calça. Sim, ELE VAI FAZER ISSO MESMO! Eu preciso sair daqui, mas ele está me prendendo. Começo a xinga-lo baixinho até que sinto o primeiro tapa.
— AI! — grito de dor. Ele está mesmo me batendo. Quem ele pensa que é?! Nem meus pais me bateram, agora ele está o fazendo. Caramba, o tapa dele dói. Não duvido nada que vai ficar a marca. Só que isso não vai ficar assim, ele vai ver só quando eu conseguir me soltar.
— Você não tem ideia de como não era isso que eu queria, mas você não me deu escolha. Eu até tentei ser legal, tentei começar de novo, mas você é muito birrenta. Vai por mim, você está merecendo isso aqui. — mais uma tapa.
— Você é louco, me larga! Quem pensa que é pra me bater? Juro que quando conseguir me soltar vai se arrepender amargamente do que está fazendo. — ameaço — PARE DE ME BATER. — Grito com ele, mas ele não se importa e logo sinto mais duas tapas. Esse miserável me paga. Quero chorar, pois as tapas estão ardendo, mas não irei, não vou dar este gostinho a ele. Já basta passar esta humilhação.
Volto a xingá-lo, e depois do mais umas dez tapas pelo que contei, sim eu contei todos pois vou devolver muito pior, ele para de me bater, sobe a minha calça e me solta tão rápido que caio no chão. Agora ele vai ter o que merece. Me levanto com muita raiva e lhe dou um tapa na cara com toda a força que tenho, deve ter doído pois sua expressão mudou pra uma careta de dor e espanto. — Achou mesmo que ia me bater e ficar numa boa? Você só pode ser louco. Muito louco na verdade. Quem sai por aí batendo em pessoas? Eu vou te processar por agressão está me ouvindo? — ele me olha como se não acreditasse muito — Não me olhe assim, estou falando sério. Agora abra essa porta, antes que eu lhe bata mais, até porque apenas uma tapa não me vingaria por tudo que você fez desde o dia que infelizmente te conheci.
Ele levanta e vou pra trás por segurança, vai que o espírito de louco baixa nele de novo e ele resolve me bater mais, mas ele fica parado me encarando, encaro de volta e espero ele abrir a porta, mas ao invés de abrir a mesma, ele se aproxima de mim, cola meu corpo no dele e me beija.
ELE ME BEIJA!
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Oeoe
Sobre este capítulo: eu não sei de nada uahsuahs
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O Idiota do Corredor (Em Revisão)
Ficção AdolescenteMorando em São Francisco para estudar, Cristal Fox estava acostumada com sua vida monótona. Ela não esperava encontrar um amor, nem o que isso traria. Para Frank Lambrini tudo sempre foi do seu gosto: trabalho, faculdade, amigos e festas. Ele não...