Capítulo 15

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Michael

Quando abri meus olhos estava em um quarto sentado em uma cadeira com as mãos amarradas, olhei ao meu redor procurando algo mas pelo visto nada, as janelas pintadas de preto, não havia como saber aonde estava, ainda mais amarrado...
-sabe porque está aqui?- disse um cara cortando um pedaço de uma maçã.-você tem uma coisinha que e minha e eu quero de volta -sorri cretinamente.
-eu? Se eu tivesse visto esse teu rosto feio em algum lugar eu me lembraria- ele se aproximou de mim.
-eu poderia te matar por essas suas gracinhas, pra alguém prestes a morrer você gosta muito de provocar- arquei uma sombrancelhas.
-você ainda não viu nada- disse.
-não me provoque Jackson, você e seu amigo desgraçado estão por um triz, a única sorte do desgraçado do seu amigo e que ele fugiu antes de nós encontrarmos ele, oque foi uma proeza mais quando encontra-lo ele estará marcado para morrer...- amigo?
-espera, que amigo?- disse.
-ora ora Jackson não sabe com quem anda? E de se imaginar que um verme como você fosse tão burro quanto seu amigo, mas, como estou de bom humor acho que um único nome refresca a sua memória... -ele se aproximou de mim - Estefan...-disse.
-Estefan!? Eu não tenho nada haver com isso! Me tirem daqui! Ou... Vão se arrepender...-disse.
-acho que não... Maçã? E imagino que não -cortou um pedaço de maçã e comeu na minha cara- chega de conversa você tem exatamente 30 minutos cretinos para pensar aonde colocou minhas drogas ou ... Pode pensar nos tubarões comendo sua carcaça... Você que escolhe- disse rindo, ó olhei vendo ele sair com um sorriso cretino nos lábios...
(...)

Pensando, inúmeras coisas passavam pela minha cabeça agora, mas gritava mais alto ainda o sentimento de sair dali e estrangular Estefan! Esses otários esqueceram de uma coisinha, bandidos de primeira viagem... Esqueceram de me revistar, minha saída daqui deixara uma marca de imbecis na cara deles, passei a língua no dente, prefeito... O diamante está aqui ainda, é eu tenho um pequeno diamante dentro de um dente fácil de tirar e de colocar, isso e proposital, imagina o seguinte um diamante e capaz de cortar qualquer coisa vidros... Cordas... Enfim, quando me meti na última besteira com Estefan fiquei com esse presentinho de um cara aí... Virei a cabeça jogando o diamante na mão, sorte, tive sorte... Agora como vou cortar essa Joça!? Que saco, não conseguia cortar as cordas, parece mais fácil nos filmes... Estava ficando sem tempo então, começei a me mecher na cadeira até cair, ótimo agora estou no chão, ouvi uns barulhos de alguém chegando, a porta abriu...
-é, mais e burro em, cara um orelha faltando e pouco pra você, tentando fugir? Kkkkk nunca vai comeguir- talvez ele tivesse razão, ele me levantou me arrumando na cadeira- entenda cara, e melhor ir pensando em devolver oque e nosso, aí quem sabe o chefe pensa se te deixa morto ou... Morto kkkkk- opção maravilhosa, espera ele tem uma faca? A porta está fechada... Tive uma ideia...
-okay, eu te conto... Chega mais- não e que o idiota e caiu, ele se aproximou colocando o ouvido perto da minha boca, inclinei bem a cabeça, batendo a cabeça na cara dele, e isso? Com uma pancadinha esse magrelo cai? Fala sério, passos viam em direção ao quarto, droga tenho que ser rápido! Fiquei indo pra frente e pra trás de vagar com a cadeira até cair no chão de uma forma genial perto da onde queria a faca...  Isso e uma faca!? Uma pequena navalha eu diria, parecia maior... Mas vai ter que servir, arrumei um modo de colocar a navalha entre as cordas passando ela até cortar as cordas. Meus pulsos doiam, passei as mãos nos pulsos, depois segurei a navalha cortando as cordas que prendiam meus pés na cadeira.
Como irei sair daqui? Estava ferrado, revistei o cara caído no chão e achei uma pequena pistola, ah vai ter que servir... Sai do quarto olhando para os lados atentamente.
-ele escapou!- gritou um cara no final do corredor, corri para o outro lado do corredor, olhei pela janela que havia lá rapidamente, um navio!? Estou em um navio!? -ali! Ele está ali!- droga! Começei a correr novamente...

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