O Orfanato

Cristiano 20

Depois de uma manhã quase perfeita ter que regressar ao trabalho é mau, só melhora pois sei que logo a vou ver em ação no muai tay.

Durante a tarde, consegui por todo o trabalho em dia, o que não era pouco, pois desde sábado à tarde que não trabalhava. O final do dia de trabalho chegou e, eu nem me apercebi, até que Bruno e William entram disparados no meu escritório.

- Outra vez sem bater, ides ter que perder esse hábito. Imaginem que estava ocupado. - digo, tentando parecer carrancudo. O que falhei redondamente, eu estava feliz desde sábado, sentimento que já me havia esquecido

- Acredite que a partir de agora este escritório e o do fundo realmente estejam com mais atividades além de trabalho. - diz Bruno

- Onde queres chegar com isso?

- Estas fotografias. Tu e a Joana estão juntos? Segundo as revistas dizem, tu pediste-a em casamente e, ela ainda não aceitou. O que não nos andas a contar? - pergunta o William

- Vocês não sabem, mas eu já conhecia a Joana à 12 anos. - digo e um deles ia começar a falar mas eu contínuo - Nessa altura, ela já era assim. Bonita, engraçada, determinada, corajosa e aventureira e, eu apaixonei-me por ela, mas depois de estar com ela fui obrigado a afastar-me. - melhor resumo da história é impossível. Eles continuam calados sem saber o que dizer

- Tu com 17 anos foste com uma menina de 11 anos para a cama? - pergunta Bruno

- Claro que não. Será que só pensas em sexo?

- A maior parte do tempo sim, mas estou bem satisfeito com a minha mulher.

- Não precisamos dessas informações, Bruno. Mas estiveram juntos como? Tu conheceste-a quando a viste no restaurante? - pergunta William, eles querem fazer uma novela com isto

- Beijámo-nos e adormecemos no sofá. Claro que a conhecia no restaurante, conhecia-a até de olhos fechados, e a partir daí tive a certeza que não a podia deixar sair mais da minha vida.

- IHHHH! Ele está apaixonado. E a enganar-nos, todos pensamos que fosses gay. - diz Bruno, juro que se não fosse meu amigo ele já tinha levado um soco

- E vais casar com ela?

- Ela nem namorar comigo aceita, que fará casar. - digo e começo a imaginar. Casar com ela até que nem era má ideia, adotávamos o Christian tínhamos dois filhos parecidos com ela. Íamos ser uma família feliz

- E o que vem nas revistas? Aparecem fotos vossas bastante íntimos, a beijarem-se de mãos dadas e tu a declarares-te em frente à praia. O que têm afinal? - pergunta William, isto ser amigo de um advogado não é fácil, ele só descansa quando arranca tudo o que quer

- Segundo ela, somos amigos com muitas cores. Em relação às fotografias ela diz que não está nem aí para o que dizem.

- Já foste para a cama com ela? Como ela é? É tão explosiva como aparenta ser? - pergunta Bruno

- Nem te respondo e vou fazer de conta que não ouvi, senão sou obrigado a dar-te um soco. E vocês nem pensem em demonstrar que sabem isto, se ela desconfiar juro que vocês por uns tempos ides estar em plena seca.

- Tem calma, não vamos descair nem um pouco. Agora temos que ir que daqui a 1 hora vamos para as aulas dela. - diz William. Saímos os três do meu escritório e, vamos para casa

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Passado uma hora vou ter ao local onde são as aulas de muay tai e, parece que sou o primeiro, tudo parece muito deserto lá fora. Ao entrar, é que vejo Joana já suada a treinar com alguém com bastantes músculos e bem mais alto que ela, mas ela dá-lhe luta. Eu fico a observá-la, está tão concentrada que nem repara que estou aqui. Eles trocam vários golpes e, vejo que Joana é bastante rápida a desviar-se de socos e pontapés do tipo e, num golpe ela derruba-o e, vence-o. Ela começa a rir, enquanto ajuda o tipo a levantar-se, só depois repara que estou aqui, vindo ter comigo.