Cristiano 12

150 14 2
                                    

Ainda bem que não tive coragem para a convidar antes. Esta imagem dela valem 20Km de corrida sob chuva torrencial. O robe cobre até ao cimo das meias-liga e deixa um pouco do sutiã a ver-se, os saltos completam a visão. Fiquei duro.

Do canto do olhos, vejo que a Flávia sorri. Mas a dura negociadora, está calada, corada e com um pequeno gato cinza ao colo. Fica tão doce e atrevida, ao mesmo tempo.

- Vou para dentro, tenho que acabar de me arranjar. - diz Flávia, dirigindo-se a Joana - Vou levar o Fofo comigo.

- Ok. - responde Joana, tão baixo que não sei se era para ouvirmos. Flávia pega no gato e vai para dentro. Por fim, estamos sozinhos à entrada e, ela encara-me com os olhos praticamente pretos - Olá

- Olá. - respondo, sorrindo, dando um passo na sua direcção. Noto que ela não tira os olhos de mim, mas a sua respiração está acelerada, assim como, a minha - Soube que hoje vais à festa do lar onde vou. Queres vir comigo?

Pronto já fiz a pergunta, talvez a mais difícil da minha vida. Mas ela não responde logo, ou está a pensar, ou está à procura da melhor maneira de me dizer que vai com outro. Anda baby, vamos começar a recuperar os 12 anos.

- Vou. - acho que foi ela que falou, mas quero confirmar

- Vais comigo? 

- Vou contigo. - responde a sorrir, com aquele sorriso que me faz esquecer de muita coisa

Não sei o que me deu, mas já estou com a cara a poucos centímetros da dela e o seu cheiro droga-me. Não consigo evitar e, beijo-a. Ela corresponde, pondo os braços à volta do meu pescoço e puxando-me para si, aprofundando o nosso beijo, o que aceito maravilhado. Durante o beijo, ela dá-me pequenos puxões no cabelo, o que adoro e ela geme quando a aperto contra a minha erecção, engulo o seu gemido com o beijo. Conhecemos tão bem um ao outro que não parece ser a terceira vez que nos beijamos e que passamos 12 anos separados. Acho que ficávamos assim dias inteiros, mas somos interrompidos pelo toque do seu telemóvel.

- Tenho que atender. - diz separando-se e dirigindo-se ao quarto e, eu como um cachorrinho vou atrás dela - Oi. - diz ao atender, mas eu não aguento e fecho a porta do quarto e começo a abrir-lhe o robe. Ai, ela ainda por cima está de corpete - Dentro. Nã... Não quer dizer, a... a camisa é melhor pores por fora - tiro o seu robe e começo a espalhar um rasto de beijos por cima da borda superior do corpete - Ah. Deixa aberto... Ah . O primeiro botão - agora estou a beijar o seu pescoço e sinto a sua respiração acelerada, passando para as suas costas, beijando de um lado ao outro e, dando uma pequena mordida em cima da tatuagem - Dentro... Ai Jesus... Quer... dizer, tens que fazer um laço nos cordões. - Agora começo a desapertar o corpete e beijo centímetro por centímetro a espinha das suas costas. - Tudo... Ah... Óptimo. - quando chego ao fim das suas costas, começo a beijar, mordiscar e lamber a sua barriga, brincando com o seu umbigo, para continuar a subir, lentamente - É o gato... que está a brincar comigo... Ai Jesus... e dá aquelas mordidas de carinho. - esta resposta faz-me parar entre os seus seios e sorrir, ela olha para mim e encolhe os ombros. - Olá.. Ah... madre- começo a mordiscar, lamber e abocanhar um mamilo que a faz apoiar um braço no meu ombro - Ah... Não faz mal. - faço o mesmo o outro mamilo -É... o gato que está a brincar ... Ah... comigo- agora volto a descer a sua barriga com beijos - Não se preocupe.... va... vai correr tudo bem - agora começo a beijar em cima das suas cuecas de renda pretas - Ai Jesus... Até logo. - desliga o telemóvel, atira-o para cima da cama e faz-me olhar para ela - Vais por-me louca - com essas palavras, começo a baixar-lhe as cuecas e ela senta-se na cama. Puxa-me a cabeça e beija-me com tudo mas de um jeito tão doce que nos faz gemer e desejar por muito mais - Eu sabia que te conhecia. És tu. Estiveste no lar 1 mês. Na tua última noite estava a trovoar, encontras-te-me na cozinha , disseste que tudo ia ficar bem , deste-me o meu primeiro beijo a sério, adormecemos no sofá e no dia seguinte já não estavas lá.

O OrfanatoOnde histórias criam vida. Descubra agora