Cristiano 30

100 10 0
                                    

Finalmente, sexta-feira, esta semana está a ser muito longa. Em 30 anos de vida, nunca me tive que preocupar com a menstruação de nenhuma mulher, até agora. Agora que estou uma semana à seca sem poder estar dentro dela o tempo custa a passar. Esta coisa que acabe rápido vai ser um alivio para os dois.

Ontem ela ainda me tentou convencer em me aliviar a tensão com aquela boca mágica, mas eu recusei. Quando ela puder usufruir é que vou aliviar a tensão, antes nada. Não sei se à nome para isto, mas é a minha decisão. Tudo seria mais fácil se ela não continuasse a andar linda, com uma boca safada e um sorriso que encanta o mundo. Mas isso não pode alterar ela é assim e, é por isso que gosto dela.

Estou à porta de casa dela, à espera que ela abra deve estar a acabar de se arranjar. Ouço barulho na porta, e ela abre-a. Levo com a visão dela num vestido vermelho sem alças e curto, curto demais até porque só tapa pouco mais que o rabo, uns saltos altos pretos agulha e um lindo sorriso.

- Olá. - diz-me

- Olá baby. Devia ser proibido andares assim fora de casa. - digo e beijo-a, andando para dentro de casa, batendo a porta com o pé - Temos mesmo que ir?

- Sim. Estou mesmo com fome... de tudo.

- Tarada. Vamos jantar então, para acabares com a fome de algo.

Vamos para o carro sem dizer nada, mas algo me diz que ela está diferente, mais alegre talvez. Antes de entrar para o carro, Joana dá-me um beijo na cara e sussurra-me ao ouvido.

- Acabou o jejum. - e entra para o carro. Para ser sincero, nem sei bem o que ela quer dizer com isso, até que me  sento atrás do volante. Será que já....?

- Já tenho carta branca para estar dentro de ti? - ela acena que sim - Agora não quero ir.

- Carta branca e bem branca, mas vamos ir igual. Depois temos todo o tempo.

- Vamos então. - digo tentando parecer contrariado e Joana ri

Vamos em direção ao local onde vamos jantar e pouco falamos, pois o ambiente do carro está sufocado com desejo. Joana apenas me diz que uma amiga dela que trabalha na fábrica que comprei vai connosco e pediu-me para não me parecer muito como um chefe.

Ao chegar ao local onde vamos jantar, a minha casa, Joana parece surpreendida mas não diz nada. Apenas me acompanha, para a parte detrás de minha casa, nunca a tinha trazido aqui, por isso vai ficando surpreendida com o enorme jardim e a piscina que tem. Quando vê uma passagem feita por tochas, Joana não tira os olhos de lá e eu levo-a até lá. Como tinha sugerido à decoradora, está um lugar intimista, com as tochas a iluminarem o local e uma mesa com um arranjo de rosas vermelhas e velas.

- Não dizes nada.

- Está lindo. Obrigada. - diz dando-me um beijo que me faz querer saltar para cima dela

Jantamos a rir e a trocar provocações mutuamente, se ela não tivesse insistido tanto juro que não saíamos deste jardim sem eu começar a matar saudades de ter o corpo dela.

Mesmo sem termos feito nada fomos os últimos a chegar, já estão todos à porta do meu mais recente bar. Observando ao longe parecem estar todos divertidos para a noite.

- Eles parecem não sentir a nossa falta. Sempre podemos ir para casa. - digo

- Cristiano sabes que quanto mais se espera e cria expectativa melhor é o proveito... E digo que vais gostar do que trago por baixo do vestido. - diz e dá-me outro beijo daqueles

- Mal chegaram e já precisam de um quarto. - diz Bruno alto

- Acalmem as hormonas sim. - diz Flávia e se antes já se riam, agora nem se fala

O OrfanatoOnde histórias criam vida. Descubra agora