O contrato

17K 574 276
                                    

Oi gente! Tudo bem? (Eu realmente espero que alguém leia pelo menos isso kk)

Essa é a minha primeira fic, gostaria de um pouquinho de paciência até que eu pegue o jeito. Não sou uma diva dos escritores, mas tive essa ideia e resolvi compartilhar. Qualquer reclamação, dica, ou qualquer coisa que queiram falar comigo eu irei ouvir (ler) e prometo responder. Não desistam dela antes dos próximos capítulos, por favor. Ainda nem apareceu a Camila e planejo algumas coisinhas para o desenvolver Camren, porém não consigo enfiar isso na sinopse porque sou horrível com sinopses. Essa capa linda, perfeita e maravilhosa foi feita pela mais linda ainda, perfeita e maravilhosa Camren_13, ela foi um amor gente, amem ela por favor. Bem é isso, muitíssimo obrigada a quem for continuar a ler depois daqui.

Beijos ;)

******

Lauren POV.

A luz da janela irritava meus olhos e foi impossível continuar dormindo, xinguei Normani mentalmente por ter deixado a cortina aberta, ainda mais sabendo que provavelmente fora proposital. Escondi o rosto no travesseiro para evitar a luz e o movimento fez com que milhares de explosões ocorressem em minha cabeça. Droga, eu estava de ressaca. Comecei a tentar lembrar os acontecimentos da noite anterior e fragmentos de uma festa vieram em minha mente, mas não sabia como tinha parado naquela cama e muito menos se era a minha. Supliquei mentalmente para ter sido realmente Normani quem abrira as cortinas e não uma desconhecida enquanto abria os olhos. Me deparei com os lençóis brancos, um travesseiro, também branco, jogado ao meu lado e a janela no canto direito com a cortina cinza escuro escancarada. A luz irritou meus olhos e eu pisquei algumas vezes antes de notar as paredes claras com duas prateleiras de madeira no tom grigio ao lado do vitro ocupadas por vários livros perfeitamente organizados. Deixei um suspiro aliviado escapar, aquele era meu quarto. Minha cabeça doía tanto que a hipótese de acordar com alguém ao meu lado e voltar para casa era de longe uma enorme tortura, além de odiar quando perdia o controle na bebida e terminava na cama de alguma desconhecida sem nem ao menos me lembrar da noite passada.

Mesmo meu corpo clamando para continuar deitada até o fim dos tempos eu me forcei a levantar, fui ao banheiro e vi o quão horrível eu estava graças ao espelho em cima da pia. Havia olheiras embaixo dos meus olhos verdes, os quais estavam inchados e um pouco avermelhados, meu cabelo negro parecia o de uma mulher das cavernas e meu rosto estava amassado. Fiz minha higiene matinal tentando, quase inutilmente, melhorar um pouco minha aparência, mas minha cabeça latejava tanto que desisti e saí do quarto para procurar algum analgésico. Encontrei Normani, morena de pele escura, com aproximadamente 1,60 de altura, os cabelos negros presos em um coque relaxado, mas quando soltos passavam um pouco os ombros. Estava sentada em um banco giratório preto, em frente a bancada branca, a qual combinava com os armários da cozinha, contrastando com o inox da geladeira e micro-ondas. Parecia bem concentrada no computador. Um calafrio percorreu meu corpo ao pensar na possibilidade dela estar procurando um novo trabalho. O dinheiro do anterior já estava acabando e realmente era necessário um novo, o que me perturbava e Normani sempre percebia isso. Ela me conhecia como ninguém e com certeza eu ter ficado completamente bêbada ontem fez ela ter certeza de que deveria começar a procurar. Pode parecer estranho uma assassina profissional se incomodar com a ideia de matar alguém, mas eu não fazia isso por gostar e sim por necessidade e, confesso, pela comodidade. Um caso garantia o mês inteiro e eu não precisava me preocupar com patrões ou horários, mas mesmo assim, não era uma profissão a qual eu me orgulhava ou tinha verdadeiramente escolhido e sim o destino, acaso, Deus ou qualquer força superior que governa esse mundo.

Me aproximei lentamente, se antes minha cabeça já doía agora ela explodia e comecei a me sentir um pouco enjoada. Ela só percebeu minha presença quando abri o armário para pegar um copo.

Kill Not To KillOnde histórias criam vida. Descubra agora