Kill Not To Kill

Guilt and a drink.

Oi gente? Tudo bem com vocês? Coloquei uma música para deixar mais legalzinho, tem o link na hora que for para ouvir, a música é Gasoline da Halsey. Espero que gostem desse capítulo. Vejo vocês lá embaixo. 

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Camila POV.

Eu ainda podia sentir as mãos dela apertando meu pescoço, doía para respirar e por mais que eu não demonstrasse na frente dela, aquilo havia me aterrorizado. Era sempre perceptível nos olhos dela a raiva que sentia de mim, mas o que vi nas orbes verdes naquele momento era diferente, havia a raiva, a fúria e o desejo de me fazer mal de sempre, porém tinha algo a mais, não pude distinguir o que mas estava lá, mesmo sendo camuflado por toda a sua ira, era possível vê-lo praticamente gritar em seus olhos, dando-me uma sensação agonizante. A lembrança me fez estremecer, chamando a atenção de Dinah que dirigia para longe do apartamento de Lauren.

- Hey, ficará tudo bem, Chancho. Ela não colocará mais aquelas mãos imundas em você. - Dj disse, afagando meu braço enquanto prestava atenção no caminho.

- Eu sei, Cheechee. - Minha voz ainda saía mais rouca do que o normal - O problema não é esse. Não foi nada bom o que aconteceu e prefiro que não se repita, mas não foi o pior. - Ela desviou o olhar rapidamente da estrada para mim, mostrando não entender sobre o que eu falava - Você não viu os olhos dela, Dinah. Encará-los era pior do que ter suas mão apertando minha garganta, não sei o porque, mas eram assustadores.

- Ela é uma assassina, Mila, o olhar dela com certeza é assustador, não se preocupe com isso. - Comentou e eu decidi não tentar fazê-la entender. Não era o lado assassino dela que havia me atingido tanto - Elas não sabem onde moramos, nunca mais a veremos. - Suspirei, voltando a olhar pela janela, não estava com cabeça para explicar para ela que não teria como simplesmente abandonarmos tudo, elas nos encontrariam e depois de hoje, tenho certeza de que Jauregui não pensaria duas vezes antes de machucar alguém da minha família. Eu teria que continuar, como se sua agressão não tivesse me atingido, não posso deixar ela pensar que pode resolver tudo com a força, eu me mostraria superior a toda a sua merda.

Lauren POV.

(play na música: https://www.youtube.com/watch?v=1S5NDIc1_3U )

Saí do quarto o mais rápido possível, mas Cabello não estava mais no apartamento, desci correndo pelas as escadas ma esperança de encontrá-la na rua, porém ela já tinha ido embora. Passei as mãos pelo cabelo e chutei a lixeira, por que eu tinha que ter me descontrolado? Droga, eu fiz uma grande merda e só esperava ter como consertá-la. Eu ainda precisava dos serviços dela, também me sentia culpada, havia prometido não matá-la em um dia e estava agredindo-a em outro. Voltei para o apartamento, encontrando Normani em pé no meio da sala com os braços cruzados.

- O que pretende fazer, Lauren? - Questionou, sua voz soava ríspida, mostrando o quanto desaprovava tudo o que eu fiz. Junte-se ao time Mani, jogaremos juntas.

- Eu não sei, preciso falar com ela, ok? Preciso dizer que não vou fazer isso de novo ou...droga eu não sei! Não posso perdê-la, Normani, não enquanto esse maldito sistema não for desativado! - Falei rapidamente, gesticulando freneticamente enquanto andava de um lado para o outro.

- É só nisso que pensa? Que não pode perder a hacker? Droga, Jauregui, eu não estou mais te reconhecendo! - Exclamou, levantando as mãos em indignação.

- Acha que me orgulho disso? Realmente acha que eu gostei de fazer aquilo? Droga, Mani! Você é a que mais sabe o quanto odeio isso em mim! - Gritei - Estou tentando não pensar no que fiz hoje no momento, porque preciso de uma solução e não vou conseguir uma se enlouquecer! - passei a mão pelo meu cabelo e ela respirou fundo.