Oi meus amores, esse é meu presentinho para vocês por causa de todas as visualizações votos e comentários! Eu iria postar só ano que vem, mas fiquei muito feliz com a repercussão da fic então está aí. Tem uma música que indiquei, ficaria legal ouvir ela de onde eu indiquei até o fim do capítulo, a música é Change (In The House of Flies) - Deftones. Boa leitura e LEIAM AS NOTAS FINAIS, sério. Vejo vocês lá embaixo.
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Narrador POV.
Lauren ficou estática em frente ao computador, seus punhos fecharam-se, o maxilar travado, ela não estava pronta para isso agora, tinha se distraído com o assassinato milionário, não pensara sobre ter de matar outra pessoa antes e a realidade disso estava a atingindo em cheio. Despertou de sua quase transe, passou as mãos no cabelo, respirou fundo. Encontrou uma caneta e um caderno, começou a fazer anotações, calcular a média dos gastos em um período de aproximadamente um mês, talvez mais, quanto tempo até conseguir matar Montgomery? Ninguém sabia ao certo, mas precisavam de dinheiro até lá. Quando terminou olhou para os números finais escritos em uma caligrafia digna de um médico. Os números estavam falhados, em tamanhos diferentes, mas não poderia ser diferente, não com ela tremendo tanto ao ponto de não conseguir segurar a caneta direito. Jauregui odiou aqueles números, odiou aquele caderno, se odiou também, ela sempre terminava direcionando o ódio para ela. Passou a mão no rosto, uma expressão aflita praticamente o desconfigurava, terminou com a mão pressionando a boca, impedindo o grito que insistia em sair de sua garganta, insistia tanto que saiu, escorregou pelas suas cordas vocais junto com o caderno o qual voava de sua mão. Era um som grosso, rouco, gutural, falhado, quem ouvisse poderia perceber o quanto de sofrimento havia nele, desconfiariam de ter sido provocado por tortura e não errariam. Era uma enorme tortura emocional, Lauren já imaginava quem seriam as vitimas, quem ela faria ter os olhos opacos, quem ela retiraria tudo, quem seriam os amigos e familiares que a odiariam, eles entrariam em uma espécie de surto, Michele sabia disso. Procurariam a vida inteira pelo assassino, pelo monstro que matou a garota quase inocente, o homem que só parecia nunca ter feito nada errado, porém nunca encontrariam, apesar de tudo, Jauregui era boa demais para ser encontrada.
Ela andou até o caderno, pegando-o novamente, viu os malditos números novamente. Seria necessário um ótimo caso ou no mínimo duas mortes. Os gastos em Miami foram um pouco maiores do que o dos outros lugares. Duas pessoas. Era demais para ela? Nem Lauren sabia mais o quanto poderia aguentar, sentia-se fraca, desejava não se importar tanto. Não diria isso para Normani, mas nesses momentos preferia ser como um psicopata, ela talvez conseguiria ter algo perto da felicidade caso fosse assim. Psicopatas sentiam a felicidade? Ela não tinha nenhum conhecimento sobre isso, mas não se importaria se não se sentisse feliz, raramente se sentia mesmo, só queria parar de enlouquecer ao saber que teria o sangue de mais duas vitimas em suas mãos.
Andou até o armário da cozinha, abriu-o e em um dos cantos, escondido atrás das embalagens de comida, tirou uma garrafa de uísque. Tinha escondido de Kordei, a morena odiava que a hispânica bebesse e se tivesse achado a bebida, provavelmente já teria jogado a mesma no lixo. Caminhou até a sala e se jogou no sofá, abriu o vidro que continha o líquido e deu um gole direto no gargalo. Sentiu o álcool queimar e fez uma careta, bebendo novamente. Hoje Lauren tinha se permitido agir como alguém normal, era algo raro, mas ela tinha feito e fora tão bom, até mesmo libertador. Sair com uma amiga, franziu cenho, não era bem uma amiga, mas tinha saído com alguém além de Normani, ido a praia, brincado com Sofia. Sorriu ao se lembrar da pequena. A menininha fazia ela se sentir normal, não havia nenhum julgamento da parte dela e ao contrario de quase todas as pessoas ela parecia ter adorado Michele, sem se importar com o que ela fazia ou deixava de fazer. Bebeu outro gole da bebida e o sorriso sumiu de seu rosto, provavelmente a menina iria ter medo dela se soubesse quem Jauregui realmente era, iria correr dela, esconder-se atrás da irmã ou pedir por socorro. Tinha também Cabello, a mulher sempre a julgava, a enlouquecia. Hoje tinha sido melhor, era verdade, mas provavelmente ela agia assim por medo, afinal ela mesmo tinha chegado a conclusão de que não adiantaria mais fingir. Lauren não entendia a latina e agora com meia garrafa do líquido dourado correndo em suas veias ela só conseguiu pensar em como Camila era quente. Xingou Normani por ter feito ela pensar algo assim da hacker, mas não podia negar e nem conseguia parar de pensar.
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Kill Not To Kill
FanfictionLauren Jauregui é uma assassina profissional desde os 16 anos de idade. Há 7 anos está nessa profissão com a ajuda de Normani Kordei, uma das melhores hackers e a única pessoa que esteve ao lado dela. Elas estão em Londres, mas não permanecerão por...