Kill Not To Kill

Sonho ou pesadelo?

Oi meus amores, como vocês estão? 

Eu não sabia que título por nesse capítulo, mas a kordeiseduzindo me deu uma mãozinha e só por isso consegui postar agora. Podem ir agradecer ela, eu deixo. Aproveitem e se iludam um pouquinho mais com a fanfic dela. É uma maravilha gente, ela faz a gente se iludir rindo, quer coisa melhor? kkk 

LEIAM AS NOTAS FINAIS e boa leitura.

***** 

Camila POV.

Abri meus olhos e estranhei o quarto em que eu estava, mas em alguns segundos as lembranças da noite passada vieram. Não! Eu havia dormindo com Lauren. Virei o rosto o mais devagar possível, vendo ela pelo canto do olho. Jauregui estava deitada com as costas para cima, a cara amassada no travesseiro, a boca um pouco aberta e alguns fios de seu cabelo jogados em seu rosto, seu corpo era coberto por um lençol branco. Consideraria a visão adorável se ela não fosse Lauren Jauregui. Enquanto dormia ela parecia totalmente em paz, sua expressão tinha uma serenidade nunca vista por mim, não existia traços de todo aquele sentimento ruim que carregava seus olhos e feição. Voltei a olhar para frente, eu precisava sair daqui, não ficar observando Jauregui dormir. Com muito cuidado para não acordá-la, por não querer ter nenhum tipo de conversa constrangedora no momento, levantei da cama, começando a procurar minhas roupas espalhadas pelo chão. Achei meu sutiã e minha calça, porém não encontrava a maldita blusa em lugar algum. O quarto estava escuro e por isso não vi minha sandália jogada no chão, tropeçando na mesma.

- Droga! - Falei um pouco mais alto do que deveria devido ao susto. Me xinguei mentalmente por ser tão desastrada e olhei para a cama a tempo de ver Lauren abrir os olhos, ótimo, ela tinha acordado.

Cabello? - Pareceu confusa, torci mentalmente para ela ter amnesia alcoólica - Oh, merda! - Praguejou baixo, dando-me a certeza de que ela infelizmente se lembrava da noite passada.

Eu a ignorei, continuei a procurar minha blusa, finalmente encontrando-a jogada em um canto do quarto, vesti a mesma e me sentei na cama para calçar minhas sandálias.

- Achei que você fosse mais seletiva e não ia para a cama com pessoas como eu, Cabello. - Sua voz transbordava deboche ao citar minhas próprias palavras, senti ela se sentar na cama. Tive de respirar fundo para manter a calma, até quando Lauren iria usar minhas palavras contra mim? Droga. Comecei a pensar em um jeito de responder a altura e sorri maliciosamente quando descobri como.

- Acontece, Jauregui. - Minha voz era um tanto quanto sarcástica e eu virei meu rosto em sua direção com o mesmo sorriso. Subi em cima da cama, praticamente engatinhando até ela, meus movimentos eram todos atentamente observados por seus olhos verdes. - Que continuo muito seletiva. - Sentei em seu colo virada de frente para ela, colocando um joelho de cada lado de suas pernas. Dizia tudo de forma provocativa - Afinal. - Contornei seu maxilar com meu dedo indicador, nossos olhos não se desviavam - Você se lembra do meu nome. - Sorri vitoriosa, sua boca se abriu e suas sobrancelhas levantaram um pouco, demonstrando surpresa. - E, bem. - Aproximei meu rosto do seu, desviando até seu ouvido, vi seus pelos se arrepiarem quando minha respiração tocou seu pescoço. Sorri ao perceber o efeito que eu tinha nela - Diferente das outras vadias que você come e perde a graça, eu você ainda deseja tanto quanto antes. - Minhas palavras foram sussurradas. Percebi que ela iria tentar agarrar meu quadril, mas saí rapidamente de seu colo, deparando-me com uma Lauren atordoada e ofegante. Provocá-la era muito fácil de todas as maneiras - Até mais tarde, Jauregui. - Despedi-me sorrindo.

Saí do quarto, podendo finalmente soltar o ar que prendia, Jauregui me atingia tanto quanto eu a atingia. Entrei no banheiro, depois de procurar um pouco encontrei o suficiente para fazer, precariamente, minha higiene matinal. Arrumei os cabelos com os dedos, não estava bom, mas era melhor do que nada. Pedi para todas as forças superiores para não encontrar Kordei na sala ou cozinha, mas isso não adiantou. A morena sentada em uma das cadeiras da mesa parou o garfo com ovos no meio do caminho ao me ver, franziu o cenho, com toda certeza não esperava me ver aqui.