It was not a dream.

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Alguém ainda por aqui? Vou considerar que sim kkk

Ola meus amores! Olha só quem resolveu aparecer? Eu! Abaixem as pedras e as armas, sei que sou muito cara de pau por abandonar vocês por mais de dois meses, mas juro que tive um monte de motivos que falo depois kk. Bem, depois desse tempo todo, vim com esse capítulo. Tem musiquinha nele, do 7/27 olha que lindo, 100hands das meninas, isso mesmo kkk tem no capítulo avisando quando é para dar play e seria legal vocês ouvirem.

Queria agradecer a você que está lendo isso aqui só por não ter desistido de mim ( eu teria desistido), a todos que com muito carinho ameaçaram minha vida e a ADlauren, por ter me aturado hoje encontrando título, música, foto, essas coisas e como diz ela sou irritante. Então muito obrigada Mama, por ter me suportado kkk

Esse capítulo eu queria dedicar também para uma pessoa aí que é muito importante pra mim, uma pessoa muito linda, "humilde" e que também me ameaçou para escrever. Ela é alguém que em alguns meses se tornou uma das pessoas mais importantes pra mim, me fez querer coisas e quebrar tabus. É alguém que amo muito e não vou citar o nome porque ela me faz ser possessiva mesmo eu não tendo direito de ser. É, não foi como eu esperava que seria, mas não poderia esquecer dela kk

Enfim, já falei demais aqui, LEIAM AS NOTAS FINAIS e aproveitem o capitulo, espero que gostem.

*****

Lauren POV.

Acordei sentindo o calor de alguém ao meu lado. Diferente das outras vezes em que eu acordei de maneira semelhante, eu me lembrava de onde estava e com quem eu estava. Sentia medo de abrir meus olhos e não ter passado de alguma ilusão proporcionada pelo álcool, mas eu sentia o cheiro do meu sabonete nela. Não, eu não teria deixado ninguém além dela tomar banho em meu apartamento. Inspirei, apenas para confirmar e incrivelmente o cheiro comum do sabonete parecia milhares de vezes melhor. Tomei coragem e abri os olhos. As cortinas estavam fechadas, então a claridade não os incomodou. Mexi minimamente e o mais lentamente possível minha cabeça até poder observar o emaranhado de fios marrons em meu peito. Conseguia ver parte de seu rosto, o lado esquerdo um pouco amassado contra meu corpo, sua expressão serena, os lábios levemente entreabertos. Seu braço rodeava minha cintura e parecia tentar me puxar para mais perto de si. Eu não poderia a culpar, já que eu mesma tinha seu tronco e cintura entre os meus braços.

Observá-la assim fez ser impossível não sorrir e eu não tentei me controlar. Um sentimento bom e quente explodia em meu peito, tomando conta de todo meu corpo, com Camila Cabello ao meu lado tudo parecia bom. Nem com um dicionário eu conseguiria descrever a maravilhosa sensação. Era como se tudo fosse possível, como se não existisse dificuldades as quais eu não poderia superar. Eu sabia que existiam, porém elas pareciam tão banais e impertinentes perto da beleza dos traços latinos e de sua respiração serena contra minha pele que eu resolvi ignora-las, pelo menos por enquanto. Eu não era a pessoa certa, nem tudo era possível e nada era realmente bom em minha vida, porém deixaria tudo isso, me permitiria viver pelo menos essas semanas restantes até o fim do trabalho porque já tinha me dado conta de não ter forças suficientes para fazer o contrário.

Respirei fundo, percebendo a loucura de meus pensamentos, acariciei levemente os cabelos de Camila, aproveitando um pouco mais a sensação. Ficaria o dia todo assim e ela não parecia que iria acordar tão cedo, porém não queria me deixar com a mente livre, não enquanto tudo estivesse tão bom, além de eu ter prometido um café da manhã a Cabello e ele não iria ser feito sozinho. Com o máximo de cuidado consegui fazer ela me soltar. Levantei, caminhei até o banheiro. Não estava tão ruim. Não beber tanto provavelmente tinha uma parcela da responsabilidade por isso. Tentei me ajeitar o melhor possível, mas estava mais difícil do que parecia, terminei aceitando meu cabelo revirado e fui até a cozinha. Abri os armários procurando alguma coisa decente, encontrando apenas frutas e suplementos, consequência da minha constante dieta balanceada. Camz já agiu feito uma criança birrenta por querer uma pizza apenas para ela. Provavelmente ela não ficaria feliz com nenhuma das opções disponíveis. Bufei para mim mesma em descontentamento. Teria de ir atrás de alguma coisa.

Kill Not To KillOnde histórias criam vida. Descubra agora