I think not.

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Olá meus amores! Olha quem apareceu! 

Eu demorei, eu sei, mas cá estou e fiz um capítulo com o tamanho de dois para compensar. Agradeçam a ADlauren, porque ela me aturou por três dias dando piti sobre músicas e etc, ela é um amorzinho, amem ela. 

Ah e falando em música, tem duas para essa capitulo, a primeira da Demi Lovato - Body Say porque escrevi escutando ela e a segunda SoMo - Ride, que demorei TRÊS dias para decidir então por favorzinho, escutem.

Eu to morrendo de sono e não revisei 100%, então perdoem meus erros e não desistam de mim, boa leitura, espero que gostem.

*****

Narrador POV.

Dinah e Normani haviam encerrado o beijo. Hansen permanecia de olhos fechados, não queria encarar a mulata, nem se deparar com o motivo que a fez tentar tirar de sua cabeça a ideia de beijar Hamilton. "O que aconteceria depois?", a pergunta rondava sua cabeça dia e noite, mas ela não poderia negar sobre as sensações as quais tomavam seu corpo. Sentia os braços de Kordei em sua cintura, os seus na dela, o calor dos corpos sendo compartilhado. Seus lábios pareciam dormentes, porém não era essa a real sensação, era como se ela tivesse provado uma droga e sua boca já estivesse sentindo os efeitos da abstinência. Sim, queria beija-la novamente e a respiração profunda e rápida de Normani fazia desejar cada vez mais. Porém não poderia fugir da realidade nem das consequências, abriu seus olhos, quase perdendo o fôlego ao deparar-se com os olhos escuros cravados nos seus, a expressão em um misto de receio e dúvida. Não sabia o que dizer.

Kordei questionava o motivo de ter deixado aquilo acontecer. Ela costumava parecer impulsiva, mas apenas para quem não a conhecia. Hamilton tinha a mente de um hacker, pensava em várias coisas ao mesmo tempo, em milhares de hipóteses e qual a melhor maneira de agir. Muitos a julgavam como devagar pôr em alguns momentos ela demorar para responder, mas não entendiam que os segundos os quais ela permanecia em silêncio sua mente trabalhava a mil e quando Normani Kordei chegava a uma conclusão, sem dúvidas essa seria a melhor ou mais surpreendente. Por esse motivo estava inconformada por uma atitude tão impensada a qual teria tantas consequências, mas ao ver as orbes castanhas quase tão escuras quanto as suas, soube explicar. Jane a atraia de um modo que nenhuma outra pessoa conseguiu.

- Me desculpe, eu não deveria ter feito isso. - Normani falou em um quase sussurro, um pouco constrangida, voltando a racionalidade.

- Nem eu. - Dj disse em seguida, sem mover um centímetro do lugar que estava, colada em Mani. A mulata desviou o olhar e começou a se afastar - Mas eu quis que fizesse. - Kordei paralisou e a olhou novamente, expressando sua confusão - E eu não posso dizer que não gostei. - Hansen provavelmente se repreenderia depois por tais palavras, porém no momento mantinha-se numa espécie de transe.

- O que...Dinah, o que está tentando dizer? – Hamilton questionou, não esperava aquela reação da mais alta.

- Exatamente o que você escutou. – Respondeu, tinha sido clara com as palavras, não havia nada subentendido, ela queria e tinha gostado.

- Dinah, eu...eu não. – Atrapalhou-se com as palavras, não as tinha para o momento. Respirou fundo antes de continuar – Não que não tenha sido bom, mas nós não podemos...

- Não podemos repetir isso. – Hansen cortou a mulata, completando sua fala. Recebeu um aceno de cabeça da mulher que o fez para mostrar concordar com a loira.

(Play na musica: Body Say)

Ambas aliviadas por pensaram o mesmo, apenas em partes, pois seus corpos ainda muito próximos, clamavam por continuar. Os lábios pediam por mais da droga o qual com tão pouco já encontravam-se viciados e sedentos da mesma. Não era explicável. A atração a qual rondava as duas tinha permanecido escondida, talvez acorrentada pelos empecilhos criados por elas, porém não havia deixado de crescer e quando conseguira de fato libertar-se veio à tona com força máxima, quase impossível de resistir e novamente a prender. Os motivos? A beleza de ambas as mulheres era inegável, não poderia ser desconsiderado o convívio amigável estabelecido após algumas desavenças, mas não era o que realmente justificava.

Kill Not To KillOnde histórias criam vida. Descubra agora