Capítulo 36 - Serviço de Limpeza America's

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Desculpa, gente, por ter ficado sem postar. Além das provas, fim de ano e da minha desorganização habitual, eu me atrasei na escrita, por isso não postei, mas estou tentando me regulamentar. As postagens continuam sendo no domingo, mas no domingo não pude postar e como aqui não tem como programar a postagem, não o fiz. Acredito que minha última postagem será no dia 20/12 e só volto no dia 10/01 mais ou menos, mas também acho que já no recesso terei concluído esta temporada e gostaria de dizer-lhes que sim: vai haver um A Elite.

Novamente desculpa e obrigada pela paciência dos que continuam firmes e fortes como meus leitores, sério, você são demais!

Beijo,

Liz.

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P.O.V America


Logo após ouvir o berro esganiçado de desculpas, eu, assim como muitas garotas viramo-nos na direção da voz. Teoricamente – mas, sem dúvidas, ficou só na teoria –, Celeste, ao saber da existência de Maxon atrás delas naquele salão, virou-se bruscamente e o conteúdo de sua taça voara e atingira o vestido de Kriss, arruinando-o. De fato, parecia que Kriss havia levado várias e várias facadas consecutivas e sem dor, o que, talvez, fosse a real vontade de Celeste.

E esta até se justificou – para qualquer pessoa que não a conhecesse, suas palavras podiam soar verdadeiras e suas ações genuínas, mas para qualquer um que já tivesse ficado a sós com Celeste, podia-se ver que não era o caso –, mas sua justificativa também não pareceu verdadeira ou suficiente à Kriss, que começou a chorar e saiu do salão quase tão rápido quanto o Flash, pondo um fim à festa. Maxon sequer pestanejou ao segui-la, de uma forma bem mais civilizada e ao estilo Maxon, apesar de todos os meus pedidos mentais para que ele ficasse. Queria saber por que ele se afastou.

Celeste se defendeu para quem estivesse disposto a ouvir, dizendo que tudo não tinha passado de um acidente. Tuesday concordou, dizendo ter testemunhado a cena. Os olhares entediados e o sacudir de ombros da maioria, porém, mostraram que o apoio era inútil.

E tinha guardado discretamente meu violino e planejava ir para o meu quarto também, quando Marlee me agarrou pelo braço e sussurrou:

– Alguém precisa fazer alguma coisa com ela.

Se Celeste pôde levar alguém tão adorável como Anna à violência, ou achar aceitável tentar tomar meu vestido, ou ainda fazer uma pessoa bondosa como Marlee chegar à beira do ódio, significava que ela estava sobrando na Seleção.

E eu, decido, não só agora, mas como também naquele momento que quem tinha que limpar a bagunça seria eu.

Na verdade, eu achava que tinha que encontrar Maxon e contar-lhe e que, apesar de nossa atual e estranha distância, achava também que ele me ouviria e que no momento seguinte Celeste estaria voltando para sua casa.

Mas não foi bem assim que aconteceu.

– Mas eu estou dizendo, Maxon, não foi acidente.

Ambos estávamos no jardim novamente. Esperei o dia inteiro para encontrar um momento em que pudesse conversar com ele.

– Ela pareceu triste, e pediu tantas desculpas – ele argumentara. – Como pode não ter sido acidente?

Han... por que ela é uma cobra peçonhenta, falsa e calculista, amigão? Isso serve como justificativa?

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