Capítulo 40 - Um Anúncio

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Então, gente, vocês chegaram na meta de estrelinhas para a postagens, novamente, antes do esperado. Não vou dizer que isso me deixa triste, mas queria pelo menos dar uma pausa de dois dias, visto que o próximo capítulo é o último, então... Por isso, vou fazer uma meta maior do que eu tinha previsto. Esperava que hoje a meta fossem 30 votos, mas como vocês fizeram 38 no anterior, que tal a meta serem 35 estrelinhas. Não achem que eu os estou punindo ou que quero que vocês votem mais do que o normal, é que eu sou bastante preguiçosa e fica difícil para postar tanto, principalmente amanhã, minha volta às aulas, então não sei se poderei postar '-'

Me desejem boa sorte!

Beijos,

Liz.

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P.O.V America

As meninas que pediram para sair após o ataque foram Tallulah, Amy, Reeli e Fiona. Talvez a filha de Hermes não tenha achado tão engraçado quase morrer, ou a filha de Hércules achou que, apesar de não ser um ato tão heroico, seria melhor sair, enquanto a filha de Atena deve ter achado mais inteligente perder a Seleção ao invés da vida e a de Hipnos, que a dormida no abrigo não fora tão confortável, mas eu estava sendo maldosa. Elas só viram o óbvio: não valia arriscar a vida por uma Seleção boba. Não entendia por que eu mesma não via isso.

Elas foram embora rapidamente, algumas horas depois do ataque e eu me perguntava se isso se devia à eficiência de Silvia ou ao pavor das garotas. Talvez meio a meio.

E então as trinta e cinco tornaram-se dezenove, e tudo pareceu começar a ir mais rápido. Mesmo assim, eu jamais poderia prever a velocidade que as coisas tomariam dali em diante.

Na segunda-feira depois dos ataques, retomamos nossa rotina. O café da manhã está delicioso como sempre e fico imaginando se chegará o dia em que deixarei de gostar dessas refeições espetaculares.

— Kriss, isso não é divino? – pergunto.

Eu estou mordiscando uma fruta em formato de estrela. Nunca tinha visto nada igual antes de chegar ao palácio, mas não me importava, ela era deliciosa. Kriss está de boca cheia, mas mesmo assim concorda com um aceno de cabeça.

Dá para sentir um clima cálido de irmandade hoje. Após termos sobrevivido a um grave ataque rebelde juntas, parece que os pequenos laços que nos uniam se tornaram indestrutíveis. Ao lado de Kriss está Emily, que me passa o mel. Perto de nós, Tiny me pergunta, com olhar admirado, onde eu tinha conseguido meu pingente de passarinho. O clima lembra os jantares da minha família de uns anos atrás, antes de Kota se transformar em um babaca e de perdermos Kenna para o marido: cheio de gente, radiante e com muita conversa.

Dou-me conta na hora de que eu manterei contato com essas meninas ao longo dos anos. Irei querer saber se todas tinham se casado e lhes mandarei cartões de Natal. Relembraremos tudo por que passamos e riremos disto como se tivesse sido uma aventura, não uma competição.

Por mais incrível que possa parecer, a única pessoa com aparência perturbada na sala de jantar é Maxon. Ele nem ao menos tinha tocado na comida. Em vez disso, corre várias e várias vezes os olhos pelas fileiras de garotas com a expressão de quem está se concentrando. De tempos em tempos, para para pensar e parece discutir consigo mesmo sobre alguma coisa. Depois recomeçava o processo.

Quando chega a vez da minha mesa, o príncipe me flagra olhando para ele e abre um sorriso fraco. Tirando o breve diálogo da noite do ataque, não conversávamos desde nossa discussão, e algumas coisas ainda precisam ser ditas. Eu é que tenho que tomar a iniciativa. Com uma expressão que revela tratar-se de um pedido, e não de uma exigência, mexo na minha orelha. Seu rosto permanece distante, mas ele também mexe na dele.

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