Capítulo 38 - Monstros sem SA 2: O Retorno

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Oi, gente, desculpa não ter postado, acho que esqueci de vocês na agitação da volta às aulas, etc... SORRY - Tô ouvindo essa música agora - e desculpa não ter postado mais cedo, mas estou com intoxicação alimentar '-', então ficou difícil postar, mas estou aqui.


Então, como já estamos na reta final - faltam só TRÊS capítulos! -, vou fazer como uma escritora que gosto muito, JuliaBT, que não vou marcar por motivos de não querer incomodar '-', mas que é uma ótima escritora e que eu recomendo. Foco, Liz: então, vou postar o próximo assim que tivermos 20 votos, okay? 


Beijos.

AI MEUS OLHOS!

Liz.

P.S.: Sei que a imagem está meio nada a ver, mas...


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P.O.V America


Há um ruído de grande atividade lá dentro. Algumas garotas se abraçam aos prantos, enquanto outras rezam. Perto de Annabeth e Percy, está Maxon, que segura a mão de Elayna. Ela parece bastante abalada, mas o toque dele claramente a acalma. Observo a localização do trio de comando daquela mansão, tão perto da porta... Pergunto-me se a escolha tem algo a ver com a dos capitães de navio, que afundavam com seu barco. Eles farão tudo para manter a mansão de pé, mas, se ela afundar, Percy, Annabeth e Maxon serão os primeiros a morrer.

Com a minha entrada, metade do barulho no amplo cômodo cessa, mas eu ignoro esse pequeno fato. Maxon me olha confuso, mas não desvio o olhar. Faço uma breve reverência e me dirijo até Marlee com ar altivo. Imagino que, enquanto eu parecer estar certa dos meus atos, ninguém me questionará.

Mas na verdade, eu estou enganada.

Dou mais três passos até Silvia aparecer. Ela passa a impressão de estar incrivelmente calma. Com certeza, essa situação não é novidade para ela. Ou talvez ela só seja uma atriz incrível.

– Ótimo. Temos gente para ajudar. Meninas, vão imediatamente buscar água no armazém dos fundos e comecem a servir comida para o Príncipe, o casal Jackson e para as Selecionadas. Mexam-se – ela ordena, com um sorriso satisfeito no fim da frase.

– Não – digo com firmeza.

Volto-me para Anne e dou a minha primeira ordem de verdade.

– Anne, por favor, sirva o príncipe, Percy e Annabeth. Depois venha ficar ao meu lado.

Então volto-me para Silvia, a encarando, antes de continuar:

– O resto pode se virar. Elas escolheram abandonar suas damas de companhia. Podem pegar sua maldita água sozinhas. As minhas ficarão sentadas ao meu lado. Venham, moças.

Eu sei que estamos bem perto de Maxon e que ele certamente pôde me ouvir. Na minha tentativa de mostrar autoridade, acho que falei um pouco alto demais. Mas não me importa se ele me achar grossa, ele me conhece, sabe como sou, sabe que protejo aqueles que amo, e eu, apesar de tudo, realmente amava aquelas garotas, elas eram bem mais minhas amigas do que boa parte daquelas meninas e se ele acha que elas não valem a pena, ele é que não vale meu esforço permanecendo na Seleção. Além do mais, Lucy está mais assustada que a maior parte das pessoas naquele lugar. Treme dos pés à cabeça, e não há a menor chance de eu deixá-la servir gente que não tem metade de sua bondade naquele estado.

A Seleção SemideusaOnde histórias criam vida. Descubra agora