Então, pessoas, vocês tiveram 20 estrelinhas mais rápido do que eu imaginava, então que tal 25 agora, para demorar um pouquinho? Rs. ^^ Juro que não é para torturar vocês, só quero que não seja um dia após a postagem anterior. Então, quando finalmente tivermos 25 votos, teremos outro capítulo. Agora só faltam dois ^^
Amor,
Liz.
***********
P.O.V America
Quando cheguei ao meu quarto, ele estava uma verdadeira zona, parecia que um furacão havia passado por ali, ou que tinham deixado Gerad sozinho lá. Sério, meu irmãozinho pequeno faz uma bagunça danada nas coisas, mesmo ele só tendo sete aninhos. Parecia pior até do que alguns semideuses do Acampamento. Meus olhos marejam um pouco e solto uma pequena risadinha nervosa com esse pensamento.
No entanto acho que nem o furacão, nem Gerad seriam tão cruéis. O colchão estava fora da cama, os vestidos estavam jogados no chão, fotos da minha família rasgadas. Não pude deixar de me questionar se Éris de fato não dera uma passadinha rápida na Mansão.
Fiquei muito abalada. Não queria minhas coisas reviradas pelo inimigo, por monstros, por seres que queriam minha total destruição, muito menos que as minhas coisas fossem quebradas por eles. Além de um medo que se arrastava pelo meu estômago lenta e traiçoeiramente.
Eu e as meninas levamos um bom tempo para arrumar tudo, principalmente porque estávamos bastante cansadas. Mas conseguimos. Anne até arranjou fita adesiva para colar minhas fotos, coisa que fiz chorando e me deliciando com as memórias alegres e até mesmo com as doloridas. No entanto, antes de começar a colar minhas fotos, as dispensei. Elas até reclamaram, mas fui irredutível. Elas estavam tão cansadas quanto eu e tinham o mesmo direito – ou até mais – de descansar.
Peguei uma das calças que Maxon me dera e uma blusa do Acampamento Meio-Sangue que encontrara no guarda roupa e as vesti. Assim me sentia mais humana, mais normal, menos amedrontada, mesmo que o medo ainda me fizesse tremer. Com meu cabelo, uma bagunça que estava parecendo um ninho de passarinho vermelho, fiz um coque simples e leve, apenas para tirar os fios do rosto e diminuir o calor, apesar de que algumas mechas insistentes continuaram caindo em meu rosto.
Montar as fotos é uma tarefa meio difícil. É como tentar montar vários quebra-cabeças diferentes que foram colocados na mesma caixa. Eu finalmente consegui montar duas quando alguém bateu na foto.
"Que seja Maxon.", imploro em minha cabeça, "Que seja Maxon!"
Abro a porta esperando ver os lindos olhos cor de avelã de Maxon e jogar meus braços ao redor de seu pescoço, em busca de consolo, em busca de carinho.
No entanto, não é Maxon quem eu vejo em minha porta.
– Olá, queridinha.
Baixo um pouco meu olhar e me deparo com a Srta. Silvia, apesar de estar esperando o Rumpelstiltskin de Once Upon a Time. Ela faz um beicinho que talvez para ela seja sua forma de me oferecer conforto, mas se ela acha que isso deveria me fazer sentir melhor, ela está bem enganada.
Ela entra rapidamente e sem pedir licença e só quando já está quase na metade do quarto é que se vira e olha para mim, reparando em minhas roupas.
– Não me diga que também quer ir embora? – ela lamenta, mas parece meio entediada com isso tudo, como se as garotas desistentes fossem apenas patéticas. – Sério, aquilo não foi nada. – Silvia parece querer apagar todo aquele episódio com um gesto de suas mãos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Seleção Semideusa
FanfictionSe Maxon Schreave não fosse um príncipe querendo encontrar sua esposa, mas um deus grego imortal? E se America Singer não fosse um reles violinista da casta Cinco, mas uma semideusa? E se tudo fosse diferente e aquela Seleção mudasse a vida deles pa...