Ela entrou no saguão do hotel com pressa, quase tropeçando nos próprios pés. Emm não queria chamar muita atenção entre as pessoas presentes ali, então se escorou rapidamente no balcão e quase enrolou a língua ao falar com o recepcionista.
- Umla ksluar - ela respirou - desculpe. Um quarto - corrigiu - por favor.
- Pra quê tanta pressa? - o recepcionista se alarmou.
- Não tem pressa. Só estava com medo de, sabe... não haver vagas.
- Senhorita, temos mais de cinco prédios com trinta quartos cada.
- Não sabia, desculpe. Posso fazer meu registro agora?
- Tudo bem. Bem, deixe me ver... - Preciso de seus documentos, por favor.
- Não estou com meus documentos, fui roubada recentemente. - Emmat usou a desculpa anterior. - Não posso fazer sem eles?
- Se você obtiver um boletim de ocorrência comprovando esse roubo, posso fazer seu registro. Você tem algum?
- Infelizmente, não.
- Então ligaremos para a polícia disponib...
- NÃO!Com o grito de Emmat, todos do saguão fitaram os olhos para a garota. Ela ficou tão vermelha que poderia cavar aquele chão de mármore e concreto com os dedos em dois segundos.
- ... eu tenho um boletim dentro do meu carro. - inventou - Posso ir buscar?
- Claro.Num pulo e outros quatro passos largos tropeçados no pé, Emmat 'vazou' dali e fugiu desesperadamente. Primeiro: iria ser descoberta. E, segundo: Já eram 18h54 e não havia achado telefone para ligar a Luna Piettra. Sem pisar no freio, começou a olhar para todos os lugares em procura de um telefone público e só encontrou um no final da cidade; - afinal, quem usa isso hoje? - parou, retirou uma moeda do bolso e ligou para Piettra.
- Oi? - uma voz doce soou através do telefone.
- Ei, Piettra! Sou eu, Emmat.
- A garota da loja? Ah, que ótimo! Como você está?
- Estou... bem. E você? - Emmat descia a mão no bolso um pouco mais fundo em busca de moedas.
- Melhor agora. Espera... você tá falando de um telefone público? - Uma risadinha foi perceptível a audição de Emmat.
- Como sabe?
- Deu pra ouvir o tilintar das moedas. Desculpe! Onde você está?
- Deixe eu explicar. - Emmat mordeu o lábio. - Venho de outra cidade e perdi meus documentos, então já dá pra perceber que estou dormindo no meu carro esse tempo todo.
- Você deveria ter me dito, é sério! Moro num apartamento perto daquela loja, umas três quadras de diferença. - A voz dela soava docilmente. - Você fica aqui quando precisar. Poderemos até nos conhecer melhor!
- Sim! Concordo. - Emm se empolgou bastante com o convite. - Estou indo agora, tenho que desligar.
- Até!Assim que Emmat direcionou o telefone ao gancho, ouviu um ruído do telefone e entendeu uma palavra como 'amanhã', e simplesmente ignorou. Tomou passos a picape e dirigiu até a casa de Luna. Parou na portaria, identificou-se e adentrou na garagem. Luna não havia carro e a garagem estava sempre vazia, tanto que as gramíneas se destacavam nos espaços do concreto. E como o menino citou, a chuva começou a cair e engrossar.
Com pressa, Emmat pegou as suas coisas da picape e trocou passos no cimento, subiu as rampas e realizando curvas para o bloco C. Depois que subiu mais algumas escadas, chegou no apartamento 23 de Luna e antes de apertar a campainha, deu um suspiro e sussurrou:
"Você consegue, Emmat. Você vai pular aquela fase e começar uma nova fase com uma pessoa nova."O dedo tocou a campainha. Logo, pôde ser ouvido passos e risos de Luna, e ansiedade de Emm só aumentava. Ao abrir a porta sorriu para Luna, que estava usando um moletom cinza que batia nas coxas, e não sabia se estava usando short ou calcinha. Mas nem teve tempo de esperar de dissertar, pois Luna pulou em Emmat num abraço apertado. Quando trocavam olhares, a mão esquerda de Luna apalpava as costas de Emm e a direita, desceu até a bunda. Emmat carinhosamente levou as mãos até a nuca de Piettra e permitiu que ela a beijasse. Num furto feroz, as duas estavam se beijando na porta. Emmat subiu o moletom e acariciou as coxas dela, soltando gemidos da boca avermelhada de Luna que fazia curvas com a língua no pescoço de Emmat.
Depois de longos 14 minutos na porta, Luna tomou a iniciativa; puxou Emm para dentro do apartamento e a levou para a sala. Os pertences de Emmat foram atirados das mãos rapidamente para um canto qualquer para apalpar os seios de Luna enquanto ela puxava sua camisa. Em uma série de beijos, mordidas e puxões de roupa, as duas já estavam totalmente nuas no meio da sala. Semicerrando os dentes de puro tesão, Luna pegou Emm pelos cabelos a beijando fortemente e Emm desceu, lambendo do pescoço até as curvas dos seios sem pausas prolongadas, sendo que cada suspiro que Luna omitia a pele de Emmat ardia com pressão. Sendo estimulada com essa sensação, Emm mordia e chupava os mamilos de Luna ignorando os gemidos que ultrapassavam todas as paredes do condomínio. Emmat puxou Luna para outro cômodo, a cozinha, apoiando o corpo de Luna na bancada do armário e abriu as suas pernas. Luna emitiu o primeiro orgasmo quando a amiga lambeu seu clitóris em movimentos verticais e sempre chupando-o, de modo que Luna arrepiasse e gemesse quase sem fôlego. A chuva fazia sua parte, abafando toda a gritaria emitida pela relação. Desconfortáveis, elas mudaram para a mesa. Emmat continuava chupando Luna, efetuando um segundo orgasmo mais intenso e profundo. Emmat prosseguiu com os dedos e carícias, percebendo que Luna não era virgem - ela não sentiu o hímen se rompendo - mas continuou, prolongando a velocidade que os dedos entravam e saíam. Luna começou a fazer sinais que iria gozar, e num instante, Emmat já havia entendido; voltou a boca ao clitóris e os dedos estavam rápidos, os gemidos aumentaram e Luna emitiu um grito altíssimo, gemendo mais um pouco quando Emmat lambeu o líquido que havia jorrado da parceira. Luna levou Emmat ao banheiro e lá, ela chupou os seios gigantes de Emmat dando mordidas e arranhões. Ela adorava descer e subir a língua entre os seios e a barriga de Emmat, já que podia sentir os ossos daquela região com facilidade. Após o banheiro, as duas se jogaram na cama e transaram numa posição em 69.
Trinta minutos depois, elas estavam dormindo entrelaçadas, com a língua, vagina e corpo doloridos; suspirando como anjos que acabaram de saborear um pedaço do proibido.
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Dream Needles (Romance Lésbico)
Romance"Eu a soltei, então, pelos pulsos, e subi as mãos pelos seus braços, escorregando-as lentamente. Prendi-a ao meu olhar misterioso e pressionei o seu corpo ao meu. Uma das minhas mãos subia a sua nuca, entrelaçando meus dedos ao cabelo escuro. Abaixe...