Emmat ainda estava dopada como se não houvesse o amanhã. Ela entrou no carro e ficou à vontade com todos os três homens que ainda a abusavam descaradamente. O veículo, por sua vez, saiu do condomínio e tomou uma série de ruas que evitavam a rodovia principal, saindo de Derbyshire. E, Emmat via bolhas verdes invadindo o carro e uma fumaça cor-de-rosa que inalava sem problema algum. Um leve formigamento tomou conta das suas pernas e a fez mudar de posição, querendo muito sentar no colo de Armando, que se encontrava ao seu lado. Ela deu um sorriso safado e Armando lhe respondeu com um beijo forte. Armando forçou os braços de Emm, empurrando-a para as paredes do carro e encostando o seu corpo rudemente ao dela. Emmat soltou um gemido, que foi audível a Armando.
- Você é uma vadia muito boa.Ele rasgou a saia que Emmat estava usando desde a sua saída do apartamento e sem nenhuma lubrificação, começou a foder com ela ali mesmo. Emm soltava gritos, e abafados, pois Armando colocara a sua mão na boca da menina.
Emm queria escapar daquilo, mas a dor e o prazer a impediam de mover qualquer músculo do seu corpo para se livrar dos três, mas não podia.
Em determinados instantes, Armando começou a bater em Emm, a mordia e arranhava a pele pálida de Emmat, que não demorava muito tempo para que ficasse vermelha. Ela estava quase sem fôlego, e chorava pelo prazer que sentia ao longo dessas coisas.
Pelo alívio de Emmat, ele forçou o seu rosto e abriu a sua boca para gozar nela. Emm não queria engasgar e se concentrou ao máximo pra não fazer merda, e bebeu tudo o que ele tinha colocado na sua boca. Ela já estava sangrando, e esse sangramento fora provocado pela força que Armando penetrou nela.O carro parou no acostamento. Todos desceram e começaram a andar, esperando há três metros e meio dali um segundo carro que levaria Emmat preparada para a Sociedade Oculta Satânica M.O.L. Armando sentou Emm no banco da frente do carro e puxou uma corda.
- Pra quê essa corda? Me comportei mal?
- Não, você foi uma boa garota. - Armando sorriu. - Mas eu tenho que fazer isso, são ordens.
- Eles vão me levar para aquela tal Sociedade, não é mesmo?
- Sim. - Armando entristeceu. - Sabe, não queria que fosse assim, mas se você sobreviver, amanhã mesmo eu tiro você de lá.
- Eu não entendo. O que eu fiz? Sou algum tipo de escolhida única? - Emmat havia um olhar triste para intimidar Armando.
- Não, mas Luna reconhece o seu rosto. Você é inconfundível - admitiu.
- E eu, não posso, fazer... hã, nada, pra você não me, levar?
- Não, Emmat Winters. - Ele engrossa a voz. - O máximo que posso fazer é tirar você amanhã.Um silêncio irradiou toda a região do carro.
- Droga, você está consciente. - Armando procurava alguma coisa no bolso. - Eu vou ser bom com você. Tome - ele enrola um cigarro -, e fume até acabar. Não tente fugir, eu estou sendo justo também.Emmat, em sinal de protesto, não abriu a boca.
- Por favor, eu não quero te machucar. - Armando suplicou.Ele soltou uma das mãos de Emmat e acendeu o baseado. Ela abriu a boca e se rendeu ao que Armando dizia, tirando toda a sua roupa para ele fazer um tipo de objeto sexual com a corda. Ele fazia nós em determinadas separações, até terminar o seu trabalho. Emmat, perdia a sua consciência que ficava cada vez mais lenta e perdida no meio daquilo tudo. Era isso que precisava - sumir um pouco daquela situação sufocante de estourar os neurônios. O segundo carro chegou e Armando fez a cortesia de carregar Emmat até o porta-malas enveludado, dando um último beijo na sua boca.
Ele saberia que não a veria mais.
O segundo carro sumiu de acordo que desviava de rotas movimentadas e quando adentrou a uma estrada de terra. A estrada de terra acabava num túnel, onde o carro entrou e andou em asfalto novamente. Emmat pôde ouvir um portão de ferro se abrir, e o carro diretamente seguiu, parando próximo ao que se parecia uma fonte.
Até ali, ela adormeceu.
E só acordou agora, num verdadeiro terror.
A corda seria como um suspensório, que fora prendida sobre quatro lados, de modo que Emmat ficasse de quatro. Uma coleira foi embutida ao seu pescoço, e uma corrente se estendia até uma cadeira. Ela acordou com um puxão dessa corrente, e subiu as pálpebras lentamente, possibilitando que visse quem estava puxando a corrente.
- Emmat, acorda. - Uma voz soou do outro lado da sala.Emm tentava igualar a imagem da pessoa que lhe solicitava num tom neutro, mas estava tudo, embaçado.
- Talvez você não vá entender, mas, para melhor compreensão...
ACORDE, PORRA! - A mesma pessoa atirou álcool no corpo de Emmat.O cheiro estava forte, e fez Emmat se despertar novamente.
- Eu preciso que você me desculpe, Emmat.
Era Luna.
- Luna! Por quê eu preciso te perdoar? Só me tire daqui! - Suplicou.
- Eu, eu não posso. - Luna abaixou a cabeça quando Madamm Cruiz atravessou o outro lado da sala com um galão vermelho em suas mãos.
- Luna, eu não entendo... você me trouxe até aqui?- Eu não tive escolha. Me desculpe.
...
Uma vez que Emmat entendera as palavras de Luna, ela entendeu a partir dali do que se tratava o tempo todo.
Ela precisa sair dali - pensou.
Ela precisa fugir dali - pensou.Mas ela não tem saída.
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Dream Needles (Romance Lésbico)
Romance"Eu a soltei, então, pelos pulsos, e subi as mãos pelos seus braços, escorregando-as lentamente. Prendi-a ao meu olhar misterioso e pressionei o seu corpo ao meu. Uma das minhas mãos subia a sua nuca, entrelaçando meus dedos ao cabelo escuro. Abaixe...