A Gêmea Errada - O destino nos separou (PAUSADO)

Eu te amo mais

Capítulo 32 | Liz

Olho para Rebeca sentada duas mesas depois da nossa no restaurante.

Como é possível tamanha coincidência? - fervo por dentro.

Ela não tira os olhos da nossa mesa, sinto tanta raiva que seria capaz de arrasta - lá pelos cabelos até a entrada do restaurante.

Nossos olhares se encontram e ela sorrir para mim, cobra! Como o Dean pode trabalhar com uma mulher como essa!

- Se preferir podemos jantar em outro lugar...

A voz de Dean me tira dos devaneios. Olho para ele e vejo que ele acompanha o meu olhar.

- Não acho necessário! - digo dando um sorriso amarelo sem graça.

- Você não gosta dela não é? - diz se referindo a Rebeca.

- Você viu o que ela disse?

- Sim, é peço desculpas! Ela não tem o direito de tentar ofender você!

- Ela não gostou de mim desde a primeira vez que nos conhecemos na festa que papai deu para a Mel e eu.

- Eu não quero que isso estrague a nossa noite...

- Não vai, não se preocupe. - passo a mão pelos cabelos.

- Não é o que essa ruga em sua testa diz... - se inclina um pouquinho por cima da mesa. - Você não está gostando daqui, desde quando a viu!

- É tão óbvio assim? - me sinto envergonhada por dar tamanho vacilo.

- Parece querer fuzila - lá! - se diverte.

- Me desc... - estou prestes a me desculpar quando a risada dele me interrompe deixando - me confusa. - O que é engraçado?

- Você está com ciúmes! - ri mostrando dentes perfeitos.

- Não estou com ciúmes, não tenho o porque! - coro.

- Não sabia que você ficaria tão linda com ciúmes... Vem cá, me dá sua mão. - coloca a mão sobre a mesa com a palma para cima pedindo a minha.

- Para! Não estou com ciúmes! - digo dando de ombros.

- Me dá sua mão... - insiste com a mão sobre a mesa.

- Não acho que devemos dar as mãos aqui, alguém pode acabar descobrindo sobre nós, sem falar da sua advogadazinha ali.

- Não creio que pegar em sua mão nos denuncie, e com relação a Rebeca, ela não vai contar nada para sua irmã. - sorrir. - Anda... me dê sua mão.

Ele acaba me convencendo, então coloco minha mão na sua.

- Não precisa ter ciúmes de Rebeca e nem de ninguém... - sinto uma certa segurança em suas palavras. - Eu não consigo e nem quero amar mais ninguém... Eu amo você, acredite em mim!

- Eu...

- Não precisa dizer nada... só quero que sinta esse amor...

Assenti, eu sentia seu amor e acreditava em cada palavra dita por ele. Mas isso não dissipava o medo que eu sentia, algo me dizia que eu viveria algo muito ruim futuramente, e Rebeca tinha alguma coisa a ver. Olhei para a mesa onde ela estava, e, como das outras vezes, ela nos observava com extremo ódio por nos ver de mãos dadas, isso me deu um certo prazer.

Volto minha atenção para Dean à minha frente. Sorrio e o sorriso dele se amplia ainda mais.

- Vamos sair daqui? Podemos jantar em um lugar que eu sei que você vai adorar...