Uma pitada de ciúmes

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Capitulo 6 | Dean

Parei o carro em frente à residência dos Simmons por volta das sete da noite. Toquei a campainha e em seguida Nana a governanta da família veio me receber!

- Boa noite senhor Lautner! - falou sorridente.

- Boa noite.

- Como o senhor tem passado (?) entre por favor! - fez um gesto de boas vindas. Dei dois passos e parei enquanto ela fechava a porta.

- Estou bem obrigado! - era uma mulher bastante agradável. - E como a senhora tem passado?

- Bem obrigado. - disse enrubescendo.

Meneei um sorriso, acho que ela ficou encabulada. Eu provocava aquela reação nas mulheres, mais não me sentia envaidecido por isso.

- A casa é sua fique a vontade. - Chegamos à ampla sala e ela me indicou o sofá.

- Sente-se por favor, deseja algo?

- Não se incomode, estou bem!

- Claro. Vou avisar que o senhor chegou...

Nesse minuto ouvimos uma voz da escada.

- Não precisa se incomodar Nana, eu já estou aqui! - era Samuel.

- Nesse caso irei ver como está a menina Melany. - olhou pra mim - Com licença senhor Lautner.

- Claro.

Ela passou por Samuel e subiu as escadas. Ele se aproximou e me levantei para cumprimentá-lo.

- Seja bem vindo meu rapaz! - disse me dando um abraço e dois tapinhas nas costas.

- Obrigada.

- Venha, vamos para a biblioteca beber alguma coisa, acabei de vir do quarto de Melany e logo ela se juntará a nós.

Segui-o para a biblioteca, onde me serviu uma dose de whisky.

- Como foi a reunião com o pessoal de Dubai? - perguntou sentando-se em uma poltrona.

- Foi muito boa, mal posso esperar para abrirmos de uma vez essa nova filial. - falei com empolgação, sentei a sua frente.

- Muito bom saber disso. Esse projeto requer muito dinheiro e não podemos dar um passo em falso.

- E não daremos, estamos bem adiantados... - uma batida na porta me interrompe.

- Entre! - respondeu Samuel.

Era uma das empregadas.

- Telefone para o senhor Simmons!

- Obrigado Lúcia, atenderei em meu escritório.

- Com sua licença senhor. - se retirou.

- Vou atender esse telefonema e já volto! - disse ao levantar - Sirva-se de outra dose e fique á vontade! Não demoro.

- Não se preocupe. - levantei e quando ele saiu voltei a sentar. Poucos minutos depois alguém bateu na porta.

Fui abrir e lá estava Melany.

Ela fitava o chão. Levantou a cabeça lentamente e foi subindo aos poucos. Sua minuciosa avaliação me fez sentir um arrepio. Quando finalmente seus olhos encontraram os meus, percebi que prendeu a respiração, tive quase certeza que era a primeira vez que me via.

Estava linda em um vestido verde que realçava o cinza de seus olhos. Eles eram grandes e bonitos, tinham um brilho encantador e puramente virginal. A boca perfeitamente desenhada e farta estava entreaberta e logo me fez imaginar como seria beijá-la, o nariz era fino e as maçãs do rosto delicadas. O cabelo estava preso mais já sabia como eram, já os tinha visto soltos.

A Gêmea Errada - O destino nos separou (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora