Melany e Luíza são gêmeas idênticas, completamente iguais na aparência, mas com personalidades totalmente diferentes.
Se aproveitando dessa incrível semelhança física, as irmãs tem o hábito comum de trocar de lugar, assim uma pode se passar pela ou...
Ela se voltou ficando de frente pra mim. Em silencio, ela parece olhar para um fantasma, seus olhos denunciando toda a confusão que se passava em sua cabeça. E diante dos meus olhos, os dela se fecharam e ela desmoronou lentamente.
- Luíza! – digo ao mesmo tempo em que avançava em sua direção e a amparava para que não caísse. – Peguei você florzinha... – murmurei.
Me abaixo com ela em meus braços. Checo sua pulsação. – Você vai ficar bem. - Penso aliviado.
Fitei seu rosto, nada havia mudado, nem sequer um fio do sedoso cabelo. Pelo contrário, ela estava ainda mais linda que da ultima vez que a vi.
Afastei uma mecha do cabelo que cobria sua bochecha e admirei seu rosto por mais um segundo. O nariz estava vermelho, os olhos estavam inchados e uma última lágrima insistiu em cair.
Talvez aquele fosse o mais perto que eu chegaria dela até que ela recobrasse os sentidos e me afastasse de sua vida, quem sabe, definitivamente. – Isso faz meu sangue gelar nas veias.
Por fim, ergo-a em meus braços e sigo para os portões de saída. – Em minha cabeça passavam mil coisas, mas o que mais me deixava surpreso era essa vontade de parar o tempo e ficar com ela junto á mim pra sempre.
Mas agora ela estava fora do meu alcance. – penso olhando para sua aliança de casamento.
Continuei andando até sairmos do cemitério. Vou direto para seu carro e ignoro o meu estacionado logo atrás. Depois eu voltaria para buscá-lo, minha prioridade agora era com a minha Liz. – Quero dizer... Com a Liz.
Coloco-a no banco do carona e me abaixo do lado de fora para olhá-la mais um minuto. Liz não estava em perigo então eu não precisava levá-la para casa naquele mesmo segundo ou as pressas. Além do mais eu queria ficar perto dela só mais um pouco. Eu sentia tanta falta dela, da sua alegria e do tempo que costumávamos passar juntos. – sorri. – Quando passávamos um tempo juntos, era a melhor coisa do mundo.
Seguro sua mão nas minhas. Toco sua aliança e não nego que aquilo me deixa com tanto ciúmes. Agora ela era casada e não havia nada que eu pudesse fazer com relação á isso.
Olho para sua barriga, que ainda não denunciava seu estado. Imaginei sua barriga crescendo e ela ficando ainda mais linda com as novas curvas que seu corpo ganharia. – sorri emocionado. – Eu já te amo pequenino... assim como amo sua mãe.
-Mel... – a ouvi murmurar inconsciente. – Não...
Toquei seu rosto, estava frio.
- Não... – disse abrindo os olhos de repente.
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