A Gêmea Errada - O destino nos separou (PAUSADO)

Uma surpresa para o Dean

Capítulo 35 | Dean

Dean

Acordei e Luíza estava dormindo em meu peito, sua respiração era serena. Olhei em meu relógio de pulso e só tinha se passado uma hora desde que ela havia dormido.

Eu nunca conseguiria transmitir em palavras para outra pessoa o que eu sentia por dentro cada vez que olhava para Luíza. Esse sentimento é algo tão fora do imaginável que só entrando dentro de mim para sabe - lo.

Queria tocar o rosto dela, mas tive medo que ela acordasse. Por mim eu ficaria ali, velando seu sono por horas a dentro e não me sentiria cansado. Seus traços delicados, a curva perfeita de seus lábios, as maçãs do rosto naturalmente rosadas, tudo nela era lindo e encantador.

Sorrir comigo mesmo, toda essa emoção era nova pra mim. Eu que nunca havia me apaixonado antes, agora estava perdidamente apaixonado e entregue à essa menina... minha menina.

- Eu te amo... Luíza! - sussurrei.

Seus olhos se abriram lentamente, ao me ver, ela sorrir.

- Oi...

- Oi...

- Dormi demais? - pisca um pouco.

- Não, só o bastante para descansar. - beijo sua testa.

- Que bela companhia eu sou...

- A melhor que já tive!

- Mentiroso! - sorrir e se aconchega ainda mais em mim. - Você está tão quentinho... Vou ficar aqui pra sempre!

- Por mim tudo bem! - envolvo seu corpo.

- Por que não me acordou. - levantou o rosto pra mim.

- Você estava cansada. Nadar, comer e chorar não é uma boa combinação. - sorri de lado.

- Vai por mim! É uma péssima combinação. - desviou o olhar.

- Você está bem?

- Uhum... Estou. - senti ela suspirar, sua cabeça em meu peito e seu braço esquerdo me abraçando.

- O que quer fazer pelo resto do dia?

- Não sei... podemos ficar aqui abraçadinhos.

- Ou podemos dar uma volta na ilha, o que acha?

Ela se senta na cama e me encara.

- Estava falando sério quando disse que não faria nada de antes? Você sabe... - cerra os lábios.

- Sim, Luíza! - digo me levantando.

Sento na cama de costas para ela, estalei os dedos aguardando alguma réplica, mas ela se manteve em silêncio esperando que eu continuasse a falar. Me virei de lado e a encarei.

- Creio que estava me comportando de uma maneira errada com você, não me dei conta que estava te provocando com todas aquelas carícias.

- Mas eu deixei... eu permiti.

- Se continuarmos assim, dá próxima vez eu não conseguirei parar. - me voltei para ela e peguei sua mão. - Não é assim que eu quero que as coisas aconteçam.

- Mas como você disse... eu serei sua esposa. O que tem de mais se acontecer antes?

- Não vai acontecer antes, falei que não vai voltar a acontecer e não irá!
Luíza desviou o olhar e assentiu com a cabeça.

Por fora eu estava neutro e decido, mas por dentro eu me contorcia em negação. Mesmo assim, aquilo era o certo a se fazer.

- Vem?! - puxei levemente sua mão.