Melany e Luíza são gêmeas idênticas, completamente iguais na aparência, mas com personalidades totalmente diferentes.
Se aproveitando dessa incrível semelhança física, as irmãs tem o hábito comum de trocar de lugar, assim uma pode se passar pela ou...
- Seja bem-vinda, meu amor. – Dean abre a porta do apartamento para mim.
- Obrigado. – sorri. - Não avisou a dona Dulce, que voltaríamos hoje? – perguntei, visto que ele não tocara a campainha.
- Não, e aproveitei para dar folga a ela. – diz orgulhoso de si.
- Aposto que ela não te perdoará. – beijo-o ao passar.
- Aposto que ela superará. – brincou.
- Não entendo por que você fez is... – não conseguir terminar de falar no instante em que pus os olhos no enorme arranjo de flores sobre a mesa do hall de entrada.
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- Oh, meu Deus! – chocada, cobri a boca com as mãos.
Ele fecha a porta atrás de si. Busco seu rosto e vejo que sorria. Meus olhos se enchem de lágrimas. Me jogo em seus braços enlaçando sua cintura feito uma criança que acabava de ganhar o melhor dos presentes.
- Muito obrigada! – ri alto. – Eu amei!
Volto para o enorme arranjo sobre a mesa.
- Elas são tão lin... – minha voz falha outra vez quando algo me chama atenção. – Mas o que...
Vou para sala em passos lentos sem conseguir acreditar no que via diante de mim. Todo o cômodo estava repleto delas. Havia arranjos de rosas vermelhas por todos os lados. Em cima do aparador, da mesinha de centro, sobre a mesa de jantar, ao pé da escada, no bar e várias outras no chão, para onde eu olhasse tinha um enorme arranjo de flores. Minha casa havia se transformado num lindo jardim.
- Não acredito... – murmurei em êxtase.
Dean me abraça. Encosto a cabeça em seu ombro, sem conseguir desviar os olhos de toda aquela surpresa.
- Queria que soubesse o quanto estou feliz por você ter voltado para casa. – sussurrou junto ao meu ouvido.
Girei ficando de frente para ele. Pouso as mãos em seu peito, e posso sentir seu coração bater ritmado. – Era tão bom senti-lo assim, próximo e entregue. – Dean alisa minhas costas e isso me fez pensar em como nos encaixávamos perfeitamente bem nos braços um do outro.
- Eu te amo, Luíza. – beija o topo da minha cabeça. – Te amo tanto.
Eu sabia disso, eu sentia e via esse amor cada vez que ele me olhava. Em cada sorriso que dava e mesmo que ele não me falasse, eu saberia através do toque de suas mãos. Do simples roçar de dedos ao longo do braço, ao cravar de unhas na minha pele quando fazíamos amor.