Capítulo Extra

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Gente!! 100K de visualizações! Que emoção!!

Em comemoração aos 100K de visualizações, eu resolvi escrever um capítulo extra, contando o primeiro dia de Claire no mundo apocalíptico.

Ah, e feliz ano novo!!! (O 100K chegou bem no 1 de janeiro)

O professor de história estava fazendo todos dormirem. Ele fala da revolução que teve a anos atrás. Quando nos separamos do resto do mundo para impedir guerras.

A hora da saída já está quase chegando e eu balanço as pernas, animada. Estou morrendo de fome. Quero logo pegar minha irmã e encontrar Niall para podermos ir para casa juntos.

O sinal tocou e eu peguei minha mochila. Sai correndo da sala, junto a um monte de gente. Descemos as escadas e quando chegamos à porta dupla, onde pretendia passar para me encontrar com Niall e Bia do lado de fora, acabamos sendo impedidos pelo diretor, que bloqueia a porta.

Está o maior falatório, mas consigo ouvi-lo dizer para irmos ao pátio. Como as poucas pessoas que ouviram, eu me viro e começo a caminhar para o pátio procuro Niall e Bia entre a multidão, mas não os vejo. Em alguns segundos, todos já estão arrastando os pés para o pátio.

— O que está acontecendo? — ouço alguém dizer.

— Acho que aconteceu alguma coisa do lado de fora.

— Eu vi na internet que aconteceu um ataque Argentino no Brasil.

Esses comentários começaram a me assustar. Será que o Brasil iria passar por algum tipo de guerra? Será que minha família está bem?

Meu coração se aperta só de pensar que aconteceu alguma coisa com eles.

Quando chegamos no pátio, todos se espalham e dividam-se em grupos de amigos. E eu encontro Niall. Ele está com Bia.

Vou até eles.

— O que está acontecendo? — pergunto.

— Ninguém sabe — responde Niall. — Mas parece que alguns professores estão bem assustados.

Ele aponta com a cabeça para trás de mim. Eu olho sobre o ombro e vejo os professores suando, agitados e olhando no celular, como se estivessem vendo uma notícia muito ruim.

— Que estranho — falo, voltando a olhar para eles. — Você está com o seu celular aí?

— Não — ele responde.

— Eu estou com medo — fala Bia.

— Fica calma, não deve ser uma coisa muito séria — eu tentei mentir.

Estou com medo também, mas tento não demonstrar. Seja o que for que esteja acontecendo, não deve ser nada bom.

Por Bia ser do fundamental, os professores acharam melhor separar o fundamental do ensino médio. Chamaram todos os alunos do fundamental para a quadra no último andar.

— Eu não quero ir — ela fala, quase chorando.

Ela tem 14 anos, mas está parecendo uma criança agora. Ela está realmente com muito medo.

— Está tudo bem — tento acalma-lá. — Você ficará segura.

Ela engole o seco e então caminha até os professores do fundamental.

O tempo se passava. Estamos aqui faz mais de meia hora. Eu e Niall tentamos ficar calmos, mas não dava certo. Eu vi algumas pessoas tentando ligar para os pais, mas sem sucesso. Eu consigo ouvir meu próprio coração batendo.

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