Sinistra

Agradecimentos e Próximos Livros

Olá, olá.

Ainda sem ar por causa do capítulo final?

Sei que tem muita gente querendo me matar, mas vou compensar vocês com um texto lindo.

Primeiramente, gostaria de dizer que estou escrevendo isso enquanto estou morrendo de raiva da minha irmã por ter roubado o cabo do meu carregador.

Mas dane-se, vocês não precisavam saber disso, só quis compartilhar com vocês.

Então, segundamente, leiam esse trecho que vos deixo abaixo (nunca usei "vos" na minha vida, não sei nem se to usando certo):

"Tranco a porta e coloco minha roupa em cima da tampa da privada. Me dispo e antes de entrar no boxe ouço mãos batendo na porta, barulhos esquisitos vindo de fora e vejo a porta mexendo, como se tivesse milhares deles lá fora. Mas não tem. É só minha imaginação. Fecho os olhos e os abro. O barulho parou, a porta parou de se mexer, tudo voltou ao normal. Ando lentamente até o boxe e ligo o chuveiro. Gosto de tomar banho, fico pensando na minha vida passada, mas hoje só consigo pensar no meu aniversário de 18 anos... Não sei se fico feliz por estar completando mais um ano na minha vida ou se fico triste por agora ter que trabalhar... Sim, estamos no meio de um apocalipse zumbi, mas isso não significa que não temos que trabalhar, todos que tem 18 vão ajudar a pegar comida e resgatar sobreviventes. Na verdade, da para escolher se você quer fazer isso ou outra coisa. Mas já me decidi. Vou ser Sinistra.
Acabo de me enxugar e desligo o chuveiro para deixar mais água quente para os outros... "

Acreditem ou não, mas isso já foi Sinistra. Eu escrevi com uns 12 anos. Já sei a história de trás para frente.

Aí você me pergunta "GABBS O QUE TÁ ACONTECENDO?"

Então, para começar, eu quando criança, amava jogar jogos de zumbis (Resident Evil em específico). Aí eu fui tendo ideias e ideias. Um dia (aí meu Deus, eu nunca contei isso pra ninguém, que vergonha) eu estava assistindo "Os Simpsons". Um episódio que a Marge escreve um romance. Eu vi ali uma maneira de expressar minhas ideias. Escrevi uns cinco capítulos bostas de uma história muito ruim de uma menina com câncer (isso foi antes de culpa é das estrelas). E tipo, eu tinha uns dez anos na época, então me dê um desconto.

Não satisfeito, eu escrevi uma outra história, essa era cópia de Harry Potter. Eu amo muito HP e quando fui escrever, tentei parecer o mais longe possível dele, mas não deu. Foram 16 capítulos, não ficaram tão ruins, mas é totalmente cópia de Harry Potter, se eu postasse um trecho aqui, eu iria ser linchado de tantos Potterheads virem me xingar e me denunciar por plágio.

Então, veio o dia que eu li Divergente. Li dois capítulos e já tive trilhões de ideias.

No primeiro capitulo já se nota, a tirolesa. Na Claire, se veem traços da Tris, que eu me inspirei um pouco nela para fazer a Claire, como o fato de se culpar. Esse fato é o maior fato e mais evidente fato de Claire, pois é retirado de mim e Tris. Eu me culpo por tudo o que acontece, igual a Claire.

O Adam morreu acertado por um pedaço de ferro e ela se culpou. Eu fiz ela se culpar, pois eu também me culparia.

Mas enfim, vamos continuar com o foco. Escrevi 32 capítulos mal-feitos, com poucos detalhes e muitos erros de português.

E aquilo ficou lá mofando. Eu até comecei a escrever o segundo, mas parei na metade. O que me deu uma raiva, é que eu tinha feito o segundo com várias coisas legais, aí chegou o filme do Insurgente e estragou tudo, pois parece que o diretor pegou todas as minhas ideias, e agora eu estou lascado para fazer o próximo livro sem parecer cópia de Insurgente.