4° Capítulo

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Fui directo ao meu quarto e antes que eu fecha-se a porta, senti uma mão tocar na minha que estava fechando a porta e delicadamente fez com que eu abri-se para dar passagem a aquele homem magnífico que é meu motorista. Eu não tentei resitir, apenas deixei que meu corpo obedecesse cada comando dele.

Felipe entrou no meu quarto, fechou a porta e sem desviar o olhar de mim, procurou o lugar da chave na porta com a sua mão e girou-a uma vez para certificar-se de que ninguém iria incomodar.

Ele puxou-me em sua direção e fez com que nossos corpos ficassem bem colados, de certeza que ele conseguia ouvir os fortes batimentos do meu coração acelerado assim como eu conseguia ouvir os dele. Não demorou nada para eu sentir aquelas mãos passando nas minhas coxas, me carregando e claro que eu obedeci cada comando, enrolei minhas pernas em sua cintura e ele encostou-me na parede sem desviar o olhar dele do meu.

- O que você tem que me deixa louco? - E aproximou seu lábios nos meus.

Meus lábios automaticamente deram passagem para sua língua encontrar a minha e pude sentir sua ereção entre as minhas pernas. Lipe continua me beijando enquanto suas mãos, de um jeito delicado, ficam passeando pelo meu corpo.

- Eu te desejo todos dias, todas noites, te quero como nunca quis nenhuma outra. - A sua voz estava roca e sem fôlego.

Ele foi baixando o beijo, indo ao meu pescoço, em direção à um dos meus seios e com as mãos, levanta minha blusa e desaperta meu sutiã (que por acaso tem o fecho à frente) expondo meus seios redondos e possuídos de tesão.
Quando ele ia tomar um dos meus seios com a boca, ouvimos umas leves batidas na minha porta.

- Srta Emma, tens visita na sala. - Era a Dna Ana.

- Quem é? - Falei com a voz ofegante.

- É o Jackson, traze-lo para aqui? - De imediato Lipe largou-me e pude sentir um pouco da agressividade dele quando meus pés tocaram bruscamente no chão.

- Não! Não precisa, eu vou já para aí. Cinco minutos.

- Está bem.

Felipe esperou uns segundo, depois destrancou a porta e saiu sem olhar pra mim. Eu não podia sair correndo atrás dele mas era o que eu mais queria, por mim o Jackson poderia se transformar em pó lá na sala de tanto esperar, mas não é a educação que os meus pais me deram. Então resolvi ir á sala de estar e atender o Jackson.

- Heey! - Falei com a cara mais simpáctica do universo.

- Olá, como estás? - E deu-me dois beijinhos na bochecha.

- Bem, bem e tú? O que te trás aqui e à essa hora?

- Estou bem, vim te ver. Saudades e como a montanha não vai á maomé, a maomé vai á montanha. - Wau, ele inverteu o ditado.

- Pois... Então, aceita um lanchinho no quintal?

- Com todo prazer.

Eu pedi à dna Ana que preparasse um lanche gostoso no quintal e depois nós fomos para lá. Há muito tempo que eu não sentava com o Jackson e estava-lo evitar de todas as formas, achei melhor hoje dar uma trégua e tirar o fim da tarde para ele.
Ficamos um bom tempo conversando e lembrando dos momentos divertidos que passamos juntos, e em nenhum momento falamos da noite em que meu motorista me tirou bruscamente do seu quarto, achei esse gesto muito legau da parte dele.

Depois de muitas conversas jogadas fora, muitas piadas e recordações malucas, Jackson disse que tinha um encontro com os seus amigos e tinha que ir, e que depois eles iam ao clube e gostaria de me encontrar lá. Eu não me importei muito, acompanhei-o até a entrada onde estava seu carro e despedi-me dele. Mas mal que eu virei em direção á casa, tomei um susto... Felipe estava na porta de entrada olhando fixamente para mim, como se ele quisesse transmitir algo e estava me dando medo!
Mas disfarcei e caminhei em direção a porta, quando eu ia abrir Lipe segurou minha mão.

Meu MotoristaOnde histórias criam vida. Descubra agora