Meu Motorista

Ciúmes

•●FELIPE●•

Acordei assustado, pois eu tinha uma secção de fotos, ja estava atrasado, fiz a minha higiene matinal e saí voando do apartamento da Emma e pelo caminho escrevi uma mensagem explicando o porquê do meu sumiço. Coitadinha, nunca acorda e me encontra na cama, mas isso vai acabar, o mais breve possível.

Cheguei no estúdio mais rápido do que eu pensava, o fotográfo ficou cantando no meu ouvido desde a garagem até o momento em que eu fechei a porta do meu camarim na cara dele e lá dentro ainda estava a minha maquiadora, que também não me poupou...

- Felipe, desde quando você atrasa?

- Desde que eu voltei com o amor da minha vida.

- Amor? Você tem um amor da sua vida?

- Dois é que não.

- Hêhê, a sua roupa está alí na poltorona e vê se veste rápido.

- Sim Sra.

Entrei no banheiro para vestir, afinal hoje vamos fotografar para uma marca de biquinis de praia e eu não ia ficar nú em frente a uma mulher que não seja a minha futura esposa, futura mãe dos meus filhos e netos... Bom, já estou viajando muito, terminei de me arrumar e lembrei que esqueci o ropão lá fora, mas não tem problema, afinal ela vai me ver assim na hora de fotografar.
Quando saí para levar o ropão e sentar para que ela me maquilha-se, observei atentamente nas bochechas coradas da minha maquilhadora.

- Está tudo bem? - Pergunto enquanto visto o meu ropão rapidamente, estava na cara que ela está encantada com o meu volume de baixo.

- Eh... Sim, mas... - E ela se aproxima, me imede de colocar o outro braço do ropão e me uxa contra o seu corpo, fazendo colar nossos corpos - O que acha de eu te fazer relaxar um pouco,também faz bem para a pele.

Eu estava parvo com o que acabava de ouvir, nós somos muito chegados sim, contamos piadas e somos abertos um com o outro, mas... Ela está me seduzindo?!

- Posso ficar lá fora esperando vocês ficarem satisfeitos ou eu posso presenciar o clima de sexo que há nesse lugar?

Ouço uma voz magoada que de imediato me faz olhar para a porta. Emma, ela estava alí, com uma cara que eu não sabia definir, magoada e nervosa, não me deu tempo de me explicar, ela saiu apressada de lá. Eu tive que vestir o ropão no corredor enquanto tentava alcançar ela que estava indo para a garagem.

- Emma... Meu amor, espera... - Terminei de amarrar o ropão e corri para segurar seu braço antes que ela destrancasse seu carro.

- Não quero ouvir, me solta! - Eu não obedeci, agarrei-a com um pouco mais de força e encostei-a na parede da garagem.

- Emma, olha pra mim. - Mas parece que eu disse "olha para o chão" - Emma, por favor, meu amor... Olha para mim e me respode, você acha mesmo que eu te trairia? Emma olha pra mim! - Ordenei e rapidamente ela fitou os meus olhos com os seus que estavam combertos de lágrimas, prontas para escorrerem naquele rosto macio.

- O que você quer? Porquê não vai terminar seu filme erótico com aquela... Aquela mulher?!

- Emma por favor, me entenda...

- Entender? ENTENDER?? Ela estava te tirando o roupão e você estava gostando, eu vi! Ninguém me contou.

- Ela é a minha maquiadora, eu nunca lhe dei essas itimidades, e eu estava vestindo o roupão quando ela aproximou. - Emma pareceia não escutar nada do que eu falava e tentava sair da gaiola que eu fiz, mas era inútil porque é claro que eu não ia deixar - Emma... Por favor...

- Eu quero ir para minha casa.

- Emma, eu não vou te deixar ir assim. - E tento beija-la mas ela é teimosa, esconde os lábios entre os dentes e vira a cara - E podes crer que eu não tenho problemas em perder esse contracto em troca da sua compreensão.

Peguei nos braços dela e coloquei nas suas costas, Emma ofegou e eu logo me aproveitei para invadir sua boca com a minha língua e explora-la...

- Sr Felipe, será que podemos trabalhar? - Meu fotográfo tinha que estragar o clima.

Sem largar a Emma, olho pra ela que por acaso estava com os olhos fechados, tentando recuperar sua respiração.

- Eu so vou se prometeres que estamos bem, caso contrário, ignoro a presença de alguém á mais e continuo o que eu estava fazendo. - Falei no ouvido da Emma e pude notar seu corpo acender, seus pelos arrepiarem e a sua respiração parada - Então, o que me dizes?

- Você é louco! - Ela fala baixinho com os dentes serrados.

- Isso é um sim ou um não? - E tento beija-la de novo, mas ela tenta me empurrar mesmo com as mãos presas em minha, nas suas costas.

- É um sim, está bem?! Agora saí... - Cheirei o pescoço dela, so para provoca-la e larguei-a lentamente.

- Até mais logo meu amor. - E dei um selinho forçado nela, eu sei que ela adorou.