No Momento Certo

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•●FELIPE●•


No fim da noite, finalmenfe livre para mimar a minha amada. Encomendei um buquê de rosas vermelhas e fui entregar pessoalmente, mas antes que tocasse a campainha, vi que a porta estava encostada e ouvi Emma gritando. Soltei o buquê, abri a porta rapidamente e vi um homem no sofá em cima da Emma, fui em direção ao desgraçado e puxei-o para o chão, Emma escorregou e caiu no chão, eu fui directo olhar se ela estava bem e ela respondeu baixinho que sim. Nada mais me preocupava, antes que o homem levantasse, fiquei em cima dele e soquei-o na cara repetidamente.

- Lipe... Para!

Emma gritava eu não conseguia me controlar, socava com mais força, minha vontade era de esmagar aquele homem. Senti dois homens me tirando dali e pude notar o corredor do prédio lotado de pessoas que estavam observando tudo que estava acontecendo, Emma ainda estava sentada no chão, no canto da sala, eu fiz força para aqueles homens me largarem e fui directo para o chão, onde estava a minha amada.

- Você está bem? Esse imundo te fez algo mais? - Emma so fez sinal negativo e continuava a chorar e soluçar, eu abracei-a. - Graças à Deus, fico um pouco aliviado.

Pude ver os senhores carregando o homem e eu levantei para ver a cara do desgraçado, mas Emma me puxou com força fazendo eu voltar a sentar no chão.

- Jackson... É o Jackson, ele está drogado. - Emma fala entre soluços.

- Eu vou matar esse drogado de merda. - Quanfo levantei para esmagar o focinho daquele imbecíl, ouço a voz da minha amada implorando para não tocar mais nele, fechei os olhos e suspirei para tentar me acalmar.

- Deixa ele... Está muito mal, nunca o tinha visto assim.

- Não sei como você pode deixar esse imbecíl ir embora, ele tentou te... Meu amor, vamos meter a queicha, todos aqui viram.

- Ninguém viu além de você, o que eles viram foi um homem batendo no outro que por acaso está drogado e uma mulher chorando no chão.

- Mas podes denuncia-lo, eu vi!

- Sim, eu sei, deixa Jacskon se recuperar e depois...

- Filha! - Ouço a voz da mãe da Emma que logo em seguida vem correndo abraça-la. Eu me afasto paradar mais espaço as duas e ouço uma voz que vinha de trás.

- Obrigado, ja soube de tudo. - Era o pai da Emma.

- Mas como vocês souberam? - Eu estava surpreso com a rapides da notícia.

- O porteiro tem meu contacto, não achaste que eu ia deixar o meu único tesouro morar sosinha e fora dos meus olhos, pois não?

- Na verdade achei, mas me enganei. Então...

- Então eu sei de tudo, quando entras e sais, tudo! - O pai da Emma fala com um tom meio desconfiador.

- Estou vendo que sim.

Não demorou muito para os vizinhos serem retirados com a polícia e o delegado Daniel Rocha interromper a nossa conversa. Ele colheu o depoimento da Emma e de seguida o meu, também acalmou à todos dizendo que seus colegas encontraram o Jackson perdido e ferido pelos corredores e levaram-no para a cela, depois eles se foram.

Mas os pais da Emma não queriam ir embora, principalmente a mãe, e lá ficaram mais um pouco até os dois ficarem convensidos de que está tudo bem e que ja podem ir. Os pais da Emma despediram com a promessa de estar aqui amanhã nas primeiras horas, se fôr possível porque eles continuam os mesmos ocupados de sempre.
Acompanhei os pais dela até a porta de entrada e depois tranquei a porta para certificar-me que nada mais vai acontecer por hoje.

- Emma, acho melhor ires descansar. - Eu pude ouvir o forte suspiro dela e o corpo relaxando. Não quero nem imaginar o que seria se eu não chegasse naquele momento. - Vem, você precisa descansar.

Carreguei-a em meus braços até o banheiro, fechei a tampa da pia e pousei Emma nela. Enchi a banheira de àgua morna, adicionei alguns sais de banhos e o sabonete líquido de morango. Emma levantou-se para tirar a roupa e eu ajudei-a, ela estava com um ar triste, parecia que lhe custava aguentar o peso do seu próprio corpo, segurei suas mãos para ajuda-la a entrar na banheira e pude ver seu corpo relaxar mais ainda quando ela finalmente tocou o chão da banheira e jogou lentamente a cabeça para atrás. Peguei na esponja de banho e comecei a passar devagar pelo seu corpo, Emma não parecia estar assustada, pelo contrário, estava com uma cara diferente, muito séria, raramente abria os olhos e aquilo estava me assustando.

Terminei o banho e sequei-a com a toalha enorme que estava no banheiro. Em fim Emma resolve deixar seus olhos abertos e caminha até seu closet e enquanto ela escolhia seu pijama, eu arrumava a cama para ela dormir. Quando ela deitou em sua cama, cobri-a e depositei um beijo em sua testa.

- Dorme bem meu amor. - E fui caminhando até a porta, eu ia dormir em outro quarto até que...

- Lipe... Fica, porfavor. - Emma cochichou e eu ouvi muito bem e não disse nada, apenas voltei, tirei minha camisa e calça, deitei do seu lado e abracei-a como se nunca mais quisesse solta-la, fiquei fazendo cafuné até que senti sua respiração calma, Emma finalmente caiu no sono e em seguida eu também.

Meu MotoristaOnde histórias criam vida. Descubra agora