Capítulo 1

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Nota da autora

Toda vez que houver algum aviso importante para dar a vocês, postarei as notas no início do capítulo porque muitas vezes passo informações importantes (como agora) e muita gente não lê, daí tenho de ficar recebendo cobranças de algo que já havia avisado antes.

People! Farei uma viagem de ano novo e ficarei sem internet até o dia 11 de janeiro, por isso, a próxima atualização acontecerá somente no dia 12/01! Se você não acompanha Garota S e/ou Chain Reaction, deixo aqui meus desejos de uma virada espetacular! Que 2016 venha ainda mais especial que 2015 e espero ter todas vocês junto de mim e minhas histórias. Obrigada por um 2015 ótimo!

Boa leitura!

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A universidade de Utah não é uma das melhores do mundo, mas ainda assim é reconhecida por personalidades importantes terem se formado lá, como Nolan Bushnell, que meu pai ainda venera por ter criado o Atari, representando a juventude de muitas pessoas de sua geração, e Edwin Catmull, presidente da Pixar e Walt Disney.

Quando eu mencionei para meus pais que havia recebido a carta de aceitação para estudar em Salt Lake City, eles ficaram surpresos, por acharem que minha iniciativa de três anos atrás – a de vir para Miami por livre e espontânea vontade – me faria decidir por uma universidade aqui na Flórida ou em qualquer lugar do mundo que não fosse lá. Além disso, os dois sempre tentaram me inclinar para o ramo imobiliário, para que eu pudesse tocar o negócio deles, que não dava pouco dinheiro, principalmente por se tratar de imóveis de luxo; mas eu tinha um dever comigo mesma. Disse, então, que poderia pensar em voltar para Miami depois do término do curso, a U – se diz "you" – não é tão ruim e pode até ser bem melhor do que as opções que eu teria em Miami.

Dessa maneira, convenci os dois que ficaria bem voltando para Salt Lake City, principalmente porque Naomi estaria lá para cuidar de mim. Agora, com 24, ela sabia mais sobre responsabilidade e já não estava na fase de rebeldia, mesmo ainda tendo calorosas discussões com nosso pai. Garantiu que ficaria de olho em mim e me daria alguns bicos na loja dela – que cresceu, saindo de um quiosque no centro da cidade para duas lojas físicas e uma online que atende o país inteiro – para que eu ganhe experiência com negócios e a lidar com clientes.


- Universidade de Utah, aqui estamos! – Jace, meu ainda cunhado, anunciou no banco do motorista.

Naomi havia pedido para ele ir me buscar, porque estava ocupada demais com o despache dos pedidos online. Além disso, Jace, com o negócio de construção que tinha com seu pai, podia se dar o luxo de sair quando quisesse – ou precisasse – pegando a responsabilidade de vir me buscar, porque eu tinha mais malas do que minhas duas mãos conseguiam carregar.

Ignorei sua animação, como se ele fosse o aluno e não eu. Abri o espelho que eu carregava dentro de minha bolsa e verifiquei se minha maquiagem estava perfeita. Meus cabelos, escuros, era a única coisa que eu me esforcei em não mudar. Gostava deles e, por ter a descendência oriental, não tinha problemas com a qualidade, podendo ter o luxo de molhá-lo e em seguida vê-lo liso e brilhante. Por outro lado, os óculos de grau haviam sido substituídos pelas lentes de contato e algumas gordurinhas localizadas foram eliminadas, junto com meu estilo desleixado. Minhas colegas de Miami me ensinaram também a manter minhas sobrancelhas sempre bem aparadas. Uma boa sobrancelha mostra uma boa expressão; principalmente quando queremos afastar as más impressões.

- Você tem certeza que não quer que eu te acompanhe até lá? – Jace me perguntou, quando fechei a porta do carro. Ele havia se adiantado para tirar minhas malas do porta-malas e as colocou na calçada. Havia muitos pais e alunos entrando. Hoje era o dia, afinal, um novo início para vários de nós.

Love Me RightOnde histórias criam vida. Descubra agora