Capítulo 9

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Nota da autora

A sumida voltou! E com nota no início da atualização (sim, é uma att, não um aviso, ufa!)

Sei que estranharam a falta de atualização repentina; estava em viagem desde dezembro até agora, e infelizmente minha família me proibiu de levar o notebook 😢

Mas sem mimimi, gostaria de dar um feliz ano novo (um pouquinho atrasado, hahaha) para todos vocês e agradecer a companhia que me fizeram desde o início da história! Este ano, prometi a mim mesma que serei uma autora muito mais dedicada! 2017 será um ano maravilhoso! 😘❤️

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Durante muito tempo ao decorrer da semana e do dia de hoje, me perguntei se Augusto planejou algo além do plano-tosco-e-ridículo que ele havia inventado assistindo algum filme adolescente; como Jessica havia dito, era claro que ele poderia fazer algo, mas até então, nenhuma de nós duas sabíamos o que era.

A mansão que rolaria a festa era, de fato, uma mansão.

Com uma entrada decorada com as cores da U e um enorme cartaz parabenizando os time de vôlei da universidade, parecia até que nós estávamos no dia 4 de julho. Estava só faltando os fogos de artifício.

Como combinado, eu não falaria com ninguém do grupo de Augusto. O vi logo na entrada, bebendo com um grupo de amigos – que não era o que o acompanhava nas reuniões – e então Jessica logo em seguida, sozinha, mas acompanhada de um cara que nunca havia visto.

- Bay! – a voz de Isla soou um pouco longe de mim, mas decidi não ignorá-la. Hoje, excepcionalmente, eu seria uma amiga muito legal.

- Oi! – abri um sorriso.

- Ainda bem que você está aqui. – ela murmurou pesadamente. – Cada vez que compareço a uma festa dessas, vejo que não faço parte desse pessoal.

- Bem, você precisa se enturmar. – a puxo para onde os barris com as bebidas estavam localizadas. – E sua personalidade não deixará você fazer isso se estiver sóbria. – encho um copo de cerveja e ofereço para ela, que faz uma careta, mas acaba aceitando a bebida. – Saúde. – brindo meu copo com o dela e engolimos o conteúdo.

Foi questão de segundos para o local estar abarrotado. Pessoas e mais pessoas dançando, conversando, gritando, se pegando e procurando um lugar para fumar o baseado. O fato da mansão não estar localizada dentro das dependências da universidade, não havia autoridade que pudesse abolir o álcool. E ninguém contaria que havia diversas drogas aqui dentro.

- Eu preciso muito ir ao banheiro! – Isla gritou ao meu ouvido e concordei com ela, achando o momento perfeito para procurar Nikki, que deveria estar fazendo seu papel em descobrir informações importantes sobre Augusto.

- Estou de olho em você. – Daniel, um dos capangas de Augusto, sussurrou em meu ouvido, passando a mão pela minha cintura quando me ultrapassou para ir na direção que eu vinha.

Mandei-lhe um olhar de que quem deveria fazer bem o serviço era ele e o liderzinho que ele seguia. Vi seu olhar desviar do meu e, antes de sair do meu campo de visão, um pequeno sorriso maroto tomar conta de seus lábios. Eu desviaria sem me preocupar, se não visse Augusto logo ao fundo, tirando sua mão direita do bolso e entregando algumas notas de U$100 para um cara que eu nunca havia visto.

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