Boa Leitura.
- Dimitri? - chamei sua atenção enquanto tirava as minhas botas.
- Oi, Rose. - ele respondeu desviando a vista do seu exemplar surrado de faroeste.
- Sabe, eu estive pensando... - disse deixando um quê de suspense no ar para que ele se interessasse pela conversa, mas a sua atenção ainda estava voltando para a leitura. Mesmo assim, continuei. - Faz muito tempo desde que lutamos contra os Strigoi, né?
- Sim, querida. - Querida? Ele nunca havia me chamado de querida. Isso devia estar em algum diálogo do livro e agora ele estava recitando.
Me aproximei dele e levantei o seu queixo para que ele pudesse olhar para mim.
- Faz muito tempo desde que lutamos contra Strigoi, né? - repeti a pergunta.
- Realmente faz muito tempo. - agora sim eu tinha a sua atenção voltada para mim.
- Como eu disse outrora, estive pensando. Poderíamos ir caçar-los.
- Caçar? - ele arqueou uma sobrancelha, dei de ombros. - Vamos sair pela Rússia caçando Strigoi?
- Bem, é muito mais divertido quando vamos atrás deles, e não o contrário. - disse na defensiva.
- Sem chance, Rosemarie. - ele colocou o seu exemplar de lado e se levantou indo em direção à cama. - Não vamos fazer isso, por mais que sejamos bons não foi para isso que viemos aqui.
- Por quê não? Como você mesmo disse, somos bons. - dei um ênfase ao falar. - Bons não, somos os melhores Guardiões. Podemos muito bem fazer isso.
- Roza. - ele me puxou para que eu me sentasse na cama também. - primeira coisa: abaixe o seu ego, existem por aí vários outros guardiões muito melhores do que nós. E segundo: não vamos caçar Strigoi e ponto.
- Mas não vamos correr nenhum risco. - continuei a insistir. - Eu sei uns lugares aqui que tem vários Strigoi, e com o meu conhecimento sobre os lugares e a nossa técnica podemos muito bem acabar com aqueles demônios sugadores de sangue.
- A Lissa também é uma sugadora de sangue. - foi apenas o que ele respondeu me fazendo rir.
- Sim, bem. Mas ela não tira vidas e não é um demônio. Está mais para Anjinho Mal. Se é que me entende. - pisquei para ele. - Recapitulando... vamos fazer isso, pelo amor do bom Deus? Faz tanto tempo que não sei o que é arrancar a cabeça deles. Preciso gastar as minhas energias.
- Bom, sobre isso... - disse Dimitri com um brilho intenso nos olhos e um sorriso de lado. - Você pode gastar as suas energias de diversas formas comigo.
- É, isso eu posso fazer. - disse me aproximando dele.
Não havia como não ceder à Dimitri, ele tinha total poder sobre mim. Só que esse assunto ainda não acabou!
Por ora me entreguei ao momento.
Dimitri começou a deixar trilhas de beijos por todo o meu corpo enquanto tateava a parede para poder apagar a luz.~*~*~
_____________________________________
Olá camaradas. Estão gostando? E o que acharam deste capítulo?
Será se o Dimitri vai ceder ao pedido da Rose, para irem caçar Strigoi?
Não esqueçam de dar estrelinhas.
E amanhã saí a segunda parte deste capítulo.Beijos!!
14/01/2016
___________________________________
N/A
Desculpem o atraso, pois o meu celular estava com defeito.
Aí vai a continuação do capítulo 2.Hoje acordei sentindo falta de algo, me sentindo incompleta. Foi aí que o meu cérebro me avisou: Lissa. É de Lissa que você está sentindo falta.
Já fazia uma semana que eu e Dimitri estávamos na Rússia, e a nossa estadia iria se prolongar um tempinho à mais. Eu sabia quanto tempo ele passou afastado da sua família; então sugeri que ficássemos aqui pelo menos um mês. Mas confesso que com o coração dividido. Metade dele queria estar agora na Pensilvânia ao lado de Lissa. E a outra metade quer estar aqui com Dimitri e a sua família. Mas desta vez decidi agir com o coração, porque se eu me desse o luxo de agir com a razão eu estaria fazendo o meu serviço de Guardiã agora mesmo.
Dimitri ainda estava dormindo, levantei devagar da cama tentando ao máximo não fazer quaisquer barulho que pudesse acordá-ló.
Sair do nosso quarto e desci às escadas, iria pedir o telefone da Viktória emprestado para telefonar pra Lissa. É, ainda não tenho um aparelho celular. Eu sou mais atrasada em termos de tecnologia do que às pessoas da era vitoriana.Viktória estava tomando café junto com suas irmãs.
- Sente-se connosco, Rose. - pediu Sonya. - Tome café.
- Na verdade. - disse. - Eu vim pedir o seu celular emprestado Viktória, queria falar com a Lissa.
- Ah, sim. Claro. - respondeu Viktória tirando o aparelho do bolso e me entregando. - Pode usar a vontade.
- Muito obrigada. - agradeci. - e tenham um bom dia, Belikova's.
Saí apressada da pequena casa e fui para as ruas de Baia. Disquei o número da Lissa que eu havia decorado à tempos; e então chamou, chamou, chamou e caiu na caixa-postal.
Tentei novamente e no quarto toque ela atendeu.
- Alô? - disse ela do outro lado da linha e com a voz embargada.
- Hey, Lissa. É a Rose.
- Rose, oh céus. O que houve? Eu estava dormindo por isso não atendi na primeira vez.
Ah, claro. Havia me esquecido do fuso horário. Típico!
- Droga, Lissa. Foi mal. Eu havia me esquecido da diferença de horário. Só liguei para saber como você estava e dizer que estou morrendo de saudade.
- Não tem problema. A princípio fiquei assustada com chamada à essa hora. E também estou com saudades. Volte logo.
- Não vejo a hora. - suspirei ao aparelho. - E como estão as coisas por aí?
- Bem, você sabe. Problemas, dramas, questões à resolver. Mas fora o de sempre, está tudo bem. Eu acho.