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Os dois ficaram ali deitados por algum tempo, namoravam e sorriam.
Havia sido um dia especial, muito especial para dizer a verdade.
Quando já estavam percebendo que a maré subia, Alfonso e Annie se vestiram, mas antes de ir embora, Alfonso ligou a lanterna e de mãos dadas com ela foi entrando ainda mais naquela caverna.


Anahí: Não é só aquela parte seu esconderijo, príncipe?



Alfonso sorriu: Não. A parte mais bonita, - ele parou de andar e até de falar e olhou para ela – bem, era a parte mais bonita, por que agora irei sempre me lembrar da gente ali na entrada e assim vou sempre considerar aquela parte a mais bonita.



Anahí corou: Príncipe! – Ela deu um selinho nele e sorriu. – Eu também sempre vou me lembrar desse dia bonito.



Alfonso: Vem, já estamos chegando.



Andaram mais um pouco e então Anahí viu uma claridade estranha. Alfonso desligou a lanterna e deixou Anahí passar na sua frente, abraçando-a por trás. Ele deu um cheirinho no pescoço dela, fazendo-a sorrir, mas quando viu por que aquela claridade era incomum, prendeu a respiração.

Poncho só lhe proporcionava momentos bons, momentos únicos.  


Alfonso beijou o rosto dela: Gostou do meu esconderijo, cariño?



Anahí: E tão... é tão... – ela não tinha palavras para poder dizer – não tenho nem palavras, príncipe. – Ela virou e olhou ele. – Obrigada, só posso te agradecer por me mostrar esse lugar perfeito, por ter me proporcionado um dia perfeito!



Alfonso sorriu: Meu esconderijo, seu esconderijo.



Anahí negou e beijou os lábios dele: Nosso esconderijo!



Olhos de anjo, foi a primeira vez que ele viu, olhos de um anjo, ao olhar Anahí. E sorriu, ao perceber que ela era sua anja. O seu amor!



Anahí andou um pouco insegura e sentiu a água molhar seus pés, ela sorriu encantada. Mesmo que a água estivesse fria, ela não se importou, ela se agachou e pegou um pouquinho da água e viu como ela era cristalina.



Anahí: A água é tão clarinha, príncipe. Aqui é um sonho.



Alfonso: Gostou?



Anahí: Eu amei.



Alfonso fez ela levantar: Amanha voltamos, mas acho que é melhor a gente ir embora. Estou com medo de a maré subir depressa.



Anahí sorriu: Tudo bem.



Alfonso pegou Annie no colo e ligou a lanterna. Ela pegou a lanterna e ficou iluminando o caminho. Logo estavam fora da caverna. Subiram novamente as pedras e com muito cuidado eles já estavam de volta a praia.

Maio - Segunda FaseOnde histórias criam vida. Descubra agora