017 - parte IV

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Maite e Ian estavam na casa de Ian. Ele estava extremamente preocupado com a namorada. Havia algum tempo que ela estava diferente e isso estava o preocupado.

Maite: Ian, poderia dar um tempo? Pelo amor de Deus.

Ian: Não! - Ele suspirou. - Você está estranha, se você não me disser o que está acontecendo, eu vou ser obrigado a procurar pelos meus meios.

Maite: Não! - Ela começou a chorar. - Eu ainda não posso dizer.

Ian pegou as mãos dela: O que? - Ele beijou as mãos dela. - Diga-me, meu amor, você sabe que entre nós não há segredos.

Maite: Lembra que antes de você decidir ser só meu, de sermos namorados, sempre dávamos um jeito de estarmos juntos.

Ian: É claro! - Ele beijou novamente as mãos dela. - Desculpe ter feito você esperar tanto.- Ele encheu as mãos dela de beijo. - Sempre vou me arrepender de não ter ficado com você antes. Sempre foi você, e só você.

Maite fechou os olhos, e se aproximou dele, colocando a cabeça no peito do namorado e chorando sem parar. Ian ficou sem entender, mas a acolheu em seus braços, permitindo que ela chorasse o tanto que pudesse, até se acalmar. E isso durou minutos a fio. Ian via Maite chorar de soluçar, sem saber o por que, sem saber o que fazer.

Ele ficou bastante preocupado, mas não a interrompeu, apenas deixou que Maite chorasse.
Quando ela se acalmou, ele deitou na cama, trazendo-a para bem perto dele. Beijando sua cabeça e esperando o momento dela.

Maite: Ian, você me ama?

Ian: Mais do que eu posso dizer!

Maite sentou na cama e o encarou: Eu não tenho certeza, mas penso que eu estou... gravida!

Ian piscou três vezes e sentou na cama, se aproximou de Mai e limpou a lágrima que escorria ainda em seu rosto. Beijou seus olhos e depois que a viu completamente calma, ele levantou, saiu do quarto deixando uma Maite sem saber o que fazer, sem saber onde ele havia ido. E se tivesse a abandonado? E se ele não tivesse gostado? E se ele não quisesse ela e o bebê?
Ian voltou para o quarto, e viu Maite encolhida na cama, chorosa, sem saber o que fazer.

Ian: O que foi?

Maite: Você não quer esse bebê, não é?

Ian: Maite!

Maite: Não Ian, eu sei que não estava em seus planos, e...

Ian: MAITE!

Maite parou de falar e olhou para Ian.



Ian sentou na cama: Maite Perroni, você aceita ser a Sra. Somerhalder?

Maite arregalou os olhos ao ver o anel dentro de uma caixinha de veludo: O... o que?

Ian sorriu: Você não poderia me dar uma notícia melhor do que essa, Mai. Eu estava há algum tempo tentando achar uma maneira para pedir você para casar-se comigo. Não é por causa do nosso filho, não é por nenhuma outra circunstância. Eu a amo, e burro como sou, passei tempo demais temendo ser feliz! Hoje eu sou feliz, e espero fazê-la feliz também. Você aceitar ser a Sra. Somerhalder, Maite?

Maite: SIM, é claro que eu aceito!

___

Anahí abriu a porta do apartamento pensativa, sua decisão completamente tomada, mas ainda não sabia como daria aquela notícia. Tirou os sapatos por ali mesmo, no corredor antes de entrar na sala, sua bolsa ela jogou no chão, e as chaves em cima da bolsa. Tudo tão automático que nem reparou que Lola não havia ido recepcioná-la como ela sempre faz.


Entrando na sala, levou um susto quando Alfonso a agarrou pela cintura. Ele a encheu de beijos no rosto, fazendo com que os pensamentos dela se dissipassem, dando lugar apenas para ele. Para aqueles beijos, aqueles braços.


Anahí: Que susto, Príncipe!

Alfonso beijando o rosto dela: Por que demorou tanto?

Anahí: Fui ao aquário e acabei perdendo as horas, Maite chegou?

Alfonso: Passou aqui, pegou umas coisas e foi para casa do Ian. Ela está bem?

Anahí: Não sei, ela não se abriu comigo. - Ela suspirou. - Vou tomar um banho e depois preparo algo para gente comer. Vai dormir aqui comigo, não vai?

Alfonso acariciou o rosto dela: É o que você quer?

Anahí: Sim, é o que eu mais quero. - Ela ficou na ponta dos pés, e deu um beijinho na ponta do nariz dele. - Vai ficar, não vai?

Alfonso sorriu: Vou sim! Nós precisamos conversar.

Anahí: Alguma coisa aconteceu?

Alfonso: Nada demais, pode ir tomar seu banho.

Anahí: Não demoro!

Anahí saiu da sala e foi direto para o banheiro, tomando um banho rápido para que pudesse aproveitar completamente a noite. Assim aconteceu, de banho tomado, Annie fez algo para os dois jantarem e depois sentaram na sala, comendo até estarem completamente satisfeitos.
Agora, estavam deitados na cama, assistindo a um filme que passava na TV, enquanto namoravam um pouquinho.

Alfonso: Amor...

Anahí não ouviu ele chamar, apenas deitou por cima do corpo dele, dando vários beijos em seu rosto. Alfonso apertou a cintura dela por baixo da blusa fina que ela usava, subindo a blusa dela. Ele só estava de short, e Anahí adorava estar assim tão perto dele.

Anahí: Eu o amo tanto, Príncipe!

Alfonso sorriu: Eu também amo você demais.

Anahí: Eu preciso que você confie em mim, você confia?

Alfonso: É claro que sim! - Ele a viu sentar. - O que foi?

Anahí: Nada! Só quero reafirmar o meu amor por você.


Anahí ia beijar Alfonso, mas parou no caminho.

Alfonso: O que foi?

Anahí: Você tinha que me contar algo, o que é?

Alfonso: Não importa agora.

Anahí: Anda Príncipe, fala.

Alfonso suspirou: Eu vou precisar viajar.

Anahí: Quantos dias?

Alfonso: Dois, três, no máximo quatro dias.

Anahí: Hm, tudo bem. Vai me ligar todos os dias não vai? Não quero ficar com tantas saudades assim.

Alfonso sorriu: É claro! - Ela voltou a deitar por cima dele.

Anahí sorriu e ficou olhando Alfonso. Ela o amava tanto, como poderia ter tanto amor assim por uma pessoa. Se reencontraram havia tão pouco tempo, mas parecia que nunca haviam saído um da vida do outro.

Alfonso acariciou o rosto dela e ela beijou a mão dele.


Alfonso: Agora, pode beijar o seu namorado que já não aguenta ficar tão perto sem poder te dar uns beijinhos. - Ele fez bico, segurando o rosto dela e logo depois atacando-a de beijos.


Anahí riu, permitindo que ele a beijasse. Anahí o amava, e no fundo sabia que precisava dele ao seu lado. Ela sabia que nada poderia mudar o que ele sentia por ela. Nada mudaria o que eles tinham, e o que eles teriam. Nem aquela doença impediria que ela vivesse aquele amor. Não, não iria.

Maio - Segunda FaseOnde histórias criam vida. Descubra agora